23 junho 2012

A História do Planeta Maldek - Parte 4




EXPERIMENTO COM ENERGIA VRIL 

Cerca de três horas depois, Andart voltou sorrindo para nossa tenda. Contou-me que Marduk estava hesitando bastante em prosseguir com o plano de enviar a energia Vril de reserva da Terra a Maldec dali a uns dois dias. Andart disse que fizera o possível para encorajar Marduk a continuar conforme o plano, pois ele (Andart) pessoalmente não acreditava que o plano funcionaria, e um malogro humilharia um pouco Marduk e os governantes Quains de Maldec. 

Creiam-me, Andart não pensou por um momento que seu incentivo conduziria à subsequente tragédia. Andart deixou Marduk ainda ponderando o fato de que levaria vários anos para Maldec (deslocando-se constantemente na órbita solar) atingir novamente a melhor posição (em relação à Grande Pirâmide) para receber a energia vril de reserva pertencente à Terra. Quando observamos os anciãos de Maldec chegarem no local das Grandes Pirâmides e vimos suas varas Vril pessoais sendo descarregadas e levadas à tenda de Marduk, soubemos que Marduk decidira-se a prosseguir com o plano. 


Perguntei a Andart: Acha que dará certo, ou será um fracasso? Espero que funcione, você não? Andart disse então: 

Doy, não sei se terá êxito ou não, e realmente não me importo com o que vai acontecer. Estou apreensivo com o facto de que nós, de nossa raça, talvez tenhamos proporcionado uma arma física que nosso el, Baal, poderia usar para atacar e ferir outro el. Ora essa, que os deuses lutem se quiserem, mas deixem a nós humanos, fora disso. 

Quando passei a considerar o que Andart dissera, uma onda de náusea tomou conta de mim. 

Andart e eu visitamos meu pai na véspera do grande acontecimento. 

Ficou contente de nos ver e muito feliz por termos nos tornado companheiros. Meu pai também estava nervoso com o que estava a ponto de acontecer no dia seguinte. Nossa visita o confortou, afastando até certo ponto sua mente da possibilidade de que ele poderia ter negligenciado algo durante as incontáveis inspeções das pirâmides ordenadas por Marduk e conduzidas por ele e seus colegas. Disse-nos várias vezes: 

“Os gracianos dizem que tudo está em ordem com as estruturas, e eu não consigo imaginar o que mais fazer. 

Andart e eu estávamos à margem oriental do Nilo juntamente com vários gracianos, que planejavam partir rumo a Miradol mais tarde naquele dia. 

Um jovem piloto graciano de carros aéreos nos perguntou o que nós, maldequianos, estávamos fazendo com as pirâmides do outro lado do rio. Perguntou se era um tipo de cerimônia espiritual. Andart respondeu: Pode-se dizer que sim, mas de um tipo que, tenho certeza, você não entenderá. 

Ele acabara de completar sua frase quando um pilar de fogo arremessou-se em direção ao céu a partir do ápice da Grande Pirâmide. 

Tudo era silêncio, e o pilar de fogo era bonito de se contemplar; Eu estava exultante e fiquei repetindo: Funciona, funciona! Minha alegria terminou quando o solo em baixo de nossos pés começou a tremer violentamente. Víamos as pessoas fugindo das pirâmides; algumas saltaram no rio. O ar estava impregnado do cheiro de enxofre queimando. Então, surgiu um grande clarão de luz ofuscante no céu. Andart e eu caímos de joelhos tremendo. Nós dois queríamos morrer e acabar com a tristeza existente nos profundos recessos de nossos espíritos. Os gracianos tentaram nos auxiliar e confortar, mas estavam totalmente confusos em relação ao que tinha acontecido. 

DEPOIS DA EXPLOSÃO 

A confusão dos gracianos durou pouco, pois seus telepatas ficaram sabendo, a partir de uma fonte, que Maldec explodira. Durante alguns minutos, os gracianos ficaram mais apreensivos com o fato de que uma de suas estruturas periféricas (hoje chamada pirâmide de Meidum) estava desmoronando. Ficaram perambulando em círculos, gritando números uns aos outros e aos céus. Acabaram por voltar sua atenção a nós, maldequianos, que rolávamos pelo chão, gemendo.

Uma médica graciana veio até nós, tocou-nos as testas com um diapasão, e nós desmaiamos. Nosso sono estava repleto de visões e sons horríveis. 

Várias horas depois, despertamos numa clareira na parte central do continente por vocês chamado África. Os gracianos contaram-nos novamente o que acontecera a Maldec e nos informaram que eles haviam rapidamente saído da área do planalto de Gizé porque os krates estavam matando todos em quem punham os olhos. Disseram-nos que tinham aterrissado neste lugar para tomar fôlego e decidir o que fazer a seguir. Tinham resolvido descansar por algum tempo e então voar para Miradol para se reunir à sua gente. Pensei em minha mãe e irmã que estavam em Maldec quando o planeta se espatifou. Também pensei em meu pai e cheguei até mesmo a imaginar o que fora feito de Marduk. 

A única coisa que Andart disse foi: Não se desespere e chore, Doy. Se começar a chorar, chorará até morrer. Fiquei sabendo depois que meu pai foi um dos que tomaram veneno depois de descobrir que Maldec já não existia, e Marduk explodiu em pedaços microscópicos assim como o planeta no qual anteriormente viviam as pessoas que o imaginavam um deus infalível.

Ao amanhecer do dia seguinte reunirmo-nos a nossos benfeitores gracianos e voamos com eles para Miradol. Nossa nave foi telepaticamente alertada para o fato de que o krates estavam matando todo mundo na cidade. Andart pediu para ser levado a Miradol, na esperança de que com sua autoridade real ele conseguisse parar a matança. O chefe dos gracianos, de nome Baxer-Tolrn, respondeu: Príncipe Andart, sei que você é bem-intencionado, mas minha resposta a seu pedido é não. Diga-me uma coisa, vocês, maldequianos, algum dia vão parar com essas idéias malucas‘? 

Baxer-Tolrn concordou em secretamente nos deixar perto do palácio do sumo governante maldequiano, Her-Rood. Os homens gracianos não nos dirigiram nenhuma palavra de despedida, mas uma de suas mulheres beijou Andart na bochecha e me deu um abraço caloroso. 

CAOS NA PROPRIEDADE DE HER-ROOD 

Demoramos três horas para chegar aos portões da propriedade de Her-Rood. Os guardas krates do portão pediram-nos que esperássemos na casa da guarda. Ofereceram-nos bebidas alcoólicas fortes, que nós aceitamos.

Vários minutos depois, um pequeno carro aéreo aterrissou ao lado da casa da guarda. Dele saltou um oficial krate que, ao entrar no edifício, saudou Andart e nos pediu que o seguíssemos, entrando no carro aéreo. Levou-nos ao palácio central. Quando deixamos o krate, ele estava tremendo e chorando. Voltei-me para consolá-lo quando Andart me tocou no ombro, dizendo: Você não pode ajudá-lo, Doy. Se um de seus camaradas não o matar, acabando com seu sofrimento, logo ele esgotará toda sua essência psíquica, morrendo de qualquer maneira. 

Havia milhares de pessoas sentadas e perambulando pelo palácio de Her-Rood. Algumas dessas pessoas estavam chorando até morrer e outras , ignorando as lamentações, continuavam a rir e galhofar. De quando em quando, víamos krates tirar a vida de um amigo ou camarada. Corpos humanos cobriram os gramados e os saguões. Pisamos ou caminhamos em cima de vários cadáveres para chegar à sala de reuniões central do palácio. Na sala esperamos com outras pessoas cujos sapatos estavam, como os nossos, cobertos de sangue. Um oficial krate nos reconheceu e veio para o nosso lado. Sussurrou-nos para segui-lo. Seguindo-o, passamos por uma porta e entramos num saguão sem corpos. Afinal chegamos a um cômodo no qual estavam sentados vários krates de alta patente e o próprio Her-Rood.

Her-Rood estava bêbado e falava de maneira incoerente. Tentava convencer todos os presentes que Maldec não explodira. O general krate de patente mais elevada da sala se chamava Hantbo-Crob. Veio até nós e disse: Príncipe Andart, devido à ausência do príncipe Sant e à condição óbvia do Governador Her-Rood, nós, do conselho militar solicitamos que você assuma como sumo governante da Terra. Andart pensou por um momento e então começou a rir. Disse então: Um graciano perguntou-me recentemente se nós, maldequianos, algum dia pararíamos de propor idéias malucas. Acho que não, senhor. Acho que não. O que acontecerá quando Her-Rood ficar sóbrio ou Sant aparecer‘? O que gostaria que eu fizesse, mata-se-os‘? O general krate imediatamente replicou: Mandarei matá-los a seu comando. Precisamos que alguém com sangue real assuma o comando agora. 

Andart disse então: Sou a pessoa de mais alta linhagem entre todos aqui. Atuarei como regente temporário de Her-Rood até que ele possa assumir de novo o controle. Se lhe derem qualquer tipo de tóxico ou o ferirem de qualquer forma, crucificarei todos os que participarem de tais ações. Vocês, generais, não estão pensando com clareza. Vocês precisarão de todos os três que temos sangue real para estabelecer qualquer tipo de ordem normal. O general ergueu-se, fez uma saudação e disse: Comande-nos, príncipe Andart. 

Continua na 5º parte e Final,

sobre: O Comando do Príncipe Andart, A Política Maldequiana para os Seres de outros Mundos, Senhora Cre’ator visita Doy, A Tempestade.  

Este texto é parte do livro Conexões ET - Através de Olhos Alienigenas. Wesley H. Bateman, Telepata da Federação.


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