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13 novembro 2012

A Missão Portugal foi Concluida!


Foram 33 dias de trabalho e tarefas executadas com a mais sublime doação de Amor Incondicional por todos os Trabalhadores da Luz. E hoje, podem comemorar no seu silêncio interior, ouvindo a canção que brota no mais íntimo do seu ser... da sua alma radiante de alegria!

No momento em que tocou a balada da meia-noite, no céu as duas Mães Divinas uniram suas mãos, corações e mentes e selaram a unidade de Portugal e Brasil. Kwan Yin representou o Brasil e a Mãe Maria, Portugal. No plano etérico já não há mais a separação entre estas duas nações irmãs.

Ao longo do tempo esta união irá se precipitar nos planos inferiores até alcançar a manifestação física. Em sua descida um vórtice é criado para a entrada do Cristo Cósmico. A energia deste divino Ser alcançará primeiramente os corações dos 144 mil Servidores que vieram na missão de ancorar o Cristo Pessoal no plano físico.

As chamas irão flamejar intensamente a partir deste momento. Um pequeno latejar na cabeça. Um zumbido de turbina nas têmporas. Sentir a cabeça “rodopiar” internamente. Uma pressão “de ar” nos ouvidos. Pequenos flashes no campo visual. Para uns será possível sentir uma irradiação muito forte no chackra coronário. Para outros um pulsar profundo... quase um soluço no coração.

Estes sintomas estarão ocorrendo com mais frequência conforme as energias vão se expandindo em ondas concêntricas ao longo da superfície do planeta... como aconteceu com as ondas de luz dos Deuses e Deusas de cada alma peregrina no terceiro Portal de Luz.

Em poucas semanas, o Manto de Luz Crística cobrirá toda a Terra, despertando todos os Focos de Luz dispersos no mundo inteiro.

A partir de hoje até o dia 12/12, a Grande Invocação deve continuar a ser entoada. O poder da Palavra Falada é um ensinamento que esteve oculto da Humanidade por milênios devido ao mau uso que se fez disto nos tempos finais da Atlântida. A permissão que foi concedida para todos nós deve ser direcionada sempre no Bem, Verdade e Beleza.

A Grande Invocação é uma oração para toda a Humanidade e vem sendo entoada há décadas. A manifestação das palavras contidas nesta mensagem começa a se precipitar em nosso mundo atual. E a missão de Cristo é realizar o Plano Divino nesta nova Era que se inicia.


A vinda dele Deixou de ser uma promessa e hoje começa a ser cumprida!


Paz na Terra,




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01 julho 2012

Brasil - “Pátria do Evangelho”

Divaldo, Deus te abençoe. É tão difícil entender que no Brasil, sendo a “Pátria do Evangelho”, ainda existam tantas pessoas que não amam o próximo. Por quê? 

Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas Brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torna-los-iam mais desventurados.

Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los. 

Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os Franceses? Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como conseqüência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia. Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na Psicosfera da França buscando vingança. Começa o século XIX e é programada a chegada de Allan Kardec. O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das Academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.


São Luis, o guia espiritual da França , cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo de paz e de todos.

Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação. E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros. Não confiam no Brasil, porque são “de lá”. Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram. Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz.

Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado Brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois chama-se os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa. 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros. Com exceção de Portugal, Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão. Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África... Certa feita, recebi um telefonema de uma cidade asiática. 

Tratava-se de uma consulesa do Brasil que me dizia o seguinte: Eu estou no outro lado do mundo, sou Espírita, tenho três filhos rapazes um de 10, um de 14 e outro de 18 anos. Tenho-lhes ensinado o Espiritismo, mas o meu filho mais velho está na Universidade e me faz perguntas muito embaraçosas; aqui eu não tenho acesso a maiores instruções. Queria convidá-lo a vir aqui dar umas aulas de Espiritismo ao meu filho. Você viria?” 

Eu respondi-lhe: Sim, senhora, com a condição de conseguir-se espaço para eu falar em auditório publico sobre o Espiritismo:  O marido era o representante dos negócios do Brasil no país. Se a senhora aceitar a condição, ficaria alguns dias para debater com os seus meninos. Como não falo Inglês, seu filho será o meu intérprete. E assim, fiz a longa viagem de 36 horas com escalas e lá, naturalmente, ela me disse: “Mas, Divaldo, onde vamos ter esse encontro?” 

Eu lhe respondi: Tive uma entrevista com o Baghavan Swami Sai Baba, e sei que essa é uma cidade em que há um grande movimento Babista e, se a senhora conseguir um grupo Sai Baba eu me prontifico a fazer uma conferência ali”. 

Encontramos o representante de Sai Baba para a Ásia e ele ficou muito feliz porque Swami havia-me recebido. Ele reuniu mil pessoas para que eu falasse sobre o Espiritismo. Fiquei até com pena dele! 

E pensei: “Vou arrastar toda a turma de Sai Baba para o Sr. Allan Kardec” (risos...) Então, fiz a palestra, falei sobre Allan Kardec, sobre as comunicações, ele ficou tão sensibilizado, que me perguntou se eu teria coragem de ir a Cingapura para fazer a mesma coisa. 

Eu lhe respondi: O senhor mandando-me até Cingapura eu irei para falar sobre o Espiritismo. Fui a Cingapura e fiz uma viagem pela Ásia e, onde havia Brasileiros, lá estavam eles... 

A missão do Brasil, “Pátria do Evangelho e Coração do Mundo” não é a de sermos todos ricos, maravilhosamente ricos; é a de sermos maravilhosamente espiritualizados, sem nenhum demérito para os outros países, que são todos amados por Deus e por Jesus em igualdade de condição. Aqui entra o nacionalismo, para ver se a gente ama um pouquinho mais este país que está a passar uma fase de grande desprestígio. Deus só tem ajudado no Tênis! Que Ele tenha compaixão de nós e nos ajude também no Futebol e noutra coisa qualquer! (risos...) 

Nós somos as cartas vivas do Evangelho. Jesus escreveu em nossa alma a Sua mensagem. Onde quer que vamos, que brilhe a nossa luz; mas, para que ela brilhe, é necessário que a acendamos, e o combustível dessa luz é a fraternidade. Assim, todos saberão que estamos ligados a Ele, graças à presença dos bons Espíritos, que aqui estão conosco, e sempre se encontram a qualquer hora. Como disse Kardec, com muita propriedade, todos têm seu Guia espiritual que os inspira; dessa forma, todos são médiuns, estão sintonizados com esses.

Concluirei com uma pequena narrativa, sobre um homem que era muito ignorante, muito modesto, muito pobre. Todo dia ele entrava na igreja, próximo ao horário de fechar as portas; ajoelhava-se diante do altar-mor, ficava dois minutos e saía. O sacerdote, que cuidava da igreja, ficou muito intrigado, e achou que ele estava observando algo para furtar ou para roubar,passando a ficar mais vigilante. Mas, ele chegava, ajoelhava-se, dobrava-se, balbuciava algo e ia-se embora. Um dia, o sacerdote não suportou mais e perguntou:

“O que é que você vem fazer aqui, um miserável como é? Por que não vem à missa? Só vem na hora em que a igreja vai ser fechada?” 

Ele respondeu: “É porque eu sou muito pobre.” O sacerdote continuou: “E por que vai ao altar-mor. Como se atreve?”

Ele respondeu: - “Pois é, quando a igreja vai fechar, eu entro correndo e digo: Jesus, eu estou aqui. Se precisar, é só chamar! E vou embora”. O sacerdote achou aquilo intrigante. 

Anos depois, aquele mendigo adoeceu e foi levado para uma casa de emergência, de caridade. Quando, um dia, a enfermeira foi colocar o seu alimento sobre uma cadeira, ao lado da cama, ele pediu: - “Oh, por favor, não bote aí!” A jovem perguntou: - “Por que não?” 

E o homem respondeu: - “Porque essa cadeira de vez em quando, fica ocupada.” 

Ele deveria estar delirando, a enfermeira pensou, e respeitou-o. Começou a notas que todo dia, um pouco antes das 18 horas, o rosto dele se iluminava! 

Ele sorria e dizia: “Muito obrigado! Muito obrigado!”

Ela achava que era delírio mas, como ele era perfeitamente saudável da mente, num desses dias, quando terminou de agradecer, ela indagou: “Não repare, mas o que você está agradecendo?” 

Ele esclareceu: “É a uma visita que chega todo dia cinco para as seis.” 

Ela continuou: “Que visita é essa?”  

É Jesus. Ele sempre vem e diz-me: - “Olhe, estou aqui. Se precisar de mim é só chamar!...” 

Se precisarmos de Jesus, é só chamarmos! (XIF-2001) Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO.

Entrevistas / Divaldo Pereira Franco: São Gonçalo, RJ: Organizado pela SEJA, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 2002, p. 69-74.

Por Matéria Sublime

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Missão de Portugal e Brasil - 1ª Parte



Psicografias do Centro Espirita de Lisboa, Brasil Líder Espiritual na Era de Aquário.
Mensagens de grande valor, cujo conteúdo, todas elas se referem ao Brasil. São 12 mensagens  emocionantes, grandiosas e profundas mensagens para o mundo. Estas mensagens foram psicografadas em Portugal no centro espírita FRATERNIDADE em Lisboa na década de 80. Este texto postará várias mensagens de grandes personalidades da nação portuguesa.  

Mensagens de : 
Luís de Camões, Vasco da Gama, Fernando Bulhões, Pedro Álvares Cabral, Gago Coutinho (Gualdim Pais), Fernão Lopes, Fernando Pessoa, Isabel de Aragão, António de Oliveira Salazar, Eça de Queirós, D. João de Avis, D. Afonso Henriques 


1ª Mensagem 
Luís de Camões 

Salvé, irmãos!

A Grande Fraternidade de seres luminosos saúda todos os homens de todas as crenças, raças e religiões, de todos os continentes do mundo inteiro! 


Chegou o momento para que uma curta série de mensagens de conteúdo universal possa chegar às vossas mãos e, esperamo-lo, a uma infinidade de pessoas, galvanizadas pela energia que assim se manifesta entre vós. A Palavra, no seu verdadeiro significado, é a manifestação direta, ou melhor, é o instrumento direto, do Poder Divino. Escutai, pois, estas palavras e outras que se lhes seguirão, e permiti que elas façam germinar a Sabedoria no vosso seio, tornando-vos criadores no Serviço de auxílio amoroso a todos os homens. Permiti que elas façam nascer nos vossos corações o Amor e o prazer de ajudar que são as primeiras e principais manifestações do «Cristo em nós, esperança de glória»! Então, deixai vir a Luz que elas transportam, procurai a Sabedoria oculta naquilo que é dito, tentai sentir quão bom e verdadeiro é o que se vos transmite, a fim de que sejam vossas a Fé e a convicção. A convicção é o modo pelo qual sentireis, nas vossas emoções, que aquilo que vos faz mover veio do Alto: de muito longe, mas simultaneamente, de muito perto, porque a maior elevação existe em vós, aguardando para ser despertada. 

Nesta primeira mensagem, que vos chega graças à colaboração de um irmão que como vós pugna por um mundo melhor, queremos incitar-vos a nunca abdicar de servir aos homens. Queremos dizer-vos que o homem verdadeiramente grande é aquele que abraça toda a Humanidade nos seus pensamentos e ações.

Pois ele sabe e sente que todos fazemos parte da mesma unidade, façamos o que fizermos, digamos o que dissermos. Todos são nossos mestres: amigos e inimigos, pensem ou não como nós, sintam ou não o que sentimos, façam ou não como nós desejamos. Com todos podemos aprender a lição da humildade e do aperfeiçoamento porque todos têm algo de positivo a mostrar-nos, e todos podem fornecer-nos ocasião para progredir. É isso que estamos todos a fazer: progredir. O universo progride, as constelações, os sistemas solares, os planetas, os homens ou os anjos, os animais, as plantas e os minerais, tudo progride.

A Lei da Evolução assim o exige, e a Providência, que se mostra na atividade de legiões de seres luminosos que auxiliam o progresso evolutivo de outros seres menos evoluídos, zela para que a qual tenha a sua oportunidade de evoluir e ajudar outros a evoluírem. O santo dos tempos modernos é o homem que sabe manifestar Amor (e o Amor ajuda, move, alimenta toda a Evolução) em todas ocasiões: ele guia o seu automóvel com Amor, aguardando o momento de passar, ou cedendo a vez, ou tolerando com calma e compassivamente os erros dos outros, ou deixando passar um peão; ele sente um prazer que só as consciências tranquilas sentem, quando espera o carro e não empurra nem acotovela ninguém, sabendo que assim irradia energia benéfica ;ele sorri perante a maledicência, e diz sempre: “talvez seja verdade que ele (a) fez isso, é mais caridoso não lhe enviarmos esse pensamento negativo»; ou: «talvez seja verdade, mas eu tenho como certo que ele já fez coisas boas». 

Irmãos, vimos dizer-vos que nos dias que, agora, aqui, neste e noutros países, e mundo, estais perante uma maravilhosa oportunidade de evoluir e servir. Aproximam-se tempos conturbados que servirão para que afirmeis a vossa coragem e o vosso amor. Disso falaremos noutra mensagem. Contudo, queremos dizer-vos que a primeira coisa a aprender, no serviço do Amor, é o valor do pensamento e da Sabedoria. Por isso, deveis vigiar o vosso pensamento e treiná-lo, evitando pensamentos negativos, mas principalmente, cultivando a leitura de bons autores, pensando muito por vós próprios e, sobretudo, pensando naquilo que é belo, positivo, caridoso, construtivo. Vale mais construir uma virtude do que criticar mil defeitos, e vale mais construir um pensamento bom do que combater mil pensamentos maus para os quais não temos alternativa. 

Quem pensa corretamente ama melhor; e quem admirará tal coisa? 

Deus criou o Universo pela força da Sua Mente Infinita, do mesmo modo que os grandes Mestres, como Cristo, criam religiões ou ciências pela força das suas mentes consagradas ao Serviço da Humanidade e inspiradas pelo Divino neles próprios e em toda a parte. Pois bem, irmãos, o pensamento é uma formidável força criadora que nós não sabemos valorizar porque os seus efeitos demoram muito tempo a manifestar-se. Contudo, o Buda e o Cristo, e outros grandes Mestres da Humanidade, têm influenciado, com o seu pensamento, milhares de anos de História e milhares de milhões de homens. E vós? Não podereis influenciar a vossa vida, ou a dos vossos amigos, ou da empresa onde trabalhais, se pensardes corretamente, criativamente, sempre procurando construir? Garantimos-vos que sim. 

A maledicência, a preguiça mental, a crítica, a intolerância ou a esperteza feita para conquistar o nosso mesquinho interesse expandem energia negativa, invocam os seres das trevas são destrutivas; mas o importante é que pensemos bem, que encontremos o lado positivo de todos os seres, para nele pensarmos, expandindo luz, invocando os seres da Luz amorosa, construindo um mundo novo.

Irmãos! Pedimos-vos, mas não tanto que gasteis a vossa energia a lutar contra o mal; então, Bem crescerá até ao ponto de preencher toda vossa vida. Pensai no Bem, e trareis o Bem à Terra; e pensai em Cristo, pois em breve Ele virá à Terra!... 

Saúdo-vos, irmãos, falando por todos aqueles que, mais e menos elevados do que eu, comigo estão na luta pelo Bem.  


Luís de Camões

2ª mensagem

Vasco da Gama 



Sou grato, irmãos, pela possibilidade que me é dada de contactar convosco, a qual confirma grande princípio da Fraternidade de todas as almas e vislumbra o radioso Futuro em que encarnados e desencarnados conviverão livremente. Que a Luz, o Amor e o Poder de Deus e dos Seus maiores representantes se derramem abundantemente sobre vós, inundando o vosso ser, iluminando as vossas mentes, enchendo os vossos corações e arrebatando as vossas vontades. Outrora, os Portugueses tiveram de resolver o problema de encontrar o caminho marítimo para a índia.

Hoje, está perante eles uma empresa ainda maior que é descobrir o caminho espiritual para a verdadeira Luz. Outrora, os portugueses descobriram novos mundos físicos. Nos vossos dias, contudo, é-lhes proposta uma aventura ainda maior que é descobrir os mundos superiores, os mundos supra-físicos de Luz. Esta, irmãos, é uma proposta naturalmente colocada a todos os povos da Terra. Todavia, existe uma razão especial para que a um punhado de almas que já estiveram encarnadas em terras portuguesas tivesse sido sugerida a preparação e a transmissão destas mensagens, e eu vos direi qual é. 

A razão, amados companheiros, é que em Portugal, sim, em Portugal pequenino e apagado no atual concerto das nações, existe um dos principais centros mundiais através dos quais se manifestará uma nova e poderosa expansão de Luz. Existe apenas um pequeno número destes centros na Terra e, contudo, um deles está assente em Portugal! A todos nós que amamos esta nossa Pátria que erguemos e fizemos grande com sangue, suor e lágrimas, esta presente realidade espiritual enche de Alegria. 

Em Portugal, está hoje encarnado um conjunto de almas das mais evoluídas entre os homens, um conjunto de almas que desde há séculos estão consagradas ao Serviço Divino e que, nesta época de viragem do nosso Planeta, baixaram à manifestação física para colaborarem na nova vitória de Cristo. Este grupo de almas, desconhecido e oculto, é o centro através do qual fluirão potentes energias que devem tocar e contagiar um outro conjunto mais alargado de almas encarnadas em Portugal, as quais também já se destacam pela sua nobreza. E este conjunto se expandirá em círculos ainda mais alargados. 

Eis, portanto, porque todos vós sereis chamados. Digo que sereis chamados, mas isso não significa que vos irão bater à porta, dizendo-vos: «segui-nos!». Não, o chamamento devereis senti-lo dentro de vós quando começarem as radiantes boas-novas que se aproximam. Porque, irmãos, eu posso-vos assegurar que em breve, num amanhã muito próximo, se anunciarão luminosas realidades, daquelas que só surgem de milhares em milhares de anos. 

E vós, portugueses, vós sobretudo, que estais já despertos para a causa do espiritualismo, tendes o dever e a responsabilidade de a elas aderir de alma desperta e coração e mente abertas. Por isso, irmãos, vos pedimos que estejais atentos e preparados. Redobrai o vosso esforço, intensificai o vosso Amor e procurai aprender sempre e cada vez mais, para mais facilmente e melhor serdes tocados e vos constituirdes instrumentos da Nova Luz que vem. Deveis amar muito, sim, mas não com um Amor desarrazoado e simplista. 

Reparai que digo «Simplista» e não simples», porque o Amor deve ser simples, mas não simplista. Procurai um Amor que possa ser poderoso e iluminadamente dirigido, porque mesclado com Sabedoria. Buscai, pois, a Sabedoria. Não a vã Sabedoria dos homens, que é «loucura aos olhos de Deus», conforme disse um grande Mestre quando foi São Paulo; mas sim a Sabedoria, a Ciência viva das coisas do Espírito e de Deus. 

Sede ambiciosos nesta busca, erguendo os olhos para horizontes mais amplos e saindo da repetição banal das coisas que já sabeis. Procurai sempre novas perspetivas, novos ensinamentos e mais Luz, a fim de que, quando a grande hora chegar, junteis a vossa pequena Luz Àquele Cujo Ser é Luz. Apressai o vosso caminho para o Alto, desligando-vos dos ilusórios freios da matéria. 

Que estejais preparados para receber a Nova Luz que vem ao Mundo e que Ela penetre profundamente até ao íntimo das Vossas almas; que nestas cresça cada vez mais o apelo que clama «vinde, Senhor Cristo!»: e que possais vir a colaborar conscientemente na Nova Vitória de Cristo, são os votos deste vosso irmão que vos ama. 

Vasco da Gama 
3ª mensagem
Fernando Bulhões 
Queridos Irmãos,
Espiritualistas de Portugal e do Mundo

Sou aquele a quem muitos conheceis Santo António de Lisboa. De facto, numa minhas diversas encarnações, desci ao mundo físico num dia 14 de Agosto, pouco importa em que ano, neste caso, pois os homens discutem esse aspeto, sem se deterem no importante, como frequentemente acontece. Um dia sabereis com mais profundidade a importância que tem o dia 14 de Agosto para Portugal e para o Mundo. Por isso, foi programado meu nascimento para esse dia, não pela minha importância pessoal, que nenhuma era, nem é, mas sim pelo enquadramento da missão que me trazia, da qual poucos hoje terão conhecimento.

No cumprimento dessa missão, viajei por vários países e tive a rara ventura de conviver e servir com esse Grande Ser que na época dava pelo nome de S. Francisco de Assis, hoje um dos mais elevados, sábios e amados Mestres da Hierarquia Oculta que trabalha pelo Progresso do nosso planeta e suas gentes e a quem tenho a honra de continuar a Servir de muito perto. A arte popular e religiosa faz representar a minha imagem com um livro na mão esquerda e com o Menino Jesus sentado sobre esse livro ambos apertados contra o coração. A lenda popular atribui-me dotes casamenteiros.

Quero realçar esses dois pormenores que à maioria das pessoas cultas provocam um esgar de desconfiança, senão mesmo de rejeição. Pois não se está mesmo a ver que vivi doze séculos depois do nascimento do Mestre de Nazaré e que advoguei convictamente o celibato? Devo dizer-lhes, no entanto, que a intuição popular raras vezes, ou mesmo nunca, se engana. Pode é não compreender em toda a extensão e profundidade o significado dos símbolos que a sua clarividência vislumbra. Senão Vêde: Pois é claro que eu trazia, e prezo-me de trazer, o menino Jesus permanentemente no meu peito, brotando do meu coração aberto. Presença Crística em constante crescimento, símbolo do Amor, do Sacrifício e da Mediação. 

Quero que seja bem visível essa presença aos olhos de quem a pode ver, para que todos façam nascer na sua própria Gruta de Belém, que é o seu centro cardíaco, rosa em botão, Graal que desponta, o menino-Cristo, presença divina cm ponte para o Pai, salvação da Humanidade. E é o símbolo do Amor que nos redime e ninguém vai ao Pai senão por ELE. Pois é claro que eu trago comigo um livro maravilhoso sobre o qual se apoia o menino. Ou melhor, o menino e o livro são duas partes de um todo. Se o menino simboliza o Amor, o livro simboliza a Sabedoria, Luz da nossa Alma, uma porta aberta sobre o Reino do Eterno, do Perene, do que está para além dos efeitos e das aparências, Casa do Pai, Reino de Deus, Império das Almas Puras e das Grandes Fraternidades.

É pois o caminho do AMOR-SABEDORIA eu quero mostrar ao Mundo, e os seus símbolos básicos foram bem compreendidos pelo bom Povo-Meu-Irmão!  E essa faceta casamenteira, que terá ela de verdade? Que simbolizará?  O que é o Casamento, meus Irmãos?  Não será o símbolo máximo da União entre os homens? Que maior União se pode conceber ao nível físico? Comunhão da carne, do sangue, do intelecto, da emoção, da dor, do prazer, do trabalho, do repouso, da paternidade, da criação?

Não será a União matrimonial e seus atributos a mais perfeita reprodução, ao nível físico, da Luz do Amor e do Poder, triângulo básico da expressão divina na contraparte inferior? Tomando esta União como base, não poderemos alargá-la em círculos sucessivos até ao infinito? Do ponto de partida União-matrimonial não chegaremos à União omni-abarcante, casamento místico com toda a Criação e com o Criador?

É essa a minha mensagem casamenteira. E se advoguei o celibato naquela minha encarnação e naquela conjuntura, foi porque queria exprimir o Amor Total, por tudo e por todos, e parecia-me ser uma limitação a este, o comprometimento exclusivo de uma vida de casado. Nesse exagero místico confesso que errei e não recomendo tal atitude a ninguém desta época, salvo em raríssimas exceções. É, sem dúvida, mais fácil o caminho do celibato para o místico, mas não eximindo-se às dificuldades que se averbam os pontos mais valiosos. É passando por elas e vencendo-as. Por isso, continuarei a interceder por isso e a ajudar quem a mim se dirija com um pedido de União sincero e amoroso.     

Sêde unidos e amai-vos na Graça de Deus! E caminhai alegremente, rumo ao Amor e à Sabedoria, com os olhos postos nesse outro Cristo que ade vir em breve, para de novo se sentar à mesa com os seus fiéis e arrebanhar a Humanidade para os destinos da Salvação. Preparai-vos todos, interior e exteriormente, para esse grande momento que se aproxima. Através de uma vida correta, uma atividade correta, uma visão correta, um discurso correto, um raciocínio correto, uma decisão correta, uma labuta correta e uma meditação correta, atingireis essa preparação, e, de mãos dadas com o Cristo, transporeis as portas do Reino. Alegria, muita alegria, porque a hora está chegando. 
Fernando de Bulhões  
4ª Mensagem 
Pedro Álvares Cabral 


Irmãos,
É chegada grandes revelações, prelúdio do momento pelo qual a Humanidade tem ansiosamente esperado durante os últimos dois milénios. É preciso que aqueles cujos horizontes pessoais de expressão espiritual se encontram já libertos dos grilhões dos dogmas e do sectarismo sejam a guarda avançada da multidão que e vai formar em redor de um Grande Mestre que em breve se vai revelar ao Mundo. 

Quisera Ele descer com o conhecimento e apoio das Igrejas, mas tal, infelizmente não é possível, já que as pedras vivas andam arredadas de tais edifícios, residindo algumas isoladas na sua desilusão dos coletivos estáticos, e outras no seio de pequenos grupos de livres pensadores, de ocultistas, de espiritualistas em geral. Por isso, foi decidido fazer espalhar as revelações primeiras entre estes grupos e aquelas pessoas. 

A forma deste pequeno País chamado Portugal obedeceu a desígnios altíssimos das Forças Ocultas que velam pela evolução planetária. Para não entrar em pormenores e compartimentações que, por agora, só causariam confusão, dir-lhes-ei somente que essas Forças são geralmente apelidadas de «GRANDE FRATERNIDADE BRANCA». 

A ela pertencem elementos encarnados e desencarnados, desde os mais valiosos estudantes da Sabedoria Universal. A ela pertencem, ou com ela colaboram, embora disso não tenham conhecimento consciente, muitos de vós, Irmãos que me ledes neste momento. 

Os desígnios que presidiram à formação de Portugal, País que geograficamente não tem fronteiras plausíveis, mas que se mantém uno e independente dentro delas há mais tempo do que qualquer outro País europeu, são de ordem transcendente e espiritual. Portugal foi criado para ser o porta-chaves do Quinto Império. Na sua formação, foi determinante a ação dos Templários, Ordem então detentora dos mais preciosos segredos ocultos e instrumento da Grande Fraternidade Branca e da sua Hierarquia, nome que se atribui ao escol de Altos Iniciados, ou Irmãos Maiores, ou Mestres da Sabedoria que a governam. Ao longo da sua História foi palco do desenvolvimento do Grande Plano que presentemente se aproxima do seu ápice espiritual tendo tido a expressão física mais saliente na Época dos Descobrimentos. No período dessa incomparável Epopeia, destaco pelo relevo material e espiritual que contêm, os dois objetivos fulcrais: a abertura da via direta para a Índia e a descoberta do Brasil.

Na primeira, caberia aos Portugueses dar o passo inicial, para depois cederem o lugar aos Britânicos, seus aliados em todos os planos de manifestação, a quem estava destinado o prosseguimento do Plano reservado ao aprofundamento dos laços entre o rico Oriente, e o Ocidente Europeu. Aprendi que em tudo existe uma faceta e um motivo oculto, pelo que, quando digo rico Oriente, refiro-me, não às especiarias, tecidos, pedras preciosas e outros bens materiais, mas à riquíssima tradição e conhecimento espiritual que aí se encerravam desde há milénios e que era necessário que fossem divulgados e absorvidos nesta parte do Mundo. Foi, portanto, dada aos Britânicos a tarefa de trazer a rica tradição do passado Oriental para a projetarem no presente Europeu. 

Coube aos Portugueses a Grande Missão que principia onde termina aquela: a de pegarem no presente Europeu, enriquecido com o passado Oriental, para o projetarem no futuro Brasileiro, centro da circunferência que conterá a Humanidade do Terceiro Milénio, Pátria onde se tornará urna palpável e maravilhosa realidade o Quinto Império, o Império Espiritual. Coube-me a mim, humilde Discípulo, o papel de ser o instrumento que oficializou os dois atos mais significativos da passagem que acabo de descrever, embora pela ordem inversa e com uma distância temporal de quase 500 anos. 

No ano de 1500, encarnado com o nome de Pedro Álvares, Cabral implantei no Brasil o Padrão da Coroa portuguesa, abrindo o Caminho do Futuro. No ano de 1947, encarnado com o nome de Gandhi, negociei o fim do domínio Britânico sobre a India, lido que já estava o Livro do Passado. A Missão material dos Portugueses no Brasil está há muito cumprida. Começa agora uma Missão de um teor infinitamente mais elevado e da qual mal se vislumbram os contornos. É preciso que todos vós, espíritos abertos ao Progresso, e ao Amor, colaboreis em tão maravilhoso Plano. Para tal vos convoco solenemente. Bem hajam! 

Pedro Álvares Cabra

5ª mensagem 

Gualdim Pais 
Gago Coutinho (Gualdim Pais) 


Em nome de Cristo, Mestre, Guia e Pastor de todos nós, em nome da Nova Era que alvorece já nos corações puros e nas mentes iluminadas, em nome da imperecível Fraternidade dos Filhos de Deus, saúdo-vos, irmãos! Ao dirigir-me agora em particular aos espiritualistas de Portugal, seja-me permitido evocar a minha ligação secular à mesma Pátria de que sois filhos. No seu solo terreno encarnei por quatro vezes: primeiro, na figura de Gualdim Pais; pouco depois, sob a personalidade de Afonso Domingues; logo a seguir, com o nome de Diogo Cão; e séculos mais tarde, na minha última existência terrena como Gago Coutinho. Embora sem cair num separatismo que não pode já ter lugar nos nossos dias, não posso, pois, deixar de sentir uma ligação profunda e vibrante à mesma Pátria de que sois igualmente parte. Revelando-vos algumas das minhas encarnações, fi-lo com vários propósitos, um dos quais é permitir apresentar imagens que sintetizam simbolicamente grande parte do que vos tenho para dizer. 

O nosso grande irmão Pedro Álvares Cabral, que me antecedeu na transmissão desta série de mensagens falou-vos já um pouco sobre a importância do Brasil na nova civilização e na nova espiritualidade. Séculos atrás, aquele irmão, sulcando os mares, dominando as águas, que significam, em toda a simbologia oculta, espiritualista e religiosa, as instáveis ilusões materiais, chegou a Terras de Vera Cruz, firmando um primeiro e fecundo traço de união. Passados quase quinhentos anos, coubera-me a mim (que nada, em comparação com ele, sou) e a um outro irmão, atingir o território brasileiro mas agora por outra via. Tratou-se, então, de uma ligação por ar que é símbolo da intuição e da liberdade do espírito que voa ao encontro das sublimes paisagens do Reino de Deus. Devendo vós saber que o plano físico não é mais do que o reflexo onde se manifestam as vontades, os propósitos e as causas originárias dos planos espirituais, não vos parecerá por certo estranho que nesse facto possamos encontrar um significado que é importante para vós conhecerem. 

Na verdade, irmãos, a ligação de Portugal ao Brasil, Coração do Novo Mundo e Pátria do Evangelho Eterno que, de novo, vai ser proclamado, tem que continuar a existir e cada vez mais, até que o Pai e o Filho sejam um só, como Cristo é uno com o Pai. Essa ligação todavia , prezados amigos, não deve agora ser basicamente terrena e formal, mas sim em espírito e em fraterna colaboração de esforços a redenção do planeta; não é tanto união de corpos mas sim, união de almas e de vontades. Aqui em Portugal se abrigou a semente da Árvore do Futuro que ora brota do solo brasileiro e cujos frutos de Amor e Saber Divinos, alimentarão a Humanidade do Terceiro Milénio. 

As imagens simbólicas que as encarnações vos apresentei permitem recolher não acabam contudo por aqui. Se como Diogo Cão eu viajei só por mar, mais tarde, como Gago Coutinho, numa volta mais alta da espiral evolutiva, coube-me também viajar já pelo meio mais rápido e livre mais espiritualizado do ar. Também em vós irmãos, este simbolismo se deve tornar em realidade. Vós devereis agora passar dos interesses mais ligados às coisas da aparência para a superior vida espiritual. Não vejais nisto apenas uma sugestão de desapego das coisas mundanas. De facto, o que vos quero transmitir é mais vasto e ambicioso. Vós devereis igualmente, nos vossos esforços espiritualistas, tentar passar dos interesses mais imediatos e visíveis, para voos mais ousados nas realidades superiores. Necessitais de procurar conceções mais elevadas na mesma direção mas em planos mais altos do que aqueles em cuja repetição talvez estejais estacionados. Necessitais de não vos aterdes apenas em mais e sucessivas comprovações de existência de vida além do que, erradamente, chamamos morte. Essa é, sem sombra de dúvida, uma verdade importante e digna de ser proclamada aos que não a aceitam. Mas a quem já a conhece, e dela se convenceu indiscutivelmente porém, não são precisas ainda mais comprovações. Diferentemente, tomando essa, e outras verdades espirituais como ponto de partida, deveis lançar-vos em estudos, e sobretudo, em serviços mais profundos. 

Eis, portanto, que vos proponho que não basta ir uma vez por semana a um qualquer Centro ouvir o que outros dizem ou repetir as mesmas coisas. Deveis pensar por vós próprios, tentando fazê-lo sempre mais profundamente e alcançar mais Sabedoria em Espírito, pois quem mais longe avançar na Sabedoria das coisas de Deus mais poderosa e sabiamente pode ajudar os seus irmãos. Deveis também, a par dessas atividades a que possais já comparecer, formar grupos mais pequenos (contudo, mais homogéneos e decididos) em que, através do estudo de concentrações, de meditação e de orações, procureis ajudar à evolução da Humanidade. Eu peço, nomeadamente, que em vários Centros espiritualistas, ou em grupos mais restritos, estudeis, comenteis e gloseis cuidadosamente as linhas e as entrelinhas deste conjunto de mensagens, tal como igualmente devereis estudar com profundidade outras obras de Sabedoria Espiritual. 

Mas sobretudo, como simples porta-voz do Alto, de Seres que sabem e podem muito mais do que eu, peço-vos que pratiqueis cuidadosamente a psicografia ou escrita inspirada. Essa prática porém, e de novo volto à passagem das coisas mais aparentes para mais ousados voos no Reino das realidades espirituais, deve procurar obter não propriamente instruções banais referentes a coisas ocasionais, aos vossos pequenos problemas pessoais, ou a assuntos já conhecidos. Pela elevação da vossa Consciência, podereis capacitar-vos para receber instruções de interesse geral, portadoras de algo de inovador simultaneamente correto. Há uma imensidade de coisas, de assuntos, e de progressos a transmitir do Alto, e que o não são na quantidade desejável, por falta de quem queira e seja capaz de os receber. Daí que em muitas latitudes, este apelo esteja a ser repetido, acompanhado deste aviso: mais facilmente alcançareis mensagens de teor elevado pela Via de registo escrito de imagens, ideias e palavras que surjam nas vossas mentes por transmissão psíquica, do que pelo meio de manifestação mais material da escrita automática ou mecânica. Se bem que esta não seja uma regra absoluta, ficai certos de que é aplicável a uma enorme percentagem de casos. Creio já haver dito o suficiente, e rogo apenas que o possais captar e pôr em prática, para desse modo, colaborardes na obra redentora de Cristo, que dentro de poucos anos mostrará a Sua Face aos homens, para os elevar no caminho que conduz a Deus.

Vosso irmão na Luz de Cristo, 

Gago Coutinho (Gualdim Pais) 

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Missão de Portugal e Brasil - 2ª Parte




Psicografias do Centro Espirita de Lisboa, Brasil Líder Espiritual na Era de Aquário.

Mensagens de grande valor, cujo conteúdo, todas elas se referem ao Brasil. São 12 mensagens  emocionantes, grandiosas e profundas mensagens para o mundo. Estas mensagens foram psicografadas em Portugal no centro espírita FRATERNIDADE em Lisboa na década de 80. Este texto postará várias mensagens de grandes personalidades da nação portuguesa.  

Mensagens de : 
Luís de Camões, Vasco da Gama, Fernando Bulhões, Pedro Álvares Cabral, Gago Coutinho (Gualdim Pais), Fernão Lopes, Fernando Pessoa, Isabel de Aragão, António de Oliveira Salazar, Eça de Queirós, D. João de Avis, D. Afonso Henriques



mensagem
Fernão Lopes

Possam estas palavras fluir como o mergulhar do mar e o sopro do vento, transportando o apelo futuro da glória passada. Saúdo em vós, herdeiros da pátria portuguesa e das suas tradições, os homens de todas as pátrias em expansão. Testemunhei, neste país, um passado glorioso; possam agora as minhas palavras fazer nascer nos vossos corações a saudade da glória por vir e das conquistas por fazer. 
Noutros tempos, Portugal foi grande na luta contra os infiéis detestados porque eram diferentes mas, também, porque cobiçavam o nosso território; e foi grande em feitos guerreiros, e grande na coragem perante adversários mais numerosos e aparentemente mais fortes. No entanto, levou-os de vencida, e muito se falou disso em toda a parte, pois a coragem do fraco, que derrota os fortes, e vence em si mesmo o medo, o desalento e a falta de Fé, suscitará sempre admiração entre os homens.

Repetidas vezes meus irmãos, vimos Portugal arremeter contra a adversidade nas suas mais diversas formas, fazendo-se grande à custa de ideias arreigadas, coragem e energia espiritual. Foi assim para derrotar os romanos, e Viriato teve nisso grande papel, ainda que nada tivesse feito sem os lusitanos. Foi assim para firmar a independência e expulsar os sarracenos, mas Afonso Henriques, e Afonso III e todos os outros, nada fariam sozinhos. Foi assim para que o país continuasse nosso, mas nem Nuno Álvares, nem João de Aviz, nem o Duque de Bragança fariam o que fizeram, se as gentes não tivessem sentido em si o chamamento para a batalha. Foi ainda assim, arremetendo contra o medo, impulsionados pelo ideal que, como as estrelas no céu os guiava, que os Portugueses foram à Índia e ao Brasil. 

Nenhum Adamastor os reteve, pois eles tinham onde chegar. Contudo, meus irmãos, este país não teve ainda a sabedoria da constância, e às suas glórias feitas de ímpeto, coragem, boa inspiração dos governantes, e força espiritual, corresponderam épocas de desventura e de fraqueza. Então, os traidores tiveram a sua tarefa. Apontá-los seria contrário à caridade; contudo sabeis detetá-los facilmente: foram aqueles que venderam, que desistiram, que negaram o espírito da nação, que ameaçaram- desviá-la do seu rumo. Muitas vezes, os portugueses souberam assumir-se a si próprios, e mesmo se alguns materializaram essa traição, ela já vivia nos corações de muitos, que preferiram procurar a riqueza á custa de tudo e de todos, a mostrar magnanimidade e espírito fraterno e construtivo, ou prepotência escravizadora á verdadeira entre ajuda.

Fique como exemplo a ação nociva que resultou uso, finalmente cobiçado e egoísta, curto de vistas, cego aos efeitos, do ouro do Brasil ou das especiarias da índia. Nesse tempo, as especiarias acabaram por embebedar a pátria; veio também a ser o chumbo que a fez do seu baixar do seu pedestal. Assim, queridos irmãos, este país, que é a barca, tem sofrido glórias e desaires, altos, ou, se preferirdes, variações cíclicas, sempre desejáveis. O tipo de impulso a obedecia um impulso completamente em com a época de peixes, produzia tais um espírito cristão, cristão forte, pro arroubos de energia espiritual, mas exdo-se no desejo do povo, sempre impedindo na busca do ideal, mas sempre pronto naufragar quem se rendesse à simples o dos desejos… olhai para o vosso estado atual, apre-no passado e encontrai a semente do que já germina em vós: agora, já não cenos para expulsar. 

Também não há ouro e especiarias para cobiçar, nem há mares a conhecer. Já ninguém tem o poder de, sem mais, trair a pátria inteira. E os «castelhanos» não ameaçam integridades territoriais. Mas olhai mais profundamente. Portugal é também uma pátria espiritual, estreitamente unida, no Espírito, a todas as pátrias. Portugal, no seu interior, também a pátria celeste, terra formosa, reino divino, uma Sião face à Babel da nossa ignorância e da nossa desordem espiritual. Não esqueçais isto, como Camões não esqueceu tais reminiscências nos seus poemas, ele, que cantou como ninguém a Alma Portuguesa. Pois, irmãos, nós temos que conquistá-lo no nosso coração, empedernido como antigas muralhas! 

Nós temos que encontrar o ouro espiritual que já pressentimos; nós temos que saborear as especiarias da mesa do Pai, no reino espiritual onde estamos sem fronteiras; nós ternos que destruir os traidores que vivem nos nossos pensamentos mesquinhos e comodistas, no nosso egoísmo e na nossa indiferença pelo trabalho; nós temos, enfim, que defender a integridade da Alma Portuguesa e afirmá-la contra tudo o que tente afogá-la ou desviá-la do seu novo caminho de glória!

Este país não tem que lamentar o passado, nem que deixar-se atraiçoar pelo atual estado de desalento e improdutividade das suas gentes. Não podemos acreditar, em cânticos de fado lamentoso, que só um D. Sebastião qualquer pode, em manhã de névoa, salvar um povo indigno. A nossa glória vai ser grande, como nunca foi, porque este povo vai crescer até à altura de, já sem oscilações ao sabor do desejo mas com firme vontade e intelecto aceso, se conquistar a si próprio. 

Nessa praça forte assim levada de assalto, ele encontrará o verdadeiro tesouro, obscurecido no passado, que é a Luz Crística. Erguendo a sua taça, plena dessa Luz, ofertará ao mundo, por todos os meios ao seu dispor, a Energia vivida que já animou tantas vezes outrora. Essa oferta, conjuntamente com a das taças repletas das almas de todas as nações, trará a todos uma verdadeira abundância, e fará da Humanidade uma só, vitoriosa contra o mal, e a doença em si própria, sob o comando do Cristo que somente poderá comandar uma Humanidade digna!... Despeço-me humildemente, como um grato observador destes acontecimentos que estão já a desencadear-se.

Fernão Lopes

7ª mensagem


Fernando Pessoa
 
«Deus quer, o homem sonha, a obra nasce». Permiti, irmãos que nesta mensagem cite uma das frases daquela outra «Mensagem» que se traduziu no único livro que publiquei durante a minha última encarnação. Não o faço por imodéstia. Na verdade aquela, e muitas das frases que podeis encontrar nesse livro foram escritas por inspiração superior, de que fui o instrumento físico. Daí que, remetendo o mérito para aqueles que me inspiraram, não tenha qualquer inibição em vos recomendar a leitura atenta daquele livro, procurando nele o sentido profundo, profético e real que, frequentemente, tem escapado no meio da infinidade de coisas sem sentido que sobre a minha obra tem sido ditas por aqueles que tudo analisam mas nada sentem. Daí, também, que vos solicite que me acompanheis no esmiuçamento daquela frase que consta, afinal dum poema dominado pela figura do maior de todos os Portugueses, Infante Dom Henrique. 

«Deus quer…» Sim irmãos, Deus tem uma Vontade, um Plano para todo o Universo, com todos os seus seres. Da vastidão incomensurável e da beleza inefável desse Plano, não podemos nós, simples peregrinos no caminho de regresso à Casa do Pai, fazer mais do que uma pequena e limitada ideia. Sabemos apenas que a culminação desse Plano Cósmico, é a Alegria absoluta e a Perfeição total; e que o Bem supremo que então reinará está muito além da nossa pobre compreensão. 

É para essa Glória final que todos os seres e todos os Universos (que também são seres) evoluem. Na verdade, todos nós não somos mais do que um grande exército subindo o Monte do Gólgota, abrindo caminho em luta contra as forças involutivas em nós, até chegarmos ao topo, onde crucificada a nossa parte mais baixa., na qual se aloja a raiz do mal, ressuscitaremos para a Glória da Vida Eterna que é a nossa herança como Filhos de Deus. Então, percebemos que todas as lutas, todas as separações, todas as barreiras entre os seres, são filhas do mesmo pecado original. 

Largando as armas com que nos ofendíamos, apertar-nos-emos todos num grande abraço, cimentando pela Vida de Deus Uno e pelo Amor puro que é o anseio profundo das nossas almas. Mas este Plano que Deus tem, esta Glória final que Ele quer para todos nós, vai-se concretizando por etapas, através de Eras sucessivas, cada uma trazendo mais avanços ao caminho que temos que percorrer. 

Estamos agora no limiar de uma Nova Era potencialmente portadora de conquistas ainda por fazer. E também para ela a Providência divina, expressão em que incluímos não só mas também os Seres que servem, e tem uma Vontade e um Plano. Uma vez e um Plano que são, é certo ser apenas uma célula daquele outro Plano mais vasto de que falei; mas que nem por isso deixam de ser grandiosos e sublimes. Temos agora que, avançar mais no Caminho da Luz e desenvolver e aperfeiçoar certas qualidades. 

Porque Deus quer… «...O homem sonha…». Sim irmãos, o homem sonha, lúcida e profunda é que os arquétipos do Plano de Deus atinge sua compreensão. Pelo estado da mente, podemos chamar de sonho, os homens abrem o seu ser à intuição dos propósitos do Alto. As grandes coisas que são novas começam por surgir timidamente, antes de se revelar ao mundo, nas almas daqueles que são como, de sonhar com perspetivas mais elevadas, a mais nobre aspiração do ser humano, razão por mais Luz, mais Verdade e conquistas nas realidades superiores que distancia a primeira ponte entre os Planos do mundo dos homens. É na nossa alma interior de nós, que os progressos começam a nascer, pois Cristo não estava fazendo jogos florais mas proclamando uma Grande Verdade, quando contrapunha aos que esperavam que o Reino de Deus viesse de fora para dentro, em vez de vir do interior para o exterior: «O Reino de Deus está dentro de VÓS!».

Eis pois irmãos, que devemos mergulhar na profundidade das nossas almas, e por intuição, por conquista de Amor, por contacto íntimo com a Realidade das coisas, perceber um pouco do Plano que Deus tem para a Nova Era, a Nova Era que já está presente no mundo quando o homem sonha… A obra nasce…». E depois que sonhamos, irmãos, as nossas mentes começam a habituar-se cada vez mais às deliciosas brisas das intuições que nos chegaram. Desses sonhos ou inspirações tira das nossas mentes produtos para trabalharem e refletirem. E então, pode a obra começar a nascer no mundo físico. 

Nasce, quando as correntes psíquicas, que criámos ao pensar nessas novas qualidades, e ao desejá-las começam a influenciar o ambiente psíquico, e assumirem nas mentes, e nos sentimentos de outros irmãos. Nasce quando, pela palavra, pela escrita, pelo exemplo, pela ação, damos aquilo que recebemos do Alto, ensinando, mostrando a Luz e ajudando os outros irmãos a saber também sonhar e a fazer desses sonhos obras visíveis. É assim que o progresso se tem feito através das Idades. 

Irmãos com quem comungo a filiação do mesmo Deus, que a todos dá a Vida, de que sou companheiro na viagem que nos leva ponto que Cristo já nos propôs em dizer, Sede perfeitos, como vosso Pai Celestial é feito», com quem sou solidário na aspiração, e um mundo melhor, abri as vossas almas sonho da Nova Era, e ajudai a edificá-la no Mundo! Abri os vossos braços ao Cristo que de novo ade vir! Abri os vossos corações ás boas-novas que se aproximam dizendo: «Bendito o que vem em Nome do Senhor»! Abri vossas mentes à Luz, saí para fora dos domínios do sectarismo, e qualquer que seja a vossa escola do pensamento espiritualista uni-vos no mesmo esforço, reconhecendo, e aproveitando as contribuições de todas! 

Trabalhai, aprendei, sonhai e ensinai, sem nunca desanimar, mesmo se não virdes de imediato, resultados espetaculares, pois, conforme também escrevi, «tudo vale a pena, se a alma é  pequena»! Seja bendito o Mestre, que de novo com Sua compaixão incomparável, vem trazer Luz às trevas, e encher as Taças dos que buscam o elixir da Vida Eterna, com Ensinamento Sagrado! E sejam benditos os que sonham com o que Deus quer, para que no edifício da Nova Era, nasça no Mundo físico. 
Fernando Pessoa
 
8ª mensagem
Isabel de Aragão

"Queridos irmãos: Fala-vos a vossa serva Isabel que há tanto tempo acompanha o caminho deste País (PORTUGAL); venho trazer-vos novas de coisas que estão para vir e incitar-vos a nunca deixar de fazer o que puderdes para que tudo se passe em ordem. 

Esta pátria, cujos reais fundamentos são já mais que milenários tem as condições para se fazer novamente grande, desta vez em Luz e inspiração. Dela partirá o anúncio formal ao mundo da vinda do Cristo, com toda uma hoste de Mestres de anjos, e servidores para dar ao mundo um novo impulso as («Novas Escrituras» estão já traduzidas nas principais línguas e espalhada por todo o Planeta). Dela também queridos irmãos, partirá palavras de alegria e esperança a manter perante tempos conturbados de desastres sociais, fomes, epidemias, catástrofes naturais (parece que já estamos vivendo o princípio das dores). 

Como consequência do retomo das energias negativas acumuladas nos planos psíquicos, como sejam os vícios, a ambição, a impiedade, o egoísmo, a desonestidade, a corrupção, virá pois, um período de provação, que fará apurarem-se na prova do fogo as novas ideias, a nova sociedade que ade substituir a velha que está a desaparecer, almas novas herdarão o novo mundo redimido. Digo-vos, ciente do que afirmo, que este país está já a começar a ter um papel crucial em tudo isto que afirmo, nele residindo um escol de discípulos capazes de muito fazer e muito saber. Alguns desconhecedores ainda das suas potencialidades estão entre vós. 

Aqui em Portugal em fraterna comunhão com todo o planeta existe um grupo, que entre dificuldades, incompreensão e solidão, tudo está a fazer, e tudo fará para que quando o Cristo chegar ninguém possa dizer: eu não sabia, ou não me ensinaram a conhece-lo, por isso falhei. Esse grupo avança já em terrenos que desconheceis. Ele está ativo em níveis espirituais, e o punhado de irmãos nossos que o constituem, encarnados fisicamente, lutam para realizar aquilo que antevê. Eles sabem que com Cristo, a quem servem tudo é possível. Contudo sem vós, e sem a vossa disposição, de em lugar de passivos, vos fizerdes ativos contribuidores do Plano Divino que se realize, o país não desempenhará a parte que lhe compete. Vós podeis e deveis interrogar-vos acerca da maneira como podereis ajudar a manifestação dos desígnios Divinos. Não é digno que simplesmente procureis provas e mais provas, que mendigueis o contributo dos Espíritos de Luz para as vossas pequenas vidas, sem nada oferecerdes em troca. E o que podeis oferecer? 

Irmãos, seria mais fácil explicar-vos o que não podeis oferecer. Vós podeis oferecer sempre uma vontade diligente de aprender, e investigar sobre as realidades espirituais; podeis também oferecer, na vida diária o vosso amor, a disponibilidade perante os outros, e uma grande alegria de viver. Não é bom que vos preocupeis apenas com as vossas mazelas corporais ou espirituais, pois assim não se cultiva a liberdade do espírito, e a coragem de enfrentar os desafios, a Luz da esperança renovada às vossas vidas; porque agora começa o tempo de os homens trabalharem para outros reinos da natureza, outras evoluções para todas as criaturas. 

Agora é-vos dito que podeis estar entre os primeiros a instituir uma nova maneira de viver, num mundo renovado pela misericórdia de Deus e ação do Novo Cristo que se aproxima do mundo dos homens. As simples preces devem tornar-se afirmações. As vossas almas trazem em si a potencialidade que reanimada pela irradiação energética do Cristo, e dos seus servidores abriria novos caminhos de serviço. Deveis aprender a não pedir nada para vós próprios mas tudo para o bem da Humanidade, e de todas as criaturas que estão com ela, incluindo os irmãos do reino animal. 

Deveis aprender que a energia segue o pensamento, e que podemos já antever que os pensamentos negativos de muitas gerações desencadearam as energias que agora estão a produzir grandes provações, podemos também antever algo mais: que se todos aprendermos desde já a usar a mente para produzir energia positiva intencionalmente, muito poderá ser feito para aliviar a dor do mundo e para começar a construir-se um mundo Novo."

Isabel de Aragão
Rainha Santa Isabel





9ª mensagem
Antonio de Oliveira Salazar



Maravilhoso, 
porque Salazar se retrata com o povo Português


Irmãos, foi uma maravilhosa e extraordinária concessão, a autorização que me foi dada para me dirigir a vós, neste ciclo de mensagens. Concessão maravilhosa, porque a minha estatura espiritual não se assemelha nem de longe à das insignes figuras que aqui têm vindo, deixar as suas palavras, os seus testemunhos. Concessão extraordinária, porque ao contrário dos demais, não virei ilustrar com os exemplos positivos de uma encarnação vivida no seio do Povo Lusitano as palavras que lhes trago. Pelo contrário, é pelos exemplos negativos daquilo que fiz, e alguns apontarei e que espero poder ser-vos útil.

Fui senhor absoluto dos destinos dos portugueses durante quatro décadas. Ninguém deve, ninguém pode ser senhor absoluto. A liberdade, o livre-arbítrio, são o dom mais sagrado que possui o ser humano. Nem o próprio Criador levanta o mais pequeno obstáculo a esse livre-arbítrio, porque é através dele que o Homem progride, evolui. Errando hoje, seguro amanhã. Receoso hoje, determinado amanhã. Um conselho vos dou a todos, sem exceção: Respeitai integral, e solenemente a liberdade de todos quantos vos rodeiam, e convosco convivem.

Sede tolerantes para com os vossos filhos. Sede bondosos para com os vossos pais. Respeitai, e honrai aqueles a quem servis, para serdes respeitados, e honrados por aqueles que vos servem. Durante quatro décadas impedi o progresso, e a modernização do meu país. Ninguém deve, ninguém pode opor uma barreira ao Progresso. O medo da mudança é uma atitude reacionária, e anti-natural. Tudo tem que mudar, tudo tem que progredir. Não pode haver sociedades estáticas. É no dinamismo que se processa a evolução, e a ascensão.

Colaborai ativa e voluntariosamente no progresso, e na modernização da sociedade em que estais integrados. Abri as portas às novas ideias, às novas tecnologias, aos novos processos. Se é verdade que uma coisa não é necessariamente boa só por ser nova, também é verdade que se fechássemos as portas à modernização, ainda viveríamos nas cavernas. Durante quatro décadas impedi o meu País de aprofundar ligações com outros países, tendo instituído o lema do «orgulhosamente sós».

Que monstruosidade! Afirmo-lhes que a separatividade é o maior de todos os males. Ninguém deve, ninguém pode ficar orgulhosamente só. É na união, na sã cooperação entre os Homens, entre os Povos, entre as Nações, que se construirá a unidade planetária dos milénios vindouros. E mesmo quando este planeta Terra for uma só Nação, nem então ficará orgulhosamente isolado no Universo. Porque estarão já construído uniões mais elevadas, com outros planetas, com outros sistemas, com outras galáxias. Caminhando sempre para uniões cada vez mais elevadas até que toda a Criação se reúna com o Criador. Durante quatro décadas defendi uma Ortodoxia Religiosa Anquilosada e Retrógrada e persegui aqueles que professavam outras crenças…

Ah, como eu errei, Irmãos! Ninguém deve, ninguém pode julgar ser detentor da verdade única sobre Deus. A casa do Senhor tem muitas moradias. Tantas quantas as religiões, as doutrinas, as correntes de pensamento. E todos os habitantes de todas as moradias são igualmente filhos de Deus, e por conseguinte irmãos. Que me perdoem aqueles que professam hoje as ideias que eu julgava professar então, mas na realidade, a moradia que eu habitava era daquelas que mais necessitavam de um restauro, e de umas obras de ampliação, principalmente das portas, e das janelas que são os meios pelos quais se contacta com o exterior, e com os habitantes das outras moradias!

Respeitai, e abraçai o vosso irmão Budista, o vosso irmão Hindú, o vosso irmão Muçulmano, o vosso irmão Teosofista, o vosso irmão Rosacruciano, o vosso irmão Espiritualista de outra escola de pensamento. Tomai deles a pureza de intenções. Rejeitai o sectarismo, o fanatismo a separatividade religiosa. Amai o vosso próximo como Deus vos ama a vós, que não conseguistes aprender este princípio durante os dois últimos milénios.

Durante quatro décadas eu fui um travão para com o meu País, não cumpri a sua verdadeira maravilhosa, e elevada missão. Mas porque Portugal está destinado a ser o traço de união entre os povos, porque Portugal será um exemplo de liberdade, e de comunhão entre as gentes, porque Portugal abraçará o progresso e a modernização, e sobretudo porque Portugal abrirá as portas do Quinto Império, do Quinto Reino, e será o Espírito Santo das nações, eu não podia deixar de cumprir aqui e agora, em quatro folhas de papel manuscrito transmitidas, a quem é muito mais do que eu, aquilo que em quatro décadas não cumpri. Que me perdoem os portugueses e o mundo, todos os erros que cometi, e são escassos os que enumerei. O meu exemplo é aquele que não se deve seguir. Porque não leva ao Cristo.

António de Oliveira Salazar


10ª mensagem
Eça de Queiroz



Meus irmãos,
Na minha última encarnação vivi, como vós agora, em Portugal. Este país representa assim um denominador comum entre mim e todos os habitantes da pequena pátria portuguesa. Pequena em extensão, mas grande na sua alma no passado, presente e futuro. No passado foi Portugal grandioso pela sua obra expansionista que contribuiu para a aproximação dos povos, e foi grandioso também pelo esforço dos homens que levaram a bom termo esta nobre missão. No presente é grandioso, porque embora se encontre numa época menos próspera do ponto de vista terreno, nele existe um grupo de homens, que apesar de lutarem com os mesmos problemas com que vós lutais, se entregou devotadamente ao serviço redentor.

Na verdade, contribuem para tal da forma mais direta que humanamente é possível, pois constituem um dos principais instrumentos do elevado Ser, que irá abrir a porta da Nova Era que se aproxima. No futuro, Portugal será grandioso porquanto a alma portuguesa unir-se-á à alma do Brasil centro vital da era Aquariana. Assim, pelo seu passado, presente e futuro, foi, é, e será um país particularmente servidor dos propósitos evolutivos de progresso e união. Como Eça de Queirós, tive oportunidade de conhecer e refletir sobre a alma portuguesa. Pude observar quão grandiosas são as suas potencialidades, mas infelizmente quanto adormecida ela se encontrava. Não pretendo, neste momento que é de júbilo, tecer críticas ou elogios não merecidos mas o Portugal, que eu conheci há quase cem anos, encontra-se hoje pouco diferente.

Os propósitos de serviço de um povo devem, ser ativos e não passivos, grupais e não individuais, altruístas e não egoístas, de amor e não de quezílias mesquinhas, de união e não de separatividade, de perdão e não de vingança. Se refletirem, vereis que não é de acordo com estes Princípios a quem ninguém pode enganar, pois a si próprio se enganará,  que embora no limiar do ano dois mil, o homem tem pautado a sua vida. Os acontecimentos que já alguns de vós (infelizmente poucos) pressentis como muito próximos vão alterar profundamente a civilização dos últimos dois milénios. A evolução precisa de todos: todos têm muito que dar para assim poderem receber. É preciso afastar para sempre a errada forma de pensar, que só se dá quando se recebe (do ponto de vista do mundo visível) porque, nos planos de Deus, quem der receberá sempre, e voltando a servir, voltará a ser retribuído.

De outra forma poderia ter sido concebido, senão de acordo com a máxima justiça, o mundo de Deus? Na sua morada habitam o amor, a compaixão e o perdão, que não são mais do que partes integrantes da sua justiça. A sugestão que vos dou, para que em conjunto possamos redimir o mundo, é a de que vivais de acordo com as regras do Pai: segui-as e assim segui-lo-eis. Esta mensagem pretende encorajar todos os que já lutam por um amanhã melhor; um amanhã de verdadeira liberdade (de autêntica Libertação). Que ela sirva também de incentivo a todos os nossos irmãos em quem ainda não despontou o desejo de servir no mundo diferente que se aproxima, para que cedo reduzam às devidas proporções as preocupações materiais e tomem plena consciência da sua real missão encarnada.


Eça de Queirós









11ª mensagem

D. João de Avis

Irmãos, foi a minha comunicação selecionada para ser divulgada ao Mundo, nesta série de doze, imediatamente antes daquela que vos trará o maior de todos os Portugueses, a qual encerrará este ciclo de Mensagens: o Mestre Henrique. Esse grande Ser que, como Rei Afonso Henriques, iniciou a autonomia e individualização permanente do Povo Lusitano e que como Infante D. Henrique (a quem tive a honra de servir como progenitor físico), iniciou a expansão universal da Ideia Lusitana, instrumento privilegiado da exteriorização do Quinto Reino, que se consubstanciará na fundação do Quinto Império, que desponta já no horizonte.

No plano da manipulação das energias, encontram-se em afanoso trabalho, grupos de Irmãos, encarnados e desencarnados que tanto em Portugal como no Brasil, seguem rigorosamente as instruções cuidadosamente preparadas pelo Mestre Henrique e sua plêiade de colaboradores e assessores. Muitos dos que colaboram fazem-no sem conhecimento consciente ao nível da mente física mas é necessário que a capacidade mediadora (em todos mais ou menos latente) seja devidamente desenvolvida para que cada vez maior número de homens e mulheres possam dar o seu contributo ativo e consciente para os trabalhos em curso, e para os que se aproximam. Pegando na sugestão já feita pelo querido Irmão Gualdim Pais, venho recomendar a todos que tentem essa maravilhosa e útil ferramenta de serviço e mediação que é a psicografia.

Como já foi insistentemente solicitado ao Mundo pelo Irmão Diamantino Coelho Fernandes (de cujas magníficas obras psicográficas recomendo a leitura seria ótimo que, pelo menos uma pessoa em cada família, desenvolvesse o dom da psicografia. Haveria então em cada núcleo familiar um elemento de ligação ao Quinto Reino, o Espiritual, encarregado de retransmitir instruções e energias oriundas deste.

Terminado que seja este ciclo de Mensagens, sobre as quais deveis profundamente refletir e divulgar por todos os meios, nomeadamente através da aquisição, e oferta do maior número possível de exemplares do livro que as conterá, e será prontamente publicado, será divulgado um pequeno conciso, e prático «Manual do Psicógrafo» esquematizando os passos essenciais da auto-aprendizagem da mediação psicográfica. Até lá deveis simplesmente retirar-vos para um local sossegado, abstrair-vos de preocupações mundanas, e após focalizardes a vossa atenção mental nas zonas superiores da consciência, pronunciar com convicção concentração a «Fórmula de Proteção», publicada como apêndice a esta Mensagem.

Depois, pousai a vossa caneta sobre uma folha de papel branco sem linhas e esperai. Se a vossa propensão for ainda para a escrita automática, o vosso braço começará a mover-se, e as palavras surgirão no papel sem que disso vos apercebais. Se pelo contrário, a vossa propensão for para a escrita inspirada, essas mesmas palavras e frases surgirão na vossa mente e passa-las-eis conscientemente à linguagem escrita.

É essencial que afasteis completamente de vós as ideias egoístas, de carácter pessoal, fazendo antes uma afirmação de intenção de serviço de carácter universal, em prol da Humanidade globalmente entendida. Abstendo-vos de fazer qualquer tipo de perguntas limitando-vos a ser recetores das instruções, que para bem da Humanidade, o Quinto Reino haja por bem fazer transmitir através de vós.

É inestimável o serviço que prestareis se acaso (e quando) tiverem sucesso as vossas tentativas. Até ao pleno estabelecimento do Quinto Império, em que encarnados e desencarnados se comunicarão direta e universalmente, porque terão sido removidas as barreiras que (aparentemente) os separam, será pela via da psicografia que as grandes comunicações, e contactos se farão.

Está para breve o regresso do Cristo. A Humanidade anseia pela Sua manifestação, e pelo maravilhoso reencontro do rebanho com o seu Pastor. Compenetrai-vos bem da importância desta afirmação, e crede que a concretização de tal regresso depende em grande medida, da amplitude do apelo de todos nós a esse regresso. Por isso foi compilada uma importante oração a «Invocação Intermédia», publicada também no fim desta Mensagem, que deveis dizer com ênfase e intenção, pelo menos três vezes ao dia: ao alvorecer, ao meio-dia e antes de vos recolherdes. Foi-lhe chamada «Intermédia» por dois motivos principais:

1. Porque é dirigida por vós, intermediários entre a Humanidade e o Cristo, a ele Filho, que é intermediário entre vós e o Pai.

2. Porque é a oração intermédia entre todas as orações anteriores, e uma outra a «Invocação Maior», que será divulgada ao Mundo na altura da manifestação do Messias da Nova Era.

De todos vós é conhecido o poder da oração. A presente foi concebida pelos Irmãos desencarnados, sob orientação superior, segundo uma fórmula perfeitamente adequada à utilização por toda a Humanidade, tendo em vista a consecução do melhor efeito magnético e vibratório conducente ao reaparecimento do Cristo.

Quero endereçar um especial pedido a todos os Irmãos de Portugal e do Brasil: Nos dias 13 de Maio, Agosto e Outubro estejam em sintonia vibratório com todos os Discípulos da Sabedoria Oculta, e também com os crentes de todas as religiões, nomeadamente com aqueles que se encontrarão reunidos em Fátima orando por um futuro melhor, pronunciai a «Invocação Intermédia» 12 vezes, num pungente apelo ao regresso do Cristo. Contai sempre com a colaboração deste vosso irmão que espera ansiosamente pelo desenvolvimento das vossas capacidades mediadoras e psicográficas, para também através de vós, fazer chegar ao Mundo a certeza da vida eterna, e a esperança na redenção pelo Cristo em nós e connosco.

D. João de Avis
INVOCAÇÃO INTERMÉDIA

Ó Cristo, ó nosso Irmão! Recolhe as emanações incipientes da nossa Vontade, dos nossos Corações, da nossa atividade! Emanações que procuramos tornar mais perfeitas. Cada dia, cada hora, cada minuto!

Elas contêm um apelo ao teu rápido regresso e também uma promessa de colaboração Integral e consciente Na Tua Obra, no Teu Plano, no Teu Amor, Que são para nós e connosco devem contar. Por isso Te afirmamos que esconjuramos o Mal e que por Ti esperamos para Te saudar em glória!. Estamos contigo, ó Santo! Estamos contigo, ó Redentor! Estamos contigo, ó Cristo! Aleluia!

FÓRMULA DE PROTEÇÃO

Ó Senhor da Luz Universal! Permite que o Serviço mediador que me proponho fazer, Seja cumprido sem interferências Oriundas de dentro ou de fora de mim!

Permite que os nossos Irmãos caídos na Sombra Sejam mantidos fora do círculo Em que se polariza a minha mediação! 

Como penhor das minhas intenções Prometo solenemente manter o anonimato Consciente que estou Da minha função de mero instrumento Ao Serviço da Luz! Com a Luz EU SOU! Na Luz EU SOU! De Luz EU SOU!


12ª mensagem
Afonso Henriques

As minhas palavras são de gratidão. Gratidão, em primeiro lugar, para as almas ilustres que transmitiram as mensagens que esta antecede, irmãos que comigo ajudaram a criar, e a engrandecer a bem-amada Pátria Lusitana, que trago ainda no meu coração; que a ela vieram em épocas de crise para inverter o seu rumo, em épocas de glória para aumentar o seu fulgor ou em épocas de trevas para iluminar o Futuro. Eles vos trouxeram o perfume, a cor e o som das qualidades grandes que todos têm mostrando-vos um pouco do radiante Futuro que se abre a todos os homens. E faço questão de repetir as qualidades que todos têm porque mesmo aquele que humildemente veio reconhecer os erros, e as faltas que teve na última encarnação — e sem dúvida os teve igualmente teve e sobretudo tem méritos, qualidades e virtudes. Gratidão, em segundo lugar, para o conjunto de irmãos de que nos servimos para transmitir estas mensagens. Eles são um exemplo de entrega e recetividade aos impulsos do Alto, exemplo esse que em todos desejamos ver efetivado para que na grande messe do Senhor, não faltem os trabalhadores que se fazem necessários à realização do Seu Plano de Amor, Luz e Alegria.

Gratidão finalmente, para os destinatários destas mensagens, aqueles a quem viemos servir para que, por sua vez, possam também eles servir cada vez mais e melhor. Deus permita que estas palavras que vos estamos dirigindo toquem bem fundo nas vossas almas, e encontrem tradução nas vossas condutas. Deus permita que o sonho da Nova Era, cujas primícias vos oferecemos torne repleto o Cálice do vosso Coração, e vos dê ânimo e vontade para serdes Guerreiros da Luz, Combatentes ativos do Bem, Servidores consagrados do Plano de Deus e do Seu Cristo. Deus permita enfim, que os portugueses e portuguesas dos nossos dias sejam dignos dos seus Egrégios a vós, de alguns dos quais estais ouvindo a voz, e que fazendo cada um a sua parte, permitam que se cumpra Portugal, na missão que lhe foi indigitada na Nova Era que está nascendo. 

A Pátria Portuguesa é como um Templo erguido pela Fé, pela Coragem, e pelo Amor dos seus Grandes Sacerdotes. Tal Templo porém, está hoje ocupado por vendilhões, por irmãos nossos, de várias crenças e quadrantes ideológicos, que têm em comum nada terem percebido da Alma Portuguesa, e que por isso, aqui fazem comércio de vícios, de baixezas, de ideias pervertidas, e de sentimentos indignos. É preciso que, como o Cristo (que vai voltar em breve) fez em Jerusalém há dois mil anos, os «expulseis», a eles os ignoras, os cegos, os profanadores do Sagrado. Expulsai-os não por ódio, por violência ou por tolas manifestações de instintos descontrolados; mas ofuscai-os com o brilho da Luz que fordes capazes de receber do Alto. Fazei-o com Amor e Compaixão; mas também com Coragem, Decisão e Vontade, pois ISTO TEM QUE SER FEITO! 

Só quem sabe realmente pode ensinar. Só quem vê o Caminho, o Caminho de Deus, e não os atalhos do mundo tem o direito de conduzir outros homens. Os Caminhos de Deus levam à Ascensão, os atalhos do mundo levam à queda, à decadência e ao desastre! 

Surpreendem-vos estas palavras? Julgai-las demasiado voluntariosas e ousadas? Irmãos, esta é a época das palavras e das atitudes fortes! Não é tempo de violinos e de harpas, de doces e ilusórios embalos na convicção de que tudo está bem no mundo dos homens. Não irmãos! Este é o tempo dos sinos tocando a rebate, chamando os Fiéis para o batalha! Este é o tempo das trombetas anunciando o desfraldar das bandeiras dos Guerreiros da Luz! Esta é a hora de reunir os exércitos do Senhor, pois a Vontade de Deus impõe que os castelos das trevas têm de ser conquistados, e o mal a ignorância, o ódio, o pecado e a dor varridos da Terra! 

Mas como os conquistaremos? Eu vos digo, amados irmãos: com Sabedoria, com Poder Espiritual, com Harmonia, com Ordem interior, com Misericórdia, com todas as qualidades superiores e, sobretudo, com muito Amor! Este Amor, todavia, não é o Amor passivo, e quase neutro dos preguiçosos. É o Amor forte, ativo, voluntariosamente generoso, sabiamente distribuído, e superiormente iluminado. É o Amor suficiente grande e transbordante para impedir que os lábios fiquem calados, e as mãos paradas quando as verdades sublimes do Reino de Deus têm que ser anunciadas, manifestadas, EVIDENCIADAS A TODOS!

Ai daqueles que se opõem ao Plano de Deus colaborando com as Trevas, pois estarão adiando a hora do regresso ao Pai. Mas ai também daquele que, tendo a possibilidade — logo a responsabilidade — de ser ativos no verdadeiro Serviço, forem passivos, negligentes e preguiçosos! A estes se aplicam as palavras de Cristo: «Quem não é por Mim é contra Mim!». 

Não tenhais medo, porque os servos de Deus afirmam-se pela sua coragem. Vós precisais de coragem para combater o mal, através da afirmação do bem. E quanto a isto, ficai sabendo que o medo é egoísmo!  Vós precisais de coragem também, porque os próximos anos serão conturbados e plenos: de transformações, algumas bem dolorosas. Mas. a dor não vem pela dor pois, passado esse Cabo das Tormentas, vereis que ele era afinal o Cabo da Boas Esperança, para além do qual se abre o caminho para o Reino de Deus… 

Permiti agora que fale um pouco da Minha profunda ligação à Pátria Portuguesa, e por favor, acompanhai-me na explicitação que ao mesmo tempo farei da verdadeira História oculta de Portugal. Muito do que direi sobre essa História felizmente, foi já intuído pelos dois maiores poetas portugueses (Pessoa e Camões) e bem assim, por vários outros investigadores passados e contemporâneos. A última palavra no entanto, ainda não foi dita nem tão pouco o poderíamos fazer hoje. 

Séculos atrás, no cumprimento de planos previamente acordados com o sublime Mestre Jesus, encarnei como Afonso Henriques, com a incumbência premente de dar nascimento físico, e objetivo à Pátria Portuguesa. 

Estava essa nação de acordo com esses planos, destinada a desempenhar na evolução planetária valiosas missões, aparentemente físicas mas realmente de âmbito muito mais elevado, e que haveriam de servir de base à Nova Era de Universalismo e Comunhão. Foi pois, com honra e alegria que aceitei ficar como iniciador e representante perante o Alto dessa Pátria, então ainda por nascer no mundo físico. Para com Ela colaborarem, desde logo se ofereceu um notável número de almas de nobre estirpe, incluindo alguns Apóstolos de Jesus, alguns Cavaleiros do Santo Graal, e vários santos, filósofos e artistas (naturalmente refiro-me a passadas encarnações dessas almas). 

Os sacrifícios (para mais na minha limitada, condição humana) que, como Afonso Henriques, suportei são impossíveis de descrever. Mas, mais forte que todas as provas dolorosas ou que todos os excessos de uma época de costumes violentos e rudes, havia em mim uma voz que me impulsionava irresistivelmente, a tudo suportar e a tudo vencer. Essa voz era a Vontade de Deus e do Plano dos Seus Representantes. E o Reino de Portugal nasceu. Porque Deus quis! 

Passaram-se os séculos, e o Reino que tinha fundado foi crescendo e ganhando formas mais definidas e credíveis, graças aos esforços, à vontade, e à visão de reis como Sancho I, Afonso II , Pedro, e sobretudo, Dinis (este com o privilégio da companhia de sua grande esposa Isabel) e de vários outros homens. Em Fernando, último rei da primeira dinastia, sussurravam já os propósitos de ir mais longe mas o tempo não era ainda chegado… 

Foi então que um punhado de homens grandes João de Aviz, Nuno Álvares Pereira, João das Regras, Álvaro Pais… num exaltar de Coragem, e de Força predestinadas despertaram as energias íntimas da Alma e do povo português, e viraram um país a morrer num país revigorado e cheio de vontade de crescer. 

Deu-se nessa altura o casamento entre o rei D. João I e Filipa de Lencastre, símbolo da ligação entre as Ilhas Britânicas e Portugal, fundamentada no Santo Graal que lá se ocultou da profanação no início da Era de Peixes, e que aqui se fará de novo visível nos alvores da Era de Aquário. E dessa união abençoada do Alto, entre Calaaz (João), o esforçado Cavaleiro do Santo Graal e Guinevere (Filipa), que havia sido a esposa do Rei Artur, sob o olhar de Lancelot (Nuno Álvares Pereira), nasceram, nomeadamente, o Rei D. Duarte, hoje encarnado em Portugal, na figura de um conhecido pintor, o infante D. Fernando, que esteve mais recentemente no mundo físico como Fernando Pessoa (ele que tinha sido São Bernardo) o Infante D. Pedro, no Presente fisicamente encarnado ao serviço do Cristo, e que havia sido Uthor, o progenitor físico do Rei Artur, e eu próprio que do mesmo Artur do Santo Graal havia sido o pai adoptivo. 

A hora tinha chegado para que o mar já não separasse mas unisse, e a Terra surgisse redonda " do azul profundo. E sob a égide da eterna demanda, e transbordância do Santo Graal, a obra dos Descobrimentos haveria de começar, para que os povos, as raças, as civilizações e as culturas se pudessem unir, e para que o Homem não temesse o mundo externo. Nesse momento a Voz Interior de novo falou em mim e pus-me à frente dos lusíadas, no impulso e no comando dessa missão gigantesca, feita empresa nacional, pois tinha que ser cumprida! E menos de um século depois, o rei D. Manuel colhia os frutos das naus que como D. Dinis havia plantado, e dois outros Cavaleiros do Santo Graal, Gawain (Vasco da Gama) e Parsifal (Pedro Alvares Cabral) chegava à índia e ao Brasil fazendo a união das partes todas do mundo, de que o Graal também é símbolo. Esse triângulo India, Portugal, Brasil viria, quinhentos anos depois, a colaborar grandiosamente na obra mais bela que seres humanos já conceberam e talvez nunca o sabereis!... 

Entretanto, sempre movido pela vontade de bem fazer rapidamente, muito mais rapidamente que a norma, havia eu reencarnado como Afonso de Albuquerque. E lá nesse Oriente onde «nasce» o Sol, físico e espiritual, coloquei mais uma pedra na Obra unindo as raças, assegurando e impulsionando o contacto entre os povos do Oriente e do Ocidente. Os frutos dessa união ainda estão a ser colhidos! Dois séculos mais tarde, Portugal não era já tão poderoso, mas a Obra feita à custa da expansão da Alma Portuguesa, prosseguia ainda. 

Havia que preparar o «solo» da Grande Fraternidade do Brasil, filho e irmão de Portugal, e Terra Prometida do Terceiro Milénio. Na passagem do século XVII para o século XVIII, de novo encarnado, em personagem desconhecida da História profana (que vê os efeitos ou as causas próximas e não as causas reais (fiz sob a direção da Grande Fraternidade Branca, a magnetização, e modelação do ambiente psíquico das terras de Vera Cruz ajudando-as a prepararem-se para o advento das correntes espiritualistas que hoje aí florescem: no solo preparado, as colheitas são mais férteis! 

Irmãos hoje ainda, mais uma vez, comando-vos à fundação dum Reino, o Reino de Deus na Terra! Envio-vos a descobrir novos mundos, os mundos subtis das realidades superiores e do Espírito! Incito-vos a unir os povos, as raças, as civilizações, as culturas, não já do ponto de vista físico mas sim na Luz única da Verdade Eterna, da Sabedoria de Deus! Conjuro-vos a preparar os caminhos que Cristo percorrerá na Terra! 

Falei-vos do Passado, do Presente e do Futuro. Neste ressalta a grandiosa, a avassaladora, a sublime Boa-Nova de que Cristo em breve virá à Terra! Eis aqui irmãos, algo porque vale a pena viver e lutar. Perante isto, tudo o resto, as coisas corriqueiras mil vezes já ditas e feitas tornam-se ainda mais pequenas e insignificantes. Erguei a vossa Espada de Luz, elevai os vossos corações e lutai, lutai, lutai para que o Plano de Deus se cumpra! 

No Coração de cada português vive essa ânsia que se chama Saudade. Nós vos demos as primícias da Nova Era. Possam esses primeiros frutos despertar em vós a saudade do Futuro próximo e fazer-vos deitar mãos à obra, para que a colheita seja abundante! Que a Paz esteja convosco, para que haja guerra contra as trevas! Que o Amor de Cristo una todos os que querem servir! Que a Luz do Senhor Que vem ilumine toda a Pátria Portuguesa!

Vinde, Senhor Cristo!

Afonso Henriques



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