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17 julho 2012

O Orgulho e a Humildade - Evangelho - 17.07.2012


 LACORDAIRE Constantina,
 1863 

11 – Que a paz do senhor esteja convosco, meus queridos amigos! Venho até vós para encorajar-vos a seguir o bom caminho.


Aos pobres de Espíritos que outrora viveram na Terra, Deus concede a missão de vir esclarecer-vos. Bendito seja pela graça que nos dá, de podermos ajudar o vosso adiantamento. Que o Espírito Santo me ilumine, me ajude a tornar compreensível a minha palavra, e me conceda a graça de pô-la ao alcance de todos. Todos vós, encarnados, que estais sob a pena e procurais a luz, que à vontade de Deus venha em minha ajuda, para fazê-la brilhar aos vossos olhos! 


A humildade é uma virtude bem esquecida, entre vós. Os grandes exemplos que vos foram dados são tão poucos seguidos. E, no entanto, sem humildade, podeis ser caridosos para o vosso próximo? Oh!, não, porque esse sentimento nivela os homens, mostra-lhes que são irmãos, que devem ajudar-se mutuamente, e os encaminha ao bem. Sem a humildade, enfeitai-vos de virtudes que não possuis, como se vestísseis um hábito para ocultar as deformidades do corpo. Lembrai-vos daquele que nos salva; lembrai-vos da sua humildade, que o fez tão grande e o elevou acima de todos os profetas. 

10 julho 2012

EVANGELHO - "Desconfiai dos Falsos Profetas" -10.07.2012


ERASTO
Paris, 1862

9Desconfiai dos falsos profetas! Esta recomendação é útil em todos os tempos, mas sobretudo nos momentos de transição, em que, como neste, se elabora uma transformação da humanidade. Porque nesses momentos uma multidão de ambiciosos e farsantes se arvoram em reformadores e messias. É contra esses impostores que se deve estar em guarda, e o dever de todo homem honesto é desmascará-los(1). Perguntareis, sem dúvida, como se pode conhecê-los, e eis aqui os seus sinais:


Não se confia o comando de um exército senão a um general hábil e capaz de o dirigir. Acreditais que Deus seja menos prudente que os homens? Ficai certos de que Ele só confia missões importantes aos que sabe que são capazes de cumpri-las, porque as grandes missões são pesados fardos, que esmagariam os carregadores demasiado fracos. Como em todas as coisas, também nisto o mestre deve saber mais do que o aluno. Para fazer avançar a humanidade, moral e intelectualmente, são necessários homens superiores em inteligência e moralidade! Eis por que são sempre Espíritos já bastante avançados, que fizeram suas provas em outras existências, os que se encarnam para essas missões; pois se não forem superiores ao meio em que devem agir, nada poderão fazer.

03 julho 2012

EVANGELHO - A Felicidade Não é Deste Mundo



Não sou feliz! 
A felicidade não foi feita para mim!

Exclama geralmente o homem, em toda as posições sociais. Isto prova, meus caros filhos, melhor que todos os raciocínios possíveis, a verdade desta máxima do Eclesiastes: “A felicidade não é deste mundo”. Com efeito, nem a Fortuna, nem o Poder, nem mesmo a Juventude em Flor, são condições essenciais da felicidade. 

Digo mais: nem mesmo a reunião dessas três condições, tão cobiçadas, pois que ouvimos constantemente, no seio das classes privilegiadas, pessoas de todas as idades lamentarem amargamente a sua condição de existência.

Diante disso, é inconcebível que as classes trabalhadoras invejem com tanta cobiça a posição dos favorecidos da fortuna. Neste mundo, seja quem for, cada qual tem a sua parte de trabalho e de miséria, seu quinhão de sofrimento e desengano. Pelo que é fácil chegar-se à conclusão de que a Terra é um lugar de provas e de expiações. 

01 julho 2012

Brasil - “Pátria do Evangelho”

Divaldo, Deus te abençoe. É tão difícil entender que no Brasil, sendo a “Pátria do Evangelho”, ainda existam tantas pessoas que não amam o próximo. Por quê? 

Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas Brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torna-los-iam mais desventurados.

Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los. 

Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os Franceses? Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como conseqüência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia. Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na Psicosfera da França buscando vingança. Começa o século XIX e é programada a chegada de Allan Kardec. O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das Academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.


São Luis, o guia espiritual da França , cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo de paz e de todos.

Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação. E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros. Não confiam no Brasil, porque são “de lá”. Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram. Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz.

Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado Brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois chama-se os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa. 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros. Com exceção de Portugal, Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão. Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África... Certa feita, recebi um telefonema de uma cidade asiática. 

Tratava-se de uma consulesa do Brasil que me dizia o seguinte: Eu estou no outro lado do mundo, sou Espírita, tenho três filhos rapazes um de 10, um de 14 e outro de 18 anos. Tenho-lhes ensinado o Espiritismo, mas o meu filho mais velho está na Universidade e me faz perguntas muito embaraçosas; aqui eu não tenho acesso a maiores instruções. Queria convidá-lo a vir aqui dar umas aulas de Espiritismo ao meu filho. Você viria?” 

Eu respondi-lhe: Sim, senhora, com a condição de conseguir-se espaço para eu falar em auditório publico sobre o Espiritismo:  O marido era o representante dos negócios do Brasil no país. Se a senhora aceitar a condição, ficaria alguns dias para debater com os seus meninos. Como não falo Inglês, seu filho será o meu intérprete. E assim, fiz a longa viagem de 36 horas com escalas e lá, naturalmente, ela me disse: “Mas, Divaldo, onde vamos ter esse encontro?” 

Eu lhe respondi: Tive uma entrevista com o Baghavan Swami Sai Baba, e sei que essa é uma cidade em que há um grande movimento Babista e, se a senhora conseguir um grupo Sai Baba eu me prontifico a fazer uma conferência ali”. 

Encontramos o representante de Sai Baba para a Ásia e ele ficou muito feliz porque Swami havia-me recebido. Ele reuniu mil pessoas para que eu falasse sobre o Espiritismo. Fiquei até com pena dele! 

E pensei: “Vou arrastar toda a turma de Sai Baba para o Sr. Allan Kardec” (risos...) Então, fiz a palestra, falei sobre Allan Kardec, sobre as comunicações, ele ficou tão sensibilizado, que me perguntou se eu teria coragem de ir a Cingapura para fazer a mesma coisa. 

Eu lhe respondi: O senhor mandando-me até Cingapura eu irei para falar sobre o Espiritismo. Fui a Cingapura e fiz uma viagem pela Ásia e, onde havia Brasileiros, lá estavam eles... 

A missão do Brasil, “Pátria do Evangelho e Coração do Mundo” não é a de sermos todos ricos, maravilhosamente ricos; é a de sermos maravilhosamente espiritualizados, sem nenhum demérito para os outros países, que são todos amados por Deus e por Jesus em igualdade de condição. Aqui entra o nacionalismo, para ver se a gente ama um pouquinho mais este país que está a passar uma fase de grande desprestígio. Deus só tem ajudado no Tênis! Que Ele tenha compaixão de nós e nos ajude também no Futebol e noutra coisa qualquer! (risos...) 

Nós somos as cartas vivas do Evangelho. Jesus escreveu em nossa alma a Sua mensagem. Onde quer que vamos, que brilhe a nossa luz; mas, para que ela brilhe, é necessário que a acendamos, e o combustível dessa luz é a fraternidade. Assim, todos saberão que estamos ligados a Ele, graças à presença dos bons Espíritos, que aqui estão conosco, e sempre se encontram a qualquer hora. Como disse Kardec, com muita propriedade, todos têm seu Guia espiritual que os inspira; dessa forma, todos são médiuns, estão sintonizados com esses.

Concluirei com uma pequena narrativa, sobre um homem que era muito ignorante, muito modesto, muito pobre. Todo dia ele entrava na igreja, próximo ao horário de fechar as portas; ajoelhava-se diante do altar-mor, ficava dois minutos e saía. O sacerdote, que cuidava da igreja, ficou muito intrigado, e achou que ele estava observando algo para furtar ou para roubar,passando a ficar mais vigilante. Mas, ele chegava, ajoelhava-se, dobrava-se, balbuciava algo e ia-se embora. Um dia, o sacerdote não suportou mais e perguntou:

“O que é que você vem fazer aqui, um miserável como é? Por que não vem à missa? Só vem na hora em que a igreja vai ser fechada?” 

Ele respondeu: “É porque eu sou muito pobre.” O sacerdote continuou: “E por que vai ao altar-mor. Como se atreve?”

Ele respondeu: - “Pois é, quando a igreja vai fechar, eu entro correndo e digo: Jesus, eu estou aqui. Se precisar, é só chamar! E vou embora”. O sacerdote achou aquilo intrigante. 

Anos depois, aquele mendigo adoeceu e foi levado para uma casa de emergência, de caridade. Quando, um dia, a enfermeira foi colocar o seu alimento sobre uma cadeira, ao lado da cama, ele pediu: - “Oh, por favor, não bote aí!” A jovem perguntou: - “Por que não?” 

E o homem respondeu: - “Porque essa cadeira de vez em quando, fica ocupada.” 

Ele deveria estar delirando, a enfermeira pensou, e respeitou-o. Começou a notas que todo dia, um pouco antes das 18 horas, o rosto dele se iluminava! 

Ele sorria e dizia: “Muito obrigado! Muito obrigado!”

Ela achava que era delírio mas, como ele era perfeitamente saudável da mente, num desses dias, quando terminou de agradecer, ela indagou: “Não repare, mas o que você está agradecendo?” 

Ele esclareceu: “É a uma visita que chega todo dia cinco para as seis.” 

Ela continuou: “Que visita é essa?”  

É Jesus. Ele sempre vem e diz-me: - “Olhe, estou aqui. Se precisar de mim é só chamar!...” 

Se precisarmos de Jesus, é só chamarmos! (XIF-2001) Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO.

Entrevistas / Divaldo Pereira Franco: São Gonçalo, RJ: Organizado pela SEJA, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 2002, p. 69-74.

Por Matéria Sublime

Copyright © 2012-2013. Por Matéria Sublime.  É dada permissão para copiar e distribuir este material contanto que o conteúdo seja transmitido integralmente e sem alteração, o autor seja creditado, seja distribuído gratuitamente.

19 junho 2012

INJURIAS E VIOLÊNCIAS - Evangelho de 19.06.2012



1 – Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra. (Mateus, V: 4)

2 – Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus. (Mateus, V: 9)

3 – Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás, e quem matar será réu no juízo. Pois eu vos digo que todo o que se irá contra o seu irmão será réu no juízo; e o que disser a seu irmão: raca, será réu no conselho; e o que disser: és louco, merecerá a condenação do fogo do inferno. (Mateus, V: 21e 22).

4 – Por essas máximas, Jesus estabeleceu como lei a doçura, a moderação, a mansuetude, a afabilidade e a paciência. E, por conseqüência, condenou a violência, a cólera, e até mesmo toda expressão descortês para com os semelhantes. Raca era entre os hebreus uma expressão de desprezo, que significava homem reles, e era pronunciada cuspindo-se de lado. E Jesus vai ainda mais longe, pois ameaça com o fogo do inferno aquele que disser a seu irmão: És louco. 


É evidente que nesta, como em qualquer circunstância, a intenção agrava ou atenua a falta. Mas por que uma simples palavra pode ter tamanha gravidade, para merecer tão severa reprovação? É que toda palavra ofensiva exprime um sentimento contrário à lei de amor e caridade, que deve regular as relações entre os homens, mantendo a união e a concórdia. É um atentado, à benevolência recíproca e à fraternidade, entretendo o ódio e a animosidade. Enfim, porque depois da humildade perante Deus, a caridade para com o próximo é a primeira lei de todo cristão. 

5 – Mas o que dizia Jesus por estas palavras: “Bem-aventurados os mansos, porque eles possuirão a Terra?” Não ensinou ele a renúncia aos bens terrenos, prometendo os do céu? 

Ao esperar os bens do céu, o homem necessita dos bens da terra para viver. O que ele recomenda, portanto, é que não se dê a estes últimos mais importância que aos primeiros. 

Por essas palavras, ele quer dizer que até agora os bens da terra foram açambarcados pelos violentos, em prejuízo dos mansos e pacíficos. Que as estes falta frequentemente o necessário, enquanto os outros dispõem do supérfluo. E promete que justiça lhes será feita, assim na terra como no céu, porque eles serão chamados filhos de Deus. Quando a lei de amor e caridade for à lei da humanidade, não haverá mais egoísmo; o fraco e o pacífico não serão mais explorados nem espezinhados pelo forte e o violento. Será esse o estado da Terra, quando, segundo a lei do progresso e a promessa de Jesus, ela estiver transformada num mundo feliz, pela expulsão dos maus. 

IV – A Cólera 

9 – O orgulho vos leva a vos julgardes mais do que sois, a não aceitar uma comparação que vos possa rebaixar, e a vos considerardes, ao contrário, de tal maneira acima de vossos irmãos, seja na finura de espírito, seja no tocante à posição social, seja ainda em relação às vantagens pessoais, que o menor paralelo vos irrita e vos fere. E o que acontece, então? Entregai-vos à cólera. 

Procurai a origem desses acessos de demência passageira, que vos assemelham aos brutos, fazendo-vos perder o sangue frio e a razão: procurai-a, e encontrareis quase sempre por base o orgulho ferido. Não é acaso o orgulho ferido por uma contradita, que vos faz repelir as observações justas e rejeitar, encolerizados, os mais sábios conselhos? Até mesmo a impaciência, causada pelas contrariedades, em geral pueris, decorre da importância atribuída à personalidade, perante a qual julgais que todos devem curvar-se. 

No seu frenesi, o homem colérico se volta contra tudo, à própria natureza bruta, aos objetos inanimados, que espedaça, por não o obedecerem. Ah!, se nesses momentos ele pudesse ver-se a sangue frio, teria horror de si mesmo ou se reconheceria ridículo! Que julgue por isso a impressão que deve causar aos outros. Ao menos pelo respeito a si mesmo, deveria esforçar-se, pois, para vencer essa tendência que o torna digno de piedade. 

Se pudesse pensar que a cólera nada resolve,que lhe altera a saúde, compromete a sua própria vida, veria que é ele mesmo a sua primeira vítima. Mas ainda há outra consideração que o deveria deter: o pensamento de que torna infelizes todos os que o cercam. Se tiver coração, não sentirá remorsos por fazer sofrer as criaturas que mais ama? E que mágoa mortal não sentiria se, num acesso de arrebatamento, cometesse um ato de que teria de recriminar-se por toda a vida! 

Em suma: a cólera não exclui certas qualidades do coração, mas impede que se faça muito bem, e pode levar a fazer-se muito mal. Isso deve ser suficiente para incitar os esforços por dominá-la. O espírita, aliás, é incitado por outro motivo: o de que ela é contrária à caridade e à humildade cristãs. 

UM ESPÍRITO PROTETOR Bordeaux, 1863 
Bem Aventurados os que são Brandos e Pacificos IX
Do Evangelho segundo o Espiritismo.
Allan Kardec


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12 junho 2012

O que precisa o Espírito para ser salvo.Evangelho - 12.06.2012


Parábola do bom samaritano.


3. Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade: 

Bem-aventurados, disse, os pobres de espírito, isto é, os humildes, porque deles é o reino dos céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos, antes de julgardes os outros.

05 junho 2012

DESPRENDIMENTO DOS BENS TERRENOS /Evangelho 05.06.2012

Venho, meus irmãos, meus amigos, trazer-vos o meu óbolo, a fim de vos ajudar a avançar, desassombradamente, pela senda do aperfeiçoamento em que entrastes. Nós nos devemos uns aos outros; somente pela união sincera e fraternal entre os Espíritos e os encarnados será possível a regeneração. 

O amor aos bens terrenos constitui um dos mais fortes óbices ao vosso adiantamento moral e espiritual. Pelo apego à posse de tais bens, destruís as vossas faculdades de amar, com as aplicardes todas às coisas materiais. Sede sinceros: proporciona a riqueza uma felicidade sem mescla? Quando tendes cheios os cofres, não há sempre um vazio no vosso coração? No fundo dessa cesta de flores não há sempre oculto um réptil? Compreendo a satisfação, bem justa, aliás, que experimenta o homem que, por meio de trabalho honrado e assíduo, ganhou uma fortuna; mas, dessa satisfação, muito natural e que Deus aprova, a um apego que absorve todos os outros sentimentos e paralisa os impulsos do coração vai grande distância, tão grande quanto a que separa da prodigalidade exagerada a sórdida avareza, dois vícios entre os quais colocou Deus a caridade, santa e salutar virtude que ensina o rico a dar sem ostentação, para que o pobre receba sem baixeza. 

29 maio 2012

ESQUECIMENTO DO PASSADO / Evangelho - 29.05.2012



11. Em vão se objeta que o esquecimento constitui obstáculo a que se possa aproveitar da experiência de vidas anteriores. Havendo Deus entendido de lançar um véu sobre o passado, é que há nisso vantagem. Com efeito, a lembrança traria gravíssimos inconvenientes. Poderia, em certos casos, humilhar-nos singularmente, ou, então, exaltar-nos o orgulho e, assim, entravar o nosso livre-arbítrio. Em todas as circunstâncias, acarretaria inevitável perturbação nas relações sociais. 

Frequentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito. Se reconhecesse nelas as a quem odiara, quiçá o ódio se lhe despertaria outra vez no íntimo. De todo modo, ele se sentiria humilhado em presença daquelas a quem houvesse ofendido. 

15 maio 2012

Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras




SANSÃO
Antigo membro da Sociedade  Espírita de Paris, 1863



21 – Quando a morte vem ceifar em vossas famílias, levando sem consideração os jovens em lugar dos velhos, dizeis freqüentemente: “Deus não é justo, pois sacrifica o que está forte e com o futuro pela frente, para conservar os que já viveram longos anos, carregados de decepções: leva os que são úteis e deixa os que não servem para nada mais; fere um coração de mãe, privando-o da inocente criatura que era toda a sua alegria”.



Criaturas humanas, são nisto que tendes necessidades de vos elevar, para compreender que o bem está muitas vezes onde pensais ver a cega fatalidade. Por que medir a justiça divina pela medida da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos Mundos queira, por um simples capricho, infligir-vos penas cruéis? Nada se faz sem uma finalidade inteligente, e tudo o que acontece tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos atingem, sempre encontraria nela a razão divina, razão regeneradora, e vossos miseráveis interesses representariam umas considerações secundárias, que relegaríeis ao último plano.



Acreditai no que vos digo: a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a esses desregramentos vergonhosos que desolam as famílias respeitáveis, ferem um coração de mãe, e fazem branquear antes do tempo os cabelos dos pais. A morte prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que se vai, sendo assim preservado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à perdição. Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade, pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra.



É uma terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! Mas de que esperanças querem falar? Das esperanças da Terra onde aquele que se foi poderia brilhar, fazer sua carreira e sua fortuna? Sempre essa visão estreita, que não consegue elevar-se acima da matéria! Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida tão cheia de esperanças, segundo entendeis? Quem vos diz que ela não poderia estar carregada de amarguras? Considerais como nada as esperanças da vida futura, preferindo as da vida efêmera que arrastais pela Terra? Pensais, então, que mais vale um lugar entre os homens que entre os Espíritos bem-aventurados?



Regozijai-vos em vez de chorar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias. Não é egoísmo desejar que ele fique, para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe entre os que não tem fé, e que vêem na morte a separação eterna. Mas vós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor quando livre de seu invólucro corporal. Mães, vós sabeis que vossos filhos bem-aventurados estão perto de vós; sim, eles estão bem perto: seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os inebria de contentamento; mas também as vossas dores sem razão os afligem, porque revela uma falta de fé e constituem uma revolta contra a vontade de Deus.



Vós que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações de vosso coração, chamando esses entes queridos. E se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós mesmas a consolação poderosa que faz secarem as lágrimas, e essas aspirações sedutoras, que vos mostram o futuro prometido pelo soberano Senhor.



Evangelho Segundo o Espiritismo

Allan Kardec





Jesus no Lar

A resposta celeste




Solicitando Bartolomeu esclarecimentos quanto às respostas do Alto às súplicas dos homens,

respondeu Jesus para elucidação geral:



— Antigo instrutor dos Mandamentos Divinos ia em missão da Verdade Celeste, de uma aldeia para outra, profundamente distanciadas entre si, fazendo-se acompanhar de um cão amigo, quando anoiteceu, sem que lhe fosse possível prever o número de milhas que o separavam do destino.



Reparando que a solidão em plena Natureza era medonha, orou, implorando a proteção do Eterno Pai, e seguiu. Noite fechada e sem luar, percebeu a existência de larga e confortadora cova, à margem da trilha em que avançava, e acariciando o animal que o seguia, vigilante, dispôs-se a deitar-se e dormir. Começou a instalar-se, pacientemente, mas espessa nuvem de moscas vorazes o atacou, de chofre, obrigando-o a retomar o caminho.



O ancião continuou a jornada, quando se lhe deparou volumoso riacho, num trecho em que a estrada se bifurcava. Ponte rústica oferecia passagem pela via principal, e, além dela, a terra parecia sedutora, porque, mesmo envolvida na sombra noturna, semelhava-se a extenso lençol branco.



O santo pregador pretendia ganhar a outra margem, arrastando o companheiro obediente, quando a ponte se desligou das bases, estalando e abatendo-se por inteiro. Sem recursos, agora, para a travessia, o velhinho seguiu pelo outro rumo, e, encontrando robusta árvore, ramalhosa e acolhedora, pensou em abrigar-se, convenientemente, porque o firmamento anunciava a tempestade pelos trovões longínquos. O vegetal respeitável oferecia asilo fascinante e seguro no próprio tronco aberto. Dispunha-se ao refúgio, mas a ventania começou a soprar tão forte que o tronco vigoroso caiu, partido, sem remissão.



Exposto então à chuva, o peregrino movimentou-se para diante. Depois de aproximadamente duas milhas, encontrou um casebre rural, mostrando doce luz por dentro, e suspirou aliviado. Bateu à porta. O homem ríspido que veio atender foi claro na negativa, alegando que o sítio não recebia visitas à noite e que não lhe era permitido acolher pessoas estranhas. Por mais que chorasse e rogasse, o pregador foi constrangido a seguir além. Acomodou-se, como pode, debaixo do temporal, nas cercanias da casinhola campestre; no entanto, a breve espaço, notou que o cão, aterrado pelos relâmpagos sucessivos, fugia a uivar, perdendo-se nas trevas.



O velho, agora sozinho, chorou angustiado, acreditando-se esquecido por Deus e passou a noite ao relento. Alta madrugada, ouviu gritos e palavrões indistintos, sem poder precisar de onde partiam. Intrigado, esperou o alvorecer e, quando o Sol ressurgiu resplandecente, ausentou-se do esconderijo, vindo a saber, por intermédio de camponeses aflitos, que uma quadrilha de ladrões pilhara a choupana onde lhe fora negado o asilo, assassinando os moradores. Repentina luz espiritual aflorou-lhe na mente.



Compreendeu que a Bondade Divina o livrara dos malfeitores e que, afastando dele o cão que uivava, lhe garantira a tranquilidade do pouso. Informando-se de que seguia em trilho oposto à localidade do destino, empreendeu a marcha de regresso, para retificar a viagem, e, junto à ponte rompida, foi esclarecido por um lavrador de que a terra branca, do outro lado, não passava de pântano traiçoeiro, em que muitos viajores imprevidentes haviam sucumbido.



O velho agradeceu o salvamento que o Pai lhe enviara e, quando alcançou a árvore tombada, um rapazinho observou-lhe que o tronco, dantes acolhedor, era conhecido covil de lobos. Muito grato ao Senhor que tão milagrosamente o ajudara, procurou a cova onde tentara repouso e nela encontrou um ninho de perigosas serpentes. Endereçando infinito reconhecimento ao Céu pelas expressões de variado socorro que não soubera entender, de pronto, prosseguiu adiante, são e salvo, para desempenho de sua tarefa.



Nesse ponto da curiosa narrativa, o Mestre fitou Bartolomeu demoradamente e terminou:



— O Pai ouve sempre as nossas rogativas, mas é preciso discernimento para compreender as respostas d’Ele e aproveitá-las.




Neio Lucio

08 maio 2012

Esquecimento do Passado/ Evangelho. 08.05.2012


É em vão que se aponta o esquecimento como um obstáculo ao aproveitamento da experiência das existências anteriores. Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.

O Espírito renasce frequentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se nelas reconhecesse as mesmas que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse. De qualquer modo, ficaria humilhado perante aquelas pessoas que tivesse ofendido.

Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos.

LEI DO AMOR - Allan Kardec - 08.05.2012



http://www.youtube.com/watch?v=z0qjvJYJbj4 

O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. Em sua origem, o homem só tem instintos; quando mais avançado e corrompido, só tem sensações; quando instruído e depurado, tem sentimentos. E o ponto delicado do sentimento é o amor, não o amor no sentido vulgar do termo, mas esse sol interior que condensa e reúne em seu ardente foco todas as aspirações e todas as revelações sobre-humanas. A lei de amor substitui a personalidade pela fusão dos seres; extingue as misérias sociais. Ditoso aquele que, ultrapassando a sua humanidade, ama com amplo amor os seus irmãos em sofrimento! ditoso aquele que ama, pois não conhece a miséria da alma, nem a do corpo. Tem ligeiros os pés e vive como que transportado, fora de si mesmo. Quando Jesus pronunciou a divina palavra -amor, os povos sobressaltaram-se e os mártires, ébrios de esperança, desceram ao circo.  Para continuar a ler clique aqui...




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06 maio 2012

Obsessão e Desobessessão


O QUE É OBSESSÃO?

A palavra Obsessão vem do latim obsessione: impertinência, perseguição, atormentar… Definições de obsessão, segundo allan kardec:

• Evangelho – Cap. 28 - A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo; 

• Livro dos Médiuns – Cap. 23 - A obsessão é o domínio que certos Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas; 

• A Gênese – Cap. 14 - 45 - Chama-se obsessão a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo... 

• Obras Póstumas – Parág. 7 - A obsessão consiste no domínio que os maus Espíritos assumem sobre certas pessoas com o objectivo de as escravizar e submeter à vontade delas, pelo prazer que experimentam em fazer o mal.

Obsessão é qualquer constrangimento (influência) que os espíritos inferiores determinam sobre o médium dominando a sua vontade.

QUEM É O OBSESSOR? Aquele que importuna , persegue, atormenta. O obsessor é uma pessoa como nós, não é um monstro teratológico saída das trevas, não é diferente, que só vive de crueldades, nem um condenado sem remissão pela justiça divina. É alguém que talvez amamos outrora ou um ser desesperado pelas crueldades que recebeu de nós. O obsessor é o irmão, a quem os sofrimentos e desenganos desequilibraram, certamente com a nossa participação. 

QUEM É O OBSIDIADO? Aquele que é importunado , perseguido, atormentado. O obsidiado de hoje pode ser o algoz de ontem e que agora se apresenta como vítima. Ou então, é o comparsa de crimes, que o cúmplice não quer perder, tudo fazendo para cerceá-lo em sua trajectória. 

QUANDO É OBSESSÃO 
A influência espiritual só é qualificada como obsessão quando se observa uma perturbação constante. Se a influência verificada é apenas esporádica, ela não se caracterizará como uma obsessão. Uma pessoa, vez por outra, pode ter um pesadelo, entrar num estado de tristeza ou sentir qualquer dos sintomas citados, sem que esteja sendo vítima da obsessão. O que caracterizará a fenomenologia obsessiva é a insistência desses estados mórbidos em incomodar a pessoa desajustada. Os sintomas relacionados abaixo se permanecerem constantes em uma pessoa podem ser indicadores de processos obsessivos:

Depressão, angústia e tristeza - Pesadelos constantes - Tendência ao vício - Agressividade além do normal - Abandono da vida social ou familiar - Ruídos estranhos à própria volta - Visão frequente de vultos - Impressão de ouvir vozes 

Allan Kardec na Q. 459 do LE aborda o assunto da interferência dos Espíritos em nossa vida. Os Espíritos influem em nossos pensamentos e atos?

01 maio 2012

EVANGELHO / Muitos os chamados poucos os escolhidos. 01.05.2012


A Porta Estreita


3 – Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela. Que estreita é a porta, e que apertado o caminho que leva para a vida, e quão poucos são os que acertam com ela! (Mateus, VII: 13-14).

4 – E perguntou-lhe alguém: Senhor, são poucos, então, os que se salvam? E ele lhes disse: Porfiai por entrar pela porta estreita, porque vos digo que muitos procurarão entrar e não o poderão.

E quando o pai de família tiver entrado, e fechado à porta, vós estareis de fora, e começareis a bater à porta, dizendo: Abre-nos, Senhor! E ele vos responderá, dizendo: 

Não sei de onde sois. Então começareis a dizer: Nós somos aqueles que, em tua presença, comemos e bebemos, a quem ensinaste nas nossas praças. E ele vos responderá: Não sei de onde sois; apartai-vos de mim todos os que obrais a iniquidade. Ali será o choro e o ranger de dentes, quando virdes que Abrão, e Isaac e Jacó, e todos os profetas, estão no Reino de Deus, e que vós ficais fora dele, excluídos. 

E virão do oriente e do ocidente, e do setentrião e do meio-dia, muitos que se assentarão à mesa do Reino de Deus. E então os que são últimos serão os primeiros,e os que são os primeiros serão os últimos. (Lucas, XII: 23-30).

5 – A porta da perdição é larga, porque as más paixões são numerosas e o caminho do mal é o mais freqüentado. A da salvação é estreita porque o homem que deseja transpô-la deve fazer grandes esforços para vencer as suas más tendências, e poucos se resignam a isso. Completa-se a máxima: São muitos os chamados e poucos os escolhidos. 

Esse é o estado atual da humanidade terrena, porque, sendo a Terra um mundo de expiações, nela predomina o mal. Quando estiver transformada, o caminho do bem será o mais frequentado. Devemos entender essas palavras, portanto, em sentido relativo e não absoluto. Se esse tivesse de ser o estado normal da humanidade, Deus teria voluntariamente condenado à perdição a imensa maioria das criaturas, suposição inadmissível, desde que se reconheça que Deus é todo justiça e todo bondade. 

27 abril 2012

Mensagem de Auxilio a Leitor/Mestra Nada




Breve Introdução: Amados leitores como sempre salvaguardamos o nome da pessoa à qual se refere a mensagem. Passo a responder seguindo o contexto das questões. 

Leitora - Boa tarde Salusa! Antes de mais nada, gostaria de agradecer imensamente as mensagens que tens divulgado através do Gabriel. Passei a admira-lo tanto que hoje quando vi que ele estava triste, tive vontade de carregá-lo no colo. 

Resposta - Querida e amada irmã seja bem vinda! Respondo às suas questões em nome da Coordenação de Salusa. Provavelmente noutra altura ele se fará presente através do canal, e também é possível que esteja presente intuitivamente.  O nosso amado Gabriel é de facto bastante sensível, na dimensão em que se encontra (3ªD), logo a sensibilidade dele faz-se sentir ao menor sofrimento do ser humano.  As mensagens, trazem sempre o conteúdo adequado para cada um de vós, pois a Federação da Luz já sabe quem as vai ler.  Aconselhava nesta fase a ler a mensagem de Salusa que saiu em 26.04.2012:
Leitora - Primeiramente devo dizer que a espiritualidade chegou a mim há pouco mais de um ano. Até então não acreditava em nada disso. Conheci um contactado e essa realidade trouxe-me uma nova perspectiva de vida. Comecei a dedicar-me a esses assuntos, principalmente para sanar as tantas dúvidas que tinha."

Resposta - Costumamos dizer que as respostas ás nossas necessidades se não vêem pelo amor, vêem pela dor, no seu caso vieram porque chegou a hora de despertar, assim como chega a hora para todos nem que seja numa próxima vinda. Cada um tem que fazer o seu caminho, cada um com seu contrato de vida. Se ficar-mos atentos sempre captaremos uma voz do Divino, basta que para isso estejamos recetivos. 

Leitora - Meu marido é católico e não acredita em vida extraterrestre. Não acredita em reencarnação e muito menos na mediunidade. Então fiquei questionando a minha vida com ele, o meu casamento. O porquê de estarmos juntos, já que não compactuamos com os mesmos ideais. Esse último ano foi muito difícil para mim. Mas o meu amor por ele e nosso filho falaram mais alto. Tenho muita dificuldade em me expressar porque não conheço ninguém que comunga dos meus anseios e das coisas que estou aprendendo. Então eu consegui encontrar pessoas com os mesmos propósitos que eu aqui na internet. 

Resposta - Querida como sinto a sua angústia... Seu marido não acredita porque ainda não sentiu o despertar. Entendo como seria bom se as pessoas que nós amamos seja ela marido, mãe, pai, irmão e amigos tivessem a mesma afinidade, que partilhassem dos mesmos ideais e ideias, mas cada um de nós tem um percurso a fazer, independente de as amar. Cada um com seu contrato de vida.  Amar é isso mesmo, é deixar partir, voar não bloquear a nossa jornada só porque o outro não caminha ao mesmo ritmo, mas podemos auxilia-lo, se ele assim o aceitar. Somos espírito e o espírito é individual é de cada um, temos o nosso percurso para ser feito, não podemos anular-nos nem deixar que nos anulem principalmente quando se trata do nosso crescimento/ evolução espiritual. Continue a sua caminhada. 

Leitora - Estou a dedicar-me à meditação, ontem senti que estava a sair conscientemente do corpo. Mas como meu filho começou a tossir eu voltei abruptamente. Fiquei a imaginar se poderia encontrar-me com vocês caso conseguisse projectar-me.

Resposta - O criador, pai, mãe, nossos protectores, nossa família das Estrelas sempre estão presentes quando apelamos a eles, mas não sentimos a presença da mesma forma. Em alguns casos tem haver com a receptividade que damos a eles, com a nossa sensibilidade e também com a nossa fé. A meditação requer uma técnica, se não conseguiu na primeira tente outras vezes. Com prática vai ver que consegue. 

Leitora - Por mais que eu me tenha envolvido na luz da espiritualidade, devo confessar uma coisa que tenho muita vergonha. Não consegui livrar-me do vício do cigarro. Fumo muito, ainda mais quando estou ansiosa. E sei que isso me tem prejudicado muito na ascensão. Buscando a iluminação consegui parar de comer carne. E olha que isso também era um vício para mim. Mas o cigarro não consigo. Fazem aproximadamente 13 anos que sou fumante. 

Resposta - Efetivamente os vícios são perniciosos não só para o corpo físico mas também para o espírito. Não tem conseguido parar de fumar porque sendo o tabaco um vício pernicioso, tal como o álcool, nesses casos podemos chamar um caso de obsessão, na qual se livrará dele com muita força de vontade. Quando digo obsessão, estou a falar de leis de atracão, você atrai outros seres/ espíritos afins, com as mesmas vontades, a certa altura não quer fumar mas algo mais forte incentiva-a a faze-lo.  Já é uma atitude involuntária e isso deixa-a ansiosa. Querida não será por esse motivo que deixa de fazer ascensão.  Nefastos são nossos pensamentos intoxicados. Não é o que comemos que nos prejudica mas o que deitamos da boca para fora.

“A verdadeira pureza não está apenas nos actos, mas também no pensamento, pois aquele que tem o coração puro nem sequer pensa no mal. Foi isso que Jesus quis dizer, condenando o pecado, mesmo em pensamento, porque ele é um sinal de impureza.”

Leitora - Salusa, quis contar para você um pouco de mim para começar as perguntas. Ficarei imensamente grata se puder responder-me Não tenho pressa. Mas confesso estar angustiada com tantas dúvidas. Esse anseio tem-me prejudicado muito nas minhas actividades diárias pois não há um só minuto que essas questões não fiquem martelando na minha cabeça. Então vou começar: 

Pergunta - Desconfiamos das últimas mensagens porque sempre tivemos a impressão de que o Obama não era uma pessoa confiável. Outros contactados informaram-nos que ele era aliado dos réptilianos (comandantes dos iluminatti). O que o presidente Barack Obama tem feito para que acreditemos que ele seja um enviado da luz? 

Resposta - Querida a única forma é você mesma acreditar, sentir em seu coração acima de tudo. Nem tudo o que é contado por ai corresponde a verdade. O comando Ashatar já falou numa mensagem que “deixava bem claro que Obama é um trabalhador da Luz, que se desdobra dentro da Jaula das Feras. Que ele está a sair-se muito bem e estão certos ao terem colocado a tarefa da divulgação em suas mãos.” 

Pergunta - Sobre a radiação solar que foi mencionada na mensagem do comandante Ashtar, ela será visível aos nossos olhos? Essa mudança no nosso DNA através das ondas solares serão físicas ou etéreas? 

Resposta - Não será visível mas sentida. Essas mudanças serão físicas e etéreas. Poderá sentir dores no corpo mais precisamente na coluna, ou seja Activação de Códigos Genéticos e entrada de energia pura cristalina. Pode também recorrer a uma pratica de exercício e alinhamento nesta matéria: Influencias Energéticas

Pergunta - O Sol parece ser a nossa grande ameaça e salvação nesse ano. As imagens dos satélites mostram-nos uma grande actividade de naves em torno do sol. O que significa isso? O que essas naves fazem lá? 

Resposta - Essas naves encontram-se lá a diminuir a frequência de raios gama, para que sejam menos densos ao chegarem até nós, isso seria deveras desastroso para os nossos corpos físicos, não aguentariam tamanha frequência de uma só vez. 

Pergunta - Eu tenho uma natureza desconfiada, por favor não me levem a mal. Sou muito questionadora e tenho dificuldade de aceitar mudanças sem ter certeza das coisas. O Gabriel disse-me uma vez que temos que enxergar com o coração. Gostaria que fosse simples assim, mas não consigo acreditar no meu coração porque ele já me traiu tantas vezes. Então eu te pergunto: Como conseguir discernir as milhares de mensagens que são publicadas todos os dias, se todas falam de amor, com palavras doces? Em que raças podemos confiar? 

Resposta - Uma vez mais apelamos ao discernimento, e ao nosso coração. Não é toda a mensagem que tem frases cautelosas, são partes da mensagem. Porque os das trevas também as lêem, então isso será para confundi-los a eles, não a vós. Por isso coração ao alto. De facto pela falta de informação e esclarecimento sobre ET gera-se esta desconfiança. As raças são os Reptilianos, Greys, Anunaki, Alien e talvez outros mais que desconheço por agora. Em nosso auxilio temos a Federação Galáctica da Luz que engloba Pleiadíanos, Povo Azul, Sirius, Arcturianos... 

Pergunta  - E agora por último e para mim a mais importante: Tenho-me sentido culpada, suja, por fumar. Sinto que os seres de luz talvez não queiram se aproximar de uma fumante. Incomoda-me profundamente esse vício terrível que me exclui de vários momentos com a família (porque não fumo diante das pessoas por causa da vergonha). Minha dúvida é: Quando migramos para dimensões mais elevadas o que acontecerá com os viciados? Eles permanecerão na 3D? O que acontecerá comigo, quais as chances reais que tenho de ascensão sendo fumante?

Resposta - Amada, Deus nunca castiga, mas nós sim punimo-nos. Não se puna por isso, salte esse pensamento para que essas energias de culpa se dissipem, que elas fiquem transmutadas por melhores pensamentos e energias amorosas. Esse conceito de punição e castigo faz parte das antigas doutrinas e religiões que nos fizeram absorver ao longo de décadas. Peço-lhe que leia estas palavras tão sábias de Jesus que a todos ama, pois ele é todo amor. 

"Quantas vezes perdoarei ao meu irmão? Perdoá-lo-eis, não sete vezes, mas setenta vezes sete. Eis um desses ensinos de Jesus que devem calar em vossa inteligência e falar bem alto ao vosso coração. Comparai essas palavras misericordiosas com a oração tão simples, tão resumida, e ao mesmo tempo tão grande nas suas aspirações, que Jesus ensinou aos discípulos, e encontrareis sempre o mesmo pensamento. 

Ide, meus bem-amados, estudai e comentai essas palavras que vos dirijo, da parte daquele que, do alto dos esplendores celestes, tem sempre os olhos voltados para vós, e continua com amor a tarefa ingrata que começou há dezoito séculos. Perdoai, pois, os vossos irmãos, como tendes necessidade de ser perdoados. Se os seus actos vos prejudicaram pessoalmente, eis um motivo a mais para serdes indulgentes, porque o mérito do perdão é proporcional à gravidade do mal, e não haveria nenhum em passar por alto os erros de vossos irmãos, se estes apenas vos incomodassem de leve.

A indulgência não vê os defeitos alheios, e se os vê, evita comentá-los e divulgá-los. Oculta-os, pelo contrário, evitando que se propaguem, e se a malevolência os descobre, tem sempre uma desculpa à mão para os disfarçar, mas uma desculpa plausível, séria, e não daquelas que, fingindo atenuar a falta, a fazem ressaltar com pérfida astúcia.

A indulgência jamais se preocupa com os maus actos alheios, a menos que seja para prestar um serviço, mas ainda assim com o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, nem traz censuras nos lábios, mas apenas conselhos, quase sempre velados. Quando criticais, que dedução se deve tirar das vossas palavras? A de que vós, que censurais, não praticastes o que condenais, e valeis mais do que o culpado. Oh, homens! Quando passareis a julgar os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos e os vossos próprios actos, sem vos ocupardes do que fazem os vossos irmãos? Quando fitareis os vossos olhos severos somente sobre vós mesmos?

Sede, pois, severos convosco e indulgentes para com os outros. Pensai naquele que julga em última instância, que vê os secretos pensamentos de cada coração, e que, em consequência, desculpa frequentemente as faltas que condenais, ou condena as que desculpais, porque conhece o móvel de todas as ações. Pensai que vós, que clamais tão alto: “anátema!” talvez tenham cometido faltas mais graves. Sede indulgentes meus amigos, porque a indulgência atrai, acalma, corrige, enquanto o rigor desalenta, afasta e irrita."

José um Espírito protector.
Evangelho Segundo o Espiritismo

Querida, despeço-me amorosamente, na certeza que estas palavras de alguma forma lhe preencherão a sua alma e acalentarão o seu coração. Reflicta bem nelas, para que as entenda na sua essência. Antes de deixa-la por hoje, deixo-lhe um recado que veio por último de nossa amada Mestra Nada que  intuiu a resposta ás suas questões.


Ela disse: "Dê o meu abraço na minha filha e diga-lhe que à tempos via o seu sofrimento." 

Mestra Nada
Canal: Gabriel - Raio Lunar


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