16 maio 2012

Mensagem da Federação Galática -

1.Continuem a perseverar. Continuem a lutar por aquilo em que acreditam e que desejam. Há muitas coisas possíveis para vós neste universo. Muitas dessas coisas só estarão ao vosso alcance quando tiverem atingido um certo nível do vosso avanço. Foi assim que este universo foi concebido e há numerosas razões para o ter sido assim. Algumas dessas razões têm a ver com proteção e segurança, outras para vos dar algo pelo qual se devem esforçar e criar objetivos pessoais, que vos servem de motivação para ultrapassar certos obstáculos que encontrarão no vosso caminho, fazendo assim sobressair o melhor de vós mesmos, para finalmente prosseguir o vosso crescimento espiritual e académico.

O Planeta Terra é a sua Nave

Fica claro que no Universo 5D, a ascensão já aconteceu, porque o tempo é linear. Muitos de vocês perceberam em qual universo ou singularidade vivem e quais as possibilidades que isso oferece. Todos vocês  vivem a  própria realidade. Alguns conseguem partilhar grande parte do conhecimento que adquiriram com outros, outros nem sequer sabem o que isso é. Então cada um no seu próprio tempo descobre o trajeto para fazer esta ascensão, dependendo do grau espiritual. Todos são inspirados pelo mesmo mestre,  aquele a quem vocês chamam de Jesus O trajeto para a ascensão difere de uns para outros, mas a meta é a mesma que cada um deve atingir. Devem eliminar a antiga visão 3D que é a antiga visão mas foi a que vos deu o parâmetro para chegar ao fim da meta traçada por vocês quando decidiram ir para esse planeta. A ascensão já está acontecer na 5D, e todos vocês são capazes de chegar lá quando se conectar com o vosso Eu superior.    

Você precisa saber que a velocidade da luz é uma corrente que faz parte da física quântica e que ela serve para aprimorar todas as coisas que estão relacionadas com tudo o que é a energia. Esta energia é aplicada em cada um que vibra em níveis altos de energia que poderia elevar um planeta na 5D porque esta energia ainda é a energia da qual cada um se alimenta quando está pronto para ativar as suas células ao mais puro elemento sagrado que é a vossa chama sagrada do coração de Maria. Nós não somo aqueles que vocês pensam quando estão a escrever as vossas mensagens, nos somos os que ainda estamos aqui muitas vezes á vossa volta vos amparando e dando tudo o que necessitais porque sem isso vocês ficariam nesse limbo ao qual vocês muitas vezes sucumbiram em eras passadas. 

Em amor e Luz
Matéria Sublime
 

15 maio 2012

Perda de Pessoas Amadas e Mortes Prematuras




SANSÃO
Antigo membro da Sociedade  Espírita de Paris, 1863



21 – Quando a morte vem ceifar em vossas famílias, levando sem consideração os jovens em lugar dos velhos, dizeis freqüentemente: “Deus não é justo, pois sacrifica o que está forte e com o futuro pela frente, para conservar os que já viveram longos anos, carregados de decepções: leva os que são úteis e deixa os que não servem para nada mais; fere um coração de mãe, privando-o da inocente criatura que era toda a sua alegria”.



Criaturas humanas, são nisto que tendes necessidades de vos elevar, para compreender que o bem está muitas vezes onde pensais ver a cega fatalidade. Por que medir a justiça divina pela medida da vossa? Podeis pensar que o Senhor dos Mundos queira, por um simples capricho, infligir-vos penas cruéis? Nada se faz sem uma finalidade inteligente, e tudo o que acontece tem a sua razão de ser. Se perscrutásseis melhor todas as dores que vos atingem, sempre encontraria nela a razão divina, razão regeneradora, e vossos miseráveis interesses representariam umas considerações secundárias, que relegaríeis ao último plano.



Acreditai no que vos digo: a morte é preferível, mesmo numa encarnação de vinte anos, a esses desregramentos vergonhosos que desolam as famílias respeitáveis, ferem um coração de mãe, e fazem branquear antes do tempo os cabelos dos pais. A morte prematura é quase sempre um grande benefício, que Deus concede ao que se vai, sendo assim preservado das misérias da vida, ou das seduções que poderiam arrastá-lo à perdição. Aquele que morre na flor da idade não é uma vítima da fatalidade, pois Deus julga que não lhe será útil permanecer maior tempo na Terra.



É uma terrível desgraça, dizeis, que uma vida tão cheia de esperanças seja cortada tão cedo! Mas de que esperanças querem falar? Das esperanças da Terra onde aquele que se foi poderia brilhar, fazer sua carreira e sua fortuna? Sempre essa visão estreita, que não consegue elevar-se acima da matéria! Sabeis qual teria sido a sorte dessa vida tão cheia de esperanças, segundo entendeis? Quem vos diz que ela não poderia estar carregada de amarguras? Considerais como nada as esperanças da vida futura, preferindo as da vida efêmera que arrastais pela Terra? Pensais, então, que mais vale um lugar entre os homens que entre os Espíritos bem-aventurados?



Regozijai-vos em vez de chorar, quando apraz a Deus retirar um de seus filhos deste vale de misérias. Não é egoísmo desejar que ele fique, para sofrer convosco? Ah! essa dor se concebe entre os que não tem fé, e que vêem na morte a separação eterna. Mas vós, espíritas, sabeis que a alma vive melhor quando livre de seu invólucro corporal. Mães, vós sabeis que vossos filhos bem-aventurados estão perto de vós; sim, eles estão bem perto: seus corpos fluídicos vos envolvem, seus pensamentos vos protegem, vossa lembrança os inebria de contentamento; mas também as vossas dores sem razão os afligem, porque revela uma falta de fé e constituem uma revolta contra a vontade de Deus.



Vós que compreendeis a vida espiritual, escutai as pulsações de vosso coração, chamando esses entes queridos. E se pedirdes a Deus para os abençoar, sentireis em vós mesmas a consolação poderosa que faz secarem as lágrimas, e essas aspirações sedutoras, que vos mostram o futuro prometido pelo soberano Senhor.



Evangelho Segundo o Espiritismo

Allan Kardec





Jesus no Lar

A resposta celeste




Solicitando Bartolomeu esclarecimentos quanto às respostas do Alto às súplicas dos homens,

respondeu Jesus para elucidação geral:



— Antigo instrutor dos Mandamentos Divinos ia em missão da Verdade Celeste, de uma aldeia para outra, profundamente distanciadas entre si, fazendo-se acompanhar de um cão amigo, quando anoiteceu, sem que lhe fosse possível prever o número de milhas que o separavam do destino.



Reparando que a solidão em plena Natureza era medonha, orou, implorando a proteção do Eterno Pai, e seguiu. Noite fechada e sem luar, percebeu a existência de larga e confortadora cova, à margem da trilha em que avançava, e acariciando o animal que o seguia, vigilante, dispôs-se a deitar-se e dormir. Começou a instalar-se, pacientemente, mas espessa nuvem de moscas vorazes o atacou, de chofre, obrigando-o a retomar o caminho.



O ancião continuou a jornada, quando se lhe deparou volumoso riacho, num trecho em que a estrada se bifurcava. Ponte rústica oferecia passagem pela via principal, e, além dela, a terra parecia sedutora, porque, mesmo envolvida na sombra noturna, semelhava-se a extenso lençol branco.



O santo pregador pretendia ganhar a outra margem, arrastando o companheiro obediente, quando a ponte se desligou das bases, estalando e abatendo-se por inteiro. Sem recursos, agora, para a travessia, o velhinho seguiu pelo outro rumo, e, encontrando robusta árvore, ramalhosa e acolhedora, pensou em abrigar-se, convenientemente, porque o firmamento anunciava a tempestade pelos trovões longínquos. O vegetal respeitável oferecia asilo fascinante e seguro no próprio tronco aberto. Dispunha-se ao refúgio, mas a ventania começou a soprar tão forte que o tronco vigoroso caiu, partido, sem remissão.



Exposto então à chuva, o peregrino movimentou-se para diante. Depois de aproximadamente duas milhas, encontrou um casebre rural, mostrando doce luz por dentro, e suspirou aliviado. Bateu à porta. O homem ríspido que veio atender foi claro na negativa, alegando que o sítio não recebia visitas à noite e que não lhe era permitido acolher pessoas estranhas. Por mais que chorasse e rogasse, o pregador foi constrangido a seguir além. Acomodou-se, como pode, debaixo do temporal, nas cercanias da casinhola campestre; no entanto, a breve espaço, notou que o cão, aterrado pelos relâmpagos sucessivos, fugia a uivar, perdendo-se nas trevas.



O velho, agora sozinho, chorou angustiado, acreditando-se esquecido por Deus e passou a noite ao relento. Alta madrugada, ouviu gritos e palavrões indistintos, sem poder precisar de onde partiam. Intrigado, esperou o alvorecer e, quando o Sol ressurgiu resplandecente, ausentou-se do esconderijo, vindo a saber, por intermédio de camponeses aflitos, que uma quadrilha de ladrões pilhara a choupana onde lhe fora negado o asilo, assassinando os moradores. Repentina luz espiritual aflorou-lhe na mente.



Compreendeu que a Bondade Divina o livrara dos malfeitores e que, afastando dele o cão que uivava, lhe garantira a tranquilidade do pouso. Informando-se de que seguia em trilho oposto à localidade do destino, empreendeu a marcha de regresso, para retificar a viagem, e, junto à ponte rompida, foi esclarecido por um lavrador de que a terra branca, do outro lado, não passava de pântano traiçoeiro, em que muitos viajores imprevidentes haviam sucumbido.



O velho agradeceu o salvamento que o Pai lhe enviara e, quando alcançou a árvore tombada, um rapazinho observou-lhe que o tronco, dantes acolhedor, era conhecido covil de lobos. Muito grato ao Senhor que tão milagrosamente o ajudara, procurou a cova onde tentara repouso e nela encontrou um ninho de perigosas serpentes. Endereçando infinito reconhecimento ao Céu pelas expressões de variado socorro que não soubera entender, de pronto, prosseguiu adiante, são e salvo, para desempenho de sua tarefa.



Nesse ponto da curiosa narrativa, o Mestre fitou Bartolomeu demoradamente e terminou:



— O Pai ouve sempre as nossas rogativas, mas é preciso discernimento para compreender as respostas d’Ele e aproveitá-las.




Neio Lucio