01 julho 2012

Maravilhoso, porque Salazar se retrata com o povo Português

Antonio de Oliveira Salazar

MISSÃO DE PORTUGAL E BRASIL - 2ª Parte


Irmãos, foi uma maravilhosa e extraordinária concessão, a autorização que me foi dada para, dirigir a vós, neste ciclo de mensagens. Concessão maravilhosa, porque a minha estatura espiritual não se assemelha nem de longe à das insignes figuras que aqui têm vindo ,deixar as suas palavras, os seus testemunhos. Concessão extraordinária, porque, ao contrário dos demais, não virei ilustrar com os exemplos positivos de uma encarnação vivida no seio do Povo Lusitano, as palavras que lhe trago. Pelo contrário, é pelos exemplos negativos daquilo que fiz, e alguns apontarei, que espero poder ser-vos útil.

Fui senhor absoluto dos destinos dos portugueses durante quatro décadas. Ninguém deve, ninguém pode ser senhor absoluto. A liberdade, o livre-arbítrio, são o dom mais sagrado que possui o ser humano. Nem o próprio Criador levanta o mais pequeno obstáculo a esse livre-arbítrio, porque é através dele que o Homem progride, evolui. Errando hoje, seguro amanhã. Receoso hoje, determinado amanhã. Um conselho vos dou, a todos, sem excepção: Respeitai integral e solenemente a liberdade de todos quantos vos rodeiam e convosco convivem.

Sêde tolerantes para com os vossos filhos. Sede bondosos para com os vossos pais. Respeitai e honrai aqueles a quem servis, para serdes respeitados e honrados por aqueles que vos servem. Durante quatro décadas impedi o progresso e a modernização do meu país. Ninguém deve, ninguém pode opor uma barreira ao Progresso. O medo da mudança é uma atitude reaccionária e anti-natural. Tudo tem que mudar, tudo tem que progredir. Não pode haver sociedades estáticas. É no dinamismo que se processa a evolução e a ascensão.

Colaborai activa e voluntariosamente no progresso e na modernização da sociedade em que estais integrados. Abri as portas às novas ideias, às novas tecnologias, aos novos processos. Se é verdade que uma coisa não é necessariamente boa só por ser nova, também é verdade que, se fechássemos as portas à modernização, ainda viveríamos nas cavernas. Durante quatro década impedi o meu País de aprofundar ligações com outros países, tendo instituído o lema do «orgulhosamente sós».

Que monstruosidade! Afirmo-lhes que a separatividade é o maior de todos os males. Ninguém deve, ninguém pode ficar orgulhosamente só. É, na união, na sã cooperação entre os Homens, entre os Povos, entre as Nações, que se construirá a unidade planetária dos milénios vindouros. E mesmo quando este planeta Terra for uma só Nação, nem então ficará orgulhosamente isolado no Universo. Porque estará. já construído uniões mais elevadas, com outros planetas, com outros sistemas, com outras galáxas. Caminhando sempre para uniões cada vez mais elevadas até que toda a Criação se reúna com o Criador. Durante quatro décadas defendi uma Ortodoxia Religiosa Anquilosada e Retrógrada e persegui aqueles que professavam outras crenças...

Ah, como eu errei, Irmãos! Ninguém deve, ninguém pode julgar ser detentor da verdade única sobre Deus. A casa do Senhor tem muitas moradias. Tantas quantas as religiões, as doutrinas, as correntes de pensamento. E todos os habitantes de todas as moradias são igualmente filhos de Deus, e por conseguinte, irmãos. Que me perdoem aqueles que professam hoje as ideias que eu julgava professar então, mas, na realidade, a moradia que eu habitava era daquelas que mais necessitavam de um restauro e de umas obras de ampliação, principalmente das portas e das janelas, que são os meios pelos quais se contacta com o exterior e com os habitantes das outras moradias!

Respeitai e abraçai o vosso irmão Budista, o vosso irmão Hindú, o vosso irmão Muçulmano, o vosso irmão Teosofista, o vosso irmão Rosacruciano, o vosso irmão Espiritualista de outra escola de pensamento. Tomai deles a pureza de intenções. Rejeitai o sectarismo, o fanatismo a separatividade religiosa. Amai o vosso próximo como Deus vos ama a vós, que não conseguistes aprender este princípio durante os dois últimos milénios.

Durante quatro décadas eu fui um travão para com o meu País, não cumpri a sua verdadeira, maravilhosa e elevada missão. Mas porque Portugal está destinado a ser o traço de união entre os povos, porque Portugal será um exemplo de liberdade e de comunhão entre as gentes, porque Portugal abraçará o progresso e a modernização, e sobretudo porque Portugal abrirá as portas do Quinto Império, do Quinto Reino, e será o Espírito Santo das nações, eu não podia deixar de cumprir aqui e agora, em quatro folhas de papel manuscrito transmitidas a quem é muito mais do que eu, aquilo que em quatro décadas não cumpri. Que me perdoem os portugueses e o mundo, todos os erros que cometi, e são escassos os que enumerei. O meu exemplo é aquele que não se deve seguir. Porque não leva ao Cristo.



António de Oliveira Salazar

Federação Galáctica de Luz. "Cunho de Ouro"


Condução do Cunho de Ouro Promontório, Utah Territory 1869

A Iniciativa deve ter lugar para essas prisões que muitos estão á espera como o fim de seu antigo modo de vida que já não serve o seu bem maior e no início de sua nova forma de vida  hes permita experimentar mais do que este universo o seu Criador oferece-os aos seus filhos que merecem todos os presentes que ele criou e que ele compartilhou com seus outros filhos de outros mundos. Vocês não são os únicos filhos de nosso Criador. Nosso Criador tem muitas crianças que vivem ao longo dos tempos distantes de sua casa magnífica e todas estas crianças, sem exceção, desfrutam de seu amor, sua proteção, seus dons, sua orientação e a maravilhosa experiência de crescer aprender e a jogar neste país das maravilhas alegre de aventura, amor e emoção, alegria e felicidade, desafios e amizade. 

O Criador não deseja  ir mais um dia sem os dons que ele tão cuidadosamente selecionou para vocês e tem pessoalmente presente embrulhados para vocês e deu-nos para carregar nas nossas naves espaciais e entregá-los para vocês como vosso Papai Noel carrega seu trenó com presentes de Natal para todas as crianças deste mundo. Vocês são todos filhos do vosso mundo, não importa há quanto tempo foi que você nasceu para o físico. Estamos todos, aos olhos do nosso Criador, seus filhos, mesmo  alguns de nós que tem milhões de anos. Este é um facto. Alguns de nós, da Federação Galáctica de Luz, e alguns de vocês vão encontrar muito em breve mais de um milhão, e alguns de nós tem ainda mais de dois milhões de anos, embora, é claro, nós não necessariamente temos a idade da maneira que vocês podem sentir que devemos ter, como a maioria de vocês em seu planeta neste momento entendem o envelhecimento como uma obrigação ficam a entender o envelhecimento como uma rápida depreciação de sua saúde, sua vitalidade, o seu entusiasmo, o incansável, a sua nitidez e foco, e sua beleza estética. 

Tudo Parece ter Chagado a um Ponto de Paralisia - 01.07.2012


John Smallman 

Muitos de vocês sentem-se bem deprimidos, pois o tempo passa e vocês não têm uma sensação de progresso pessoal em seus caminhos individuais para despertar. 

De fato, tudo parece ter chegado a um ponto de paralisia. Mas não: apenas parece assim. 

São muitos de vocês os que estão na Terra para ser conduítes de energia e assistir a humanidade e o planeta em seu processo de despertar. 

Ser um conduíte de energia é muito intenso para os corpos humanos e alguns de vocês estão a experimentar isto com um cansaço extremo. 

Vocês não estão sozinhos nisto, mas podem muito bem parecer que vocês não tenham ninguém com quem conversar sobre isso e talvez se perguntem se não estão, talvez, ficando loucos, pois o mundo ao seu redor parece continuar normal: com crises por toda parte! E todos estão operando como se nada de anormal estivesse acontecendo! Nos bastidores um grande progresso é feito, enquanto que a mídia principal ocidental continua a enfocar os problemas económicos, as manobras políticas e o clima anormal que muitas áreas estão a experimentar. 

Brasil - “Pátria do Evangelho”

Divaldo, Deus te abençoe. É tão difícil entender que no Brasil, sendo a “Pátria do Evangelho”, ainda existam tantas pessoas que não amam o próximo. Por quê? 

Porque não são Espíritos do Brasil. Vêm de outras pátrias, de outras raças. Não são almas Brasileiras. Vêm para cá, porque, se ficassem nos seus países de origem, os sentimentos de rancor e ressentimentos torna-los-iam mais desventurados.

Após a Revolução Francesa de 1789, quando a França se libertou da Casa dos Bourbons, os grandes filósofos da libertação sonharam com os direitos do homem, direitos que foram inscritos nos códigos de justiça em 1791 e que, até hoje, ainda não são respeitados, embora em 1947, no mês de dezembro, a ONU voltasse a reconhecê-los. 

Depois daquele movimento libertário, o que aconteceu com os Franceses? Os dois partidos engalfinharam-se nas paixões sórdidas e políticas e como conseqüência, os grandes filósofos cederam lugar aos grandes fanáticos, e a França experimentou os dias de terror, quando a guilhotina, arma criada por José Guilhotin, chegava a matar mais de mil pessoas por dia. Esses Espíritos saíam desesperados do corpo e ficavam na Psicosfera da França buscando vingança. Começa o século XIX e é programada a chegada de Allan Kardec. O grande missionário vai reencarnar na França, porque a mensagem de que é portador deverá enfrentar o cepticismo das Academias na Cidade-Luz da Europa e do mundo e, naquele momento, Cristo havia designado que o Espiritismo nasceria na França, mas seria transplantado para um país onde não houvesse carmas coletivos, e esse país, por enquanto, seria o Brasil.


São Luis, o guia espiritual da França , cedeu que a terra gaulesa recebesse Allan Kardec, mas “negociou” com Ismael, o guia espiritual do Brasil: “Já que a mensagem de libertação vai ser levada para a Terra do Cruzeiro, a França pede que muitos Espíritos atribulados da Revolução reencarnem no Brasil, pois, se reencarnarem aqui impedirão o processo de paz e de todos.

Naturalmente, esses Espíritos eram atribulados, perturbados, com ressentimentos, com mágoas. Se nós considerarmos que os Espíritos brasileiros são os índios, que a maioria de nós é constituída por Espíritos comprometidos na Eurásia, e que estamos aqui de passagem, longe dos fenômenos cármicos para nos depurarmos, compreenderemos porque muitos brasileiros do momento ainda não amam esta grande nação. E o primeiro sentimento que têm quando, ao invés de investir em fortunas, honesta ou desonestamente amealhadas no solo brasileiro, eles as mandam para os países estrangeiros. Não confiam no Brasil, porque são “de lá”. Mandam para lá porque, morrendo aqui, o dinheiro fica lá para poderem “pagar” o carma negativo que lá deixaram. Os chamados “paraísos fiscais” são também lugares de alguns de nós que aqui nos encontramos, mas apesar de ainda não termos o sentimento do amor, já temos alguma luz.

Viajando pelo mundo, onde tenho encontrado Brasileiros espíritas, descubro uma célula espírita. Começa-se com um estudo do Evangelho no lar, depois chama-se os amigos, os vizinhos, forma-se um grupo e, hoje, na Europa. 90% dos grupos espíritas são criados por brasileiros. Com exceção de Portugal, Espanha e um pouquinho da França, o movimento é todo de brasileiros e latinos acendendo as labaredas do Evangelho de Jesus. Não há pouco tempo, brasileiros na Holanda encontraram as obras de Kardec traduzidas para o holandês, brasileiros na Suíça revisaram O Evangelho segundo o Espiritismo e se está tentando publicar as obras de Kardec, agora em alemão. Brasileiros na América do Norte retraduziram O Livro dos Espíritos e O Evangelho, que o foi por um protestante, que substituiu a palavra reencarnação por ressurreição. Brasileiros em Londres, com alguns ingleses, já formam oito grupos espíritas e seria fastidioso se fosse enumerando na Ásia, na África... Certa feita, recebi um telefonema de uma cidade asiática. 

Tratava-se de uma consulesa do Brasil que me dizia o seguinte: Eu estou no outro lado do mundo, sou Espírita, tenho três filhos rapazes um de 10, um de 14 e outro de 18 anos. Tenho-lhes ensinado o Espiritismo, mas o meu filho mais velho está na Universidade e me faz perguntas muito embaraçosas; aqui eu não tenho acesso a maiores instruções. Queria convidá-lo a vir aqui dar umas aulas de Espiritismo ao meu filho. Você viria?” 

Eu respondi-lhe: Sim, senhora, com a condição de conseguir-se espaço para eu falar em auditório publico sobre o Espiritismo:  O marido era o representante dos negócios do Brasil no país. Se a senhora aceitar a condição, ficaria alguns dias para debater com os seus meninos. Como não falo Inglês, seu filho será o meu intérprete. E assim, fiz a longa viagem de 36 horas com escalas e lá, naturalmente, ela me disse: “Mas, Divaldo, onde vamos ter esse encontro?” 

Eu lhe respondi: Tive uma entrevista com o Baghavan Swami Sai Baba, e sei que essa é uma cidade em que há um grande movimento Babista e, se a senhora conseguir um grupo Sai Baba eu me prontifico a fazer uma conferência ali”. 

Encontramos o representante de Sai Baba para a Ásia e ele ficou muito feliz porque Swami havia-me recebido. Ele reuniu mil pessoas para que eu falasse sobre o Espiritismo. Fiquei até com pena dele! 

E pensei: “Vou arrastar toda a turma de Sai Baba para o Sr. Allan Kardec” (risos...) Então, fiz a palestra, falei sobre Allan Kardec, sobre as comunicações, ele ficou tão sensibilizado, que me perguntou se eu teria coragem de ir a Cingapura para fazer a mesma coisa. 

Eu lhe respondi: O senhor mandando-me até Cingapura eu irei para falar sobre o Espiritismo. Fui a Cingapura e fiz uma viagem pela Ásia e, onde havia Brasileiros, lá estavam eles... 

A missão do Brasil, “Pátria do Evangelho e Coração do Mundo” não é a de sermos todos ricos, maravilhosamente ricos; é a de sermos maravilhosamente espiritualizados, sem nenhum demérito para os outros países, que são todos amados por Deus e por Jesus em igualdade de condição. Aqui entra o nacionalismo, para ver se a gente ama um pouquinho mais este país que está a passar uma fase de grande desprestígio. Deus só tem ajudado no Tênis! Que Ele tenha compaixão de nós e nos ajude também no Futebol e noutra coisa qualquer! (risos...) 

Nós somos as cartas vivas do Evangelho. Jesus escreveu em nossa alma a Sua mensagem. Onde quer que vamos, que brilhe a nossa luz; mas, para que ela brilhe, é necessário que a acendamos, e o combustível dessa luz é a fraternidade. Assim, todos saberão que estamos ligados a Ele, graças à presença dos bons Espíritos, que aqui estão conosco, e sempre se encontram a qualquer hora. Como disse Kardec, com muita propriedade, todos têm seu Guia espiritual que os inspira; dessa forma, todos são médiuns, estão sintonizados com esses.

Concluirei com uma pequena narrativa, sobre um homem que era muito ignorante, muito modesto, muito pobre. Todo dia ele entrava na igreja, próximo ao horário de fechar as portas; ajoelhava-se diante do altar-mor, ficava dois minutos e saía. O sacerdote, que cuidava da igreja, ficou muito intrigado, e achou que ele estava observando algo para furtar ou para roubar,passando a ficar mais vigilante. Mas, ele chegava, ajoelhava-se, dobrava-se, balbuciava algo e ia-se embora. Um dia, o sacerdote não suportou mais e perguntou:

“O que é que você vem fazer aqui, um miserável como é? Por que não vem à missa? Só vem na hora em que a igreja vai ser fechada?” 

Ele respondeu: “É porque eu sou muito pobre.” O sacerdote continuou: “E por que vai ao altar-mor. Como se atreve?”

Ele respondeu: - “Pois é, quando a igreja vai fechar, eu entro correndo e digo: Jesus, eu estou aqui. Se precisar, é só chamar! E vou embora”. O sacerdote achou aquilo intrigante. 

Anos depois, aquele mendigo adoeceu e foi levado para uma casa de emergência, de caridade. Quando, um dia, a enfermeira foi colocar o seu alimento sobre uma cadeira, ao lado da cama, ele pediu: - “Oh, por favor, não bote aí!” A jovem perguntou: - “Por que não?” 

E o homem respondeu: - “Porque essa cadeira de vez em quando, fica ocupada.” 

Ele deveria estar delirando, a enfermeira pensou, e respeitou-o. Começou a notas que todo dia, um pouco antes das 18 horas, o rosto dele se iluminava! 

Ele sorria e dizia: “Muito obrigado! Muito obrigado!”

Ela achava que era delírio mas, como ele era perfeitamente saudável da mente, num desses dias, quando terminou de agradecer, ela indagou: “Não repare, mas o que você está agradecendo?” 

Ele esclareceu: “É a uma visita que chega todo dia cinco para as seis.” 

Ela continuou: “Que visita é essa?”  

É Jesus. Ele sempre vem e diz-me: - “Olhe, estou aqui. Se precisar de mim é só chamar!...” 

Se precisarmos de Jesus, é só chamarmos! (XIF-2001) Texto Extraído do livro: APRENDENDO COM DIVALDO.

Entrevistas / Divaldo Pereira Franco: São Gonçalo, RJ: Organizado pela SEJA, Editora e Distribuidora de Livros Espíritas, 2002, p. 69-74.

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