Antonio de Oliveira Salazar
Irmãos, foi uma maravilhosa e extraordinária concessão, a autorização que me foi dada para, dirigir a vós, neste ciclo de mensagens. Concessão maravilhosa, porque a minha estatura espiritual não se assemelha nem de longe à das insignes figuras que aqui têm vindo ,deixar as suas palavras, os seus testemunhos. Concessão extraordinária, porque, ao contrário dos demais, não virei ilustrar com os exemplos positivos de uma encarnação vivida no seio do Povo Lusitano, as palavras que lhe trago. Pelo contrário, é pelos exemplos negativos daquilo que fiz, e alguns apontarei, que espero poder ser-vos útil.
Fui senhor absoluto dos destinos dos portugueses durante quatro décadas. Ninguém deve, ninguém pode ser senhor absoluto. A liberdade, o livre-arbítrio, são o dom mais sagrado que possui o ser humano. Nem o próprio Criador levanta o mais pequeno obstáculo a esse livre-arbítrio, porque é através dele que o Homem progride, evolui. Errando hoje, seguro amanhã. Receoso hoje, determinado amanhã. Um conselho vos dou, a todos, sem excepção: Respeitai integral e solenemente a liberdade de todos quantos vos rodeiam e convosco convivem.
Sêde tolerantes para com os vossos filhos. Sede bondosos para com os vossos pais. Respeitai e honrai aqueles a quem servis, para serdes respeitados e honrados por aqueles que vos servem. Durante quatro décadas impedi o progresso e a modernização do meu país. Ninguém deve, ninguém pode opor uma barreira ao Progresso. O medo da mudança é uma atitude reaccionária e anti-natural. Tudo tem que mudar, tudo tem que progredir. Não pode haver sociedades estáticas. É no dinamismo que se processa a evolução e a ascensão.
Colaborai activa e voluntariosamente no progresso e na modernização da sociedade em que estais integrados. Abri as portas às novas ideias, às novas tecnologias, aos novos processos. Se é verdade que uma coisa não é necessariamente boa só por ser nova, também é verdade que, se fechássemos as portas à modernização, ainda viveríamos nas cavernas. Durante quatro década impedi o meu País de aprofundar ligações com outros países, tendo instituído o lema do «orgulhosamente sós».
MISSÃO DE PORTUGAL E BRASIL - 2ª Parte
Irmãos, foi uma maravilhosa e extraordinária concessão, a autorização que me foi dada para, dirigir a vós, neste ciclo de mensagens. Concessão maravilhosa, porque a minha estatura espiritual não se assemelha nem de longe à das insignes figuras que aqui têm vindo ,deixar as suas palavras, os seus testemunhos. Concessão extraordinária, porque, ao contrário dos demais, não virei ilustrar com os exemplos positivos de uma encarnação vivida no seio do Povo Lusitano, as palavras que lhe trago. Pelo contrário, é pelos exemplos negativos daquilo que fiz, e alguns apontarei, que espero poder ser-vos útil.
Fui senhor absoluto dos destinos dos portugueses durante quatro décadas. Ninguém deve, ninguém pode ser senhor absoluto. A liberdade, o livre-arbítrio, são o dom mais sagrado que possui o ser humano. Nem o próprio Criador levanta o mais pequeno obstáculo a esse livre-arbítrio, porque é através dele que o Homem progride, evolui. Errando hoje, seguro amanhã. Receoso hoje, determinado amanhã. Um conselho vos dou, a todos, sem excepção: Respeitai integral e solenemente a liberdade de todos quantos vos rodeiam e convosco convivem.
Sêde tolerantes para com os vossos filhos. Sede bondosos para com os vossos pais. Respeitai e honrai aqueles a quem servis, para serdes respeitados e honrados por aqueles que vos servem. Durante quatro décadas impedi o progresso e a modernização do meu país. Ninguém deve, ninguém pode opor uma barreira ao Progresso. O medo da mudança é uma atitude reaccionária e anti-natural. Tudo tem que mudar, tudo tem que progredir. Não pode haver sociedades estáticas. É no dinamismo que se processa a evolução e a ascensão.
Colaborai activa e voluntariosamente no progresso e na modernização da sociedade em que estais integrados. Abri as portas às novas ideias, às novas tecnologias, aos novos processos. Se é verdade que uma coisa não é necessariamente boa só por ser nova, também é verdade que, se fechássemos as portas à modernização, ainda viveríamos nas cavernas. Durante quatro década impedi o meu País de aprofundar ligações com outros países, tendo instituído o lema do «orgulhosamente sós».
Que monstruosidade! Afirmo-lhes que a separatividade é o maior de todos os males. Ninguém deve, ninguém pode ficar orgulhosamente só. É, na união, na sã cooperação entre os Homens, entre os Povos, entre as Nações, que se construirá a unidade planetária dos milénios vindouros. E mesmo quando este planeta Terra for uma só Nação, nem então ficará orgulhosamente isolado no Universo. Porque estará. já construído uniões mais elevadas, com outros planetas, com outros sistemas, com outras galáxas. Caminhando sempre para uniões cada vez mais elevadas até que toda a Criação se reúna com o Criador. Durante quatro décadas defendi uma Ortodoxia Religiosa Anquilosada e Retrógrada e persegui aqueles que professavam outras crenças...
Ah, como eu errei, Irmãos! Ninguém deve, ninguém pode julgar ser detentor da verdade única sobre Deus. A casa do Senhor tem muitas moradias. Tantas quantas as religiões, as doutrinas, as correntes de pensamento. E todos os habitantes de todas as moradias são igualmente filhos de Deus, e por conseguinte, irmãos. Que me perdoem aqueles que professam hoje as ideias que eu julgava professar então, mas, na realidade, a moradia que eu habitava era daquelas que mais necessitavam de um restauro e de umas obras de ampliação, principalmente das portas e das janelas, que são os meios pelos quais se contacta com o exterior e com os habitantes das outras moradias!
Respeitai e abraçai o vosso irmão Budista, o vosso irmão Hindú, o vosso irmão Muçulmano, o vosso irmão Teosofista, o vosso irmão Rosacruciano, o vosso irmão Espiritualista de outra escola de pensamento. Tomai deles a pureza de intenções. Rejeitai o sectarismo, o fanatismo a separatividade religiosa. Amai o vosso próximo como Deus vos ama a vós, que não conseguistes aprender este princípio durante os dois últimos milénios.
Durante quatro décadas eu fui um travão para com o meu País, não cumpri a sua verdadeira, maravilhosa e elevada missão. Mas porque Portugal está destinado a ser o traço de união entre os povos, porque Portugal será um exemplo de liberdade e de comunhão entre as gentes, porque Portugal abraçará o progresso e a modernização, e sobretudo porque Portugal abrirá as portas do Quinto Império, do Quinto Reino, e será o Espírito Santo das nações, eu não podia deixar de cumprir aqui e agora, em quatro folhas de papel manuscrito transmitidas a quem é muito mais do que eu, aquilo que em quatro décadas não cumpri. Que me perdoem os portugueses e o mundo, todos os erros que cometi, e são escassos os que enumerei. O meu exemplo é aquele que não se deve seguir. Porque não leva ao Cristo.
António de Oliveira Salazar
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