Mãe Terra, ouve o teu filho, vê como eu me sento aqui no teu colo de grama, eu ouço os ecos da tua voz do meu irmão, o vento, ele sopra de todos os cantos e direções. Os pingos de chuva macios e suaves, são as lágrimas que tu choras, os teus filhos ensinam-me as lições que tu ofereces para nutrir os meus filhos, como nutres o teu, para aprender as lições dos quatro reinos, que compõem esse mundo das coisas físicas, e para aprender a percorrer um caminho escolhido há muito tempo. Mãe Terra, ouve o teu filho, que ele seja um elo entre o mundo terreno e espiritual. Deixa que os ventos ecoem o conhecimento dos nossos ancestrais. Que o invisível se torne mais visível e que eu só tenha que voltar meus olhos para o teu mundo. Deixa-me escutar a tua voz vinda dos ventos que sopram para leste.
Do Oriente: Eu procuro as Lições da Infância, para ver com a inocência da confiança de uma criança. As Lições do Espírito feitas com amor pelo nosso Criador.
A partir do Sul: Para aprender as formas do questionamento, o Fogo e Independência da adolescência, as verdades, e como elas nos ajudam a crescer ao longo deste caminho.
Do Oeste: Onde os avôs nos ensinam a aceitação da responsabilidade que vem, durante os anos de casamento e família. Que meus filhos cresçam fortes e verdadeiros.
Desde o Norte: Onde as pessoas idosas, que por suas longas vidas já aprenderam e armazenaram sabedoria e conhecimento. E aprenderam a andar em equilíbrio e harmonia com a nossa Mãe, a Terra.
Mãe Terra, escuta o teu filho. Segura a minha mão enquanto eu ando no caminho neste mundo. Guia-me para as lições que procurem levar-me mais perto do nosso Criador, até que eu volte para a direção oeste, para mais uma vez entrar no mundo do Espírito, onde o Fogo Sagrado Aguarda, que eu volte a participar do Conselho dos Anciãos, na presença daquele que é o Criador de todos, e assim é.
Matéria Sublime
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