Revela-se a árvore na gleba em que se desenvolve por valioso conjunto de utilidades, quais sejam:
. a seiva de que se nutre;
. as frondes que albergam ninhos;
. a flor que perfuma;
. a sombra que ameniza;
. o aspecto que balsamiza;
. o lenho que reaquece.
Todavia, se não estende o fruto que lhe assinala a espécie, no socorro
às criaturas que lhe observam o crescimento, terá desertado do objetivo
fundamental a que se destina, reprovando a si mesma na solidão e na
esterilidade.
Assim também o homem, no campo da luta em que se estagia, destaca-se por
toda uma equipe de qualidade que lhe marcam a rota, como sejam:
. a força com que se eleva;
. a inteligência com que domina:
. as ligações afetivas com que se associa a outros seres;
. o ideal que se inflama;
. o verbo que manifesta;
. a compreensão com que se orienta;
. o entusiasmo de sonhar e realizar que lhe distingue os impulsos.
Entretanto, se foge à ação construtiva do exemplo nobre com que se
exprimirá no edifício do progresso de todos, em favor dos irmãos que lhe
buscam inspiração e modelo, em verdade terá perdido o ensejo divino
para que foi trazido à existência, sentenciando-se à frustração.
No reino vegetal, todo o paciente esforço da árvore, sob o império das
estações, tende à produção do fruto com que se desincumbirá do
compromisso máximo, à frente da natureza; e no campo humano todas as
atividades laboriosas do espírito, sob o domínio da experiência, visam à
demonstração do exemplo renovador com que enriquecerá a economia da
vida, através dos valores físicos ou espirituais.
Vigiemos as nossas próprias ações no santuário das horas de cada dia,
porque para todos nós prevalece o aviso de Jesus quando asseverou,
convincente:
- "Pelos frutos conhecê-los-eis."
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