A
situação pede que aqueles seres que adquiriram um certo grau de
autonomia e de liberdade superem a dúvida em relação à sua luz. Uma vez
que cada um de vós terá que lidar com dezenas ou centenas de pessoas
individualmente, a fase em que o ser duvida de si está consumada. Essa
fase terminou porque esse luxo psicológico é incompatível com o
sofrimento neste momento na situação mundial.
Quando
um ser que é luz começa à procura da sua própria luz, claro que não a
encontra porque o acto de perguntar “onde é que eu estou no caminho” ou
“onde é que está a minha luz” é um acto de retorno da corrente de doação
de si aos outros.
Geralmente
quando um ser está em busca de perceber onde é que está a sua luz, à
sua volta há um cenário de pessoas que precisam dele. Isto tem como
ponto de partida a dúvida em relação a si mesmo, à sua capacidade, à sua
autoridade, à sua legitimidade para ser o que ele é no plano mais
verdadeiro, mais sagrado, mais límpido de consciência a que ele já tem
acesso.
Estabilizar
a consciência nesse planalto e não procurar adaptar a sua luz às
sombras, à relatividade histórica do tecido socio-cultural. O planeta, a
situação que está montada não ganha nada com a nossa adaptação, neste
momento. É a humanidade que está sendo chamada a adaptar-se aos 144.000
enviados Melkizedeque que já estão encarnados.
A
disciplina de um ser que opera como uma correia de transmissão entre a
verdade e a relatividade, trata-se de permanecer na luz e é na
proporção, na forma, com elegância e com a autonomia com que tu
permaneces na luz, que a humanidade se pode ir adaptando às rampas
vibratórias da fase de resgate em que nós nos encontramos.
Se
algum ponto que não pode continuar a consumir a nossa energia psíquica,
que é a energia que a alma coloca nos corpos subtis diariamente, é a
interrogação de: quando; onde; porquê. Trata-se de estar em consciência,
humilde perante o facto inamovível de que tu és um enviado. Poder estar
perante o facto Melkizedeque essencial de que o campo onde nós
existimos é um campo especial, construído para permitir uma aceleração
vibratória mais rápida, e uma assunção do amor mais profunda e mais
integral. É a única humildade necessária, é um indivíduo deixar-se
absorver nesse campo especial que está em torno dele. Trata-se de uma
vibração ligada à própria consciência Melkizedeque e essa malha em torno
da Terra inteira é especial e começa por apanhar os 144.000. Eles
precisam de se fixar num ponto da malha.
O
que é belo é que a malha é um algoritmo de vibrações no qual cada ponto
da malha é ocupado por um desses seres e tem lá o teu nome (não o nome
deste planeta), tem lá a tua insígnia de fogo.
Para
que um indivíduo se encontre na sua vocação central e para que os dias
deixem de ser esta crónica de pó e passem a ser uma crónica de ouro, ele
precisa desta humildade, de aceitar ser integrado no ponto da malha
Melkizedeque que lhe corresponde.
Esta
dúvida vem do facto de que a nossa luz está a ser controlada por dois
factores básicos. Um desses factores é a forma-pensamento e a sua
contraparte energética que o grupo interessado em controlar os assuntos
humanos mantém na Terra.
Esse
campo energético forma uma grelha que atrofia a vida das glândulas,
controla as sinapses cerebrais, controla o tipo de chamas que as células
nervosas conseguem criar, controla a gramática angélica na nossa
matéria cerebral, controla a forma como a luminosidade dos nossos
pensamentos opera, controla as hormonas. Como é uma malha cinergética
nós chamamos-lhe matriz.
Essa matriz de controle está condicionando a nossa luz. A luz que nós já recebemos do alto é atrofiada por essa matriz.
O
2º factor básico é a própria Hierarquia, ela não permite que um ser
tenha acesso total à luz que ele é. Isto é, a matriz de controle limita e
a Hierarquia regula.
A
Hierarquia não permite que toda a tua luz possa eclodir porque o
despertar, o energizar de servidores avançados é sempre sincronizado.
Hoje não há servidores que sejam acelerados num grau muito para além do
horizonte dos 144.000, eles evoluem sincronizadamente.
Estes
Guerreiros (os 144.000) têm a sua luz regulada, comprimida, contida
pelo seu Eu Superior e pela Hierarquia, enquanto os outros vão tendo
tempo para se adaptar à luz que já está presente.
A
Humanidade como um todo precisa de assimilar que, sem que ninguém tenha
dado por isso, nasceu um avatar composto por milhares de seres.
Se Herodes já teve problemas em conseguir liquidar Um, imagina 144.000! E este avatar vai-se levantar no horizonte.
Os
que estão em Portugal (cerca de 3.500) vão ser instruídos em
profundidade para trabalhar com o Sagrado Coração de Maria. Esta
expressão é só uma forma de nós compreendermos a vibração, a postura, o
modelo psicológico/energético da vibração crística que está destinada a
descer ao mundo através deste espelho que é Portugal. Esta vibração
crística (um dos níveis do amor do Cristo) precisa de chegar ao campo
consciente e ao mundo através desse grupo de seres que está encarnado em
Portugal que tem como tarefa imediata instalar na sua personalidade, no
seu 3º Raio, o Sagrado Coração de Maria.
Para
que os 24 portais menores de Portugal possam ser activados existe uma
matriz (Matriz de Portugal) que é a área de trabalho dos enviados que
estão em Portugal. Essa matriz é composta por 4 factores principais e um quinto. O primeiro factor da Matriz de Portugal são 24 portais menores
que se encontram no território continental português e que são o
primeiro arranque para a elevação do princípio luminoso, o 3º aspecto da
divindade, no éter, das glândulas, do sangue, do inconsciente colectivo
deste país.
A
primeira etapa é de reconhecimento destes 24 portais menores e de
aprender a trabalhar com um portal menor e a postura, o ângulo, a
argamassa psíquica, a forma de estar perante isto é o que nós estamos
chamando “Sagrado Coração de Maria”.
Quando
os 3.500 aqui em baixo assumirem a vibração do Sagrado Coração de
Maria, dizemos que os portais menores foram despertos, passaram de potenciais a activos.
Não
é uma coisa de ir à zona acordar o portal, porque quase sempre que um
indivíduo tem uma intenção consciente, ou ela foi semeada do alto ou foi
captada do consciente colectivo que é uma caixa de ressonância que
multiplica significados, e as coisas andam vagando pelo ar e a pessoa
capta isso do consciente colectivo. Trata-se apenas de uma fotocópia
captada e multiplicada dezenas de vezes.
Estes
24 portais menores formam a base receptora, são como cálices que irão
receber a radiação principal dos 3 (4) portais maiores que também existem em
Portugal. Um no sul, outro no centro e outro no norte do País. Esses
portais maiores recebem o fogo, o impulso, a luz, a vida directamente do
centro, na Terra, que guarda, do início até ao fim (Alpha/Omega), a
nossa ligação com os Elohim. Eles estão emanando constantemente a sua
imensa força, o seu imenso amor, o seu optimismo intergaláctico maciço
para baixo porque é a natureza d’Eles.
Essa
emissão percorre a Árvore da Vida (os condutos vivos de Deus ao longo
dos braços da galáxia) e sustenta a vida nos planetas. No nosso caso
deixou de estar disponível para toda a humanidade e essa emissão, a
vibração oriónica e metatrónica dos Elohim está concentrada no par
Shamballa/Miz Tli Tlan e essa Câmara acumula, constantemente, a presença
pura da divindade com o seu poder absolutamente revolucionário,
curativo radical, e com o seu poder de amor insuportável e avassalador.
Esse poder, esse aspecto, essa luz, esse amor são guardados em
Shamballa/Miz Tli Tlan e é retransmitido para Lis.
Em
Lis ele é adaptado ao Homem porque esta força criadora Elohimica é
demasiado potente para a consciência humana e Lis adapta, protege,
ajusta essa imensa radiação ao Homem, mas Lis tem estado num ciclo de
ocultação e de contenção. A partir de um certo momento isso termina e a
primeira fase do processo de despertar de Lis passa pela activação
destes 24 portais menores. Eles lidam com os 1º, 2º, 3º e 4º planos
etéricos, lidam com o transporte da energia cósmica superior para os
níveis mais próximos da nossa consciência (físico, emocional, mental).
Eles espelham esses 24 portais menores e só quando eles tiverem uma
vibração acelerada é que o grande portal central de Portugal pode ser
desperto e, então, falamos do Cristo.
Primeiro
a energia da Mãe vem preparar uma matriz portuguesa para a vinda do
Filho e o portal principal, que permanece desconhecido, é mesmo,
directamente, uma emanação da consciência crística de Orion da qual nós
somos filhos. É uma emanação directa dessa consciência que depois se
espalha pelos 24 portais que estão ligados a 24 padrões dos
descobrimentos que foram espalhados pelo mundo inteiro durante as
descobertas.
Os
padrões dos descobrimentos, como sabemos, são uma peça mineral que
contém uma coluna, um capitel, uma base e uma cruz no topo do capitel.
Como
todos os eventos profundos, os descobrimentos portugueses têm 7 níveis
vibratórios: físico (foi uma aventura de navegação e cartográfica);
emocional; mental (onde se instalaram algumas forças involutivas
responsáveis pelo colonialismo e pelo imperialismo); intuitivo;
espiritual; monádico. A partir do nível monádico não se pode falar de
nenhum facto descrito historicamente, porque se passa para uma vibração
indiscritivelmente alta.
O
nível físico é o movimento de um povo sobre o oceano usando,
basicamente, técnicas navais. Depois, o nível astral tem a ver com o
desejo legítimo, perceptível, de explorar o desconhecido, inventar o
mundo a partir da coragem de um povo. Este nível astral contém outras
coisas: cobiça, ambição, tráfego, vontade de enriquecimento, mas também
contém esperança, coragem, sentimento, ousadia e um sentimento latente
de que nós não estamos sós, isto é, o mundo conhecido não era suficiente
para descrever a situação global e, então, há aqui uma força astral, um
desejo emocional de quebrar o desconhecido e conhecer mais.
Foi
no nível mental que se instalaram agentes como a igreja católica e a
monarquia que utilizaram os descobrimentos para os seus próprios fins.
Portanto, nestes 3 níveis é perfeitamente condenável uma grande parte do
funcionamento dos portugueses no mundo nessa aventura científica e
histórica.
No
nível intuitivo os descobrimentos foram um trabalho de amplificar uma
mensagem, o Novo Testamento. De facto, a atrofia espiritual dos
descobrimentos acontece com o domínio mental.
No
nível espiritual os descobrimentos foram uma técnica de espalhar
franciscanos pelo mundo. Eram basicamente franciscanos que eram levados a
bordo das caravelas, que formavam centros espirituais (Ashrams) ligados
à energia crísitica um pouco por toda a parte. É claro que outras
ordens também e essas foram, em grande parte, as mais violentas na sua
relação com os povos indígenas.
Em
nível espiritual tratou-se de combinar fogos: o fogo do oriente com o
fogo do ocidente; o fogo do norte com o fogo do sul; o fogo da Europa
sofisticada com a energia telúrica e prânica de países onde a natureza
impera, e assim sucessivamente.
No
nível monádico os descobrimentos foram uma criação de Sanat Kumara por
instrução directa do Logos Planetário para que uma rede subtil fosse
criada no mundo inteiro. A decisão é no nível monádico e, além deste
nível, é o Logos planetário que comunica a Sanat Kumara que as esferas
de que Terra é composta, o psiquismo das nações, a qualidade do
pensamento no mundo e a verdadeira necessidade astrológica, psicológica e
do inconsciente colectivo, estavam prontas e amadurecidas para este
tipo de acção (os descobrimentos).
É
um pedido do Logos Planetário a Sanat Kumara e é um pedido de Sanat
Kumara à Ordem de Maris que é a ordem que está por detrás da Ordem de
Cristo que, por sua vez, desenvolveu, exotericamente, historicamente, os
descobrimentos. Esta corrente viva desce em cascata até alimentar o
próprio coração e esperança dos construtores, dos carpinteiros, dos
marinheiros, isto é, da massa pura que trabalha a matéria.
Os
padrões dos descobrimentos actuam no plano etérico. Eles têm uma base,
uma coluna, um capitel com as 5 quinas e uma cruz no topo e foram
espalhados várias dezenas desses padrões por todo o planeta. Quando os
portugueses chegavam a uma praia uma das coisas que desembarcavam era
essa peço de escultura, que colocavam, geralmente, sobre uma falésia,
fundavam-na e firmavam-na ao chão.
Estes
padrões são antenas no plano etérico para uma malha que cobrirá o
planeta inteiro e que é especificamente a malha ou a Matriz de Portugal.
Fernando
Pessoa dizia que a vocação de Portugal é “tornar-se toda a gente e toda
a parte”. Obviamente que quando esta malha se tornar viva e despertar,
porque ela está adormecida, Portugal, enquanto partícula consciente,
também se começa a dissolver. Portugal realiza-se pelo seu auto
sacrifício, como, aliás, tudo o que é crístico. Quanto mais se aprofunda
a missão e o trabalho profundo de Portugal, menos Portugal fica para
estudar. Quanto mais ao longe se vê a questão da missão de Portugal,
mais se fala da missão de Portugal mas, quando tu entras no assunto,
Portugal desaparece, não é mais assunto.
Estes
padrões foram energizados com uma corrente extremamente forte pela
Ordem de Maris, pela maçonaria local e pelo iniciado que estava
encarregue de todo o processo e que nós ainda chamamos Henrique.
Esta
emantação dos padrões dos descobrimentos foi feita em sincronia com
potentes rituais templários na zona de Tomar (zona colocada na vertical
sobre Lis).
Ao
mesmo tempo que os pedreiros esculpiam os padrões em pedra, baterias de
oração franciscanas e templárias preenchiam aquela pedra com a vibração
crística. Ou seja, os padrões dos descobrimentos são pedra no plano
físico, mas têm uma tremenda luz nos níveis internos. São sondas, faróis
espalhados pelo planeta inteiro à espera do sinal. Estes padrões formam
uma malha no planeta todo porque os portugueses estiveram em toda a
parte.
Estas
colunas de pedra contêm um código vibratório que está adormecido, capaz
de, uma vez desperto, irradiar a energia crística muito próximo do
plano etérico que é o plano onde actua a vida das glândulas dos seres
humanos, nomeadamente, o controle da agressividade e da violência. As
nossas glândulas estão constantemente a produzir hormonas que estão
ainda sob controle da matriz de controle que impede que, em grande
parte, a paz e o amor que nós já somos se instale.
Os
padrões formam uma rede de sonares que irão receber o influxo através
de fios etéricos indestrutíveis, desde Tomar até ao planeta inteiro, mas
não é o Tomar que nós vemos, é outro nível de Tomar, é uma realidade
mais profunda.
Os
servidores em Portugal têm a sua luz comprimida, por um lado pela
matriz de controle e por outro lado regulada e protegida (porque Eles
não sabem o que é que nós faríamos com a nossa luz porque a luz não é só
lucidez, inteligência e clareza, também é poder atractor e psíquico, é
magnetismo e isso tem que ser cuidadosamente preservado!).
A
Hierarquia guarda a nossa luz para o momento em que o planeta precisar
dela. Se um indivíduo tem a dúvida de que ele é luz, isso já obscurece a
própria luz que estava fluindo, e ainda, a luz que tu sabes que és e
não encontras, não te preocupes, ela está bem guardada. O que acontece é
que existe uma enorme baixa de auto estima no momento em que um ser,
que intuitivamente sabe qual é o seu coeficiente/luz e uma vez
encarnado, não consegue recapitulá-lo, não o consegue exprimir, então,
ele culpa-se a si mesmo por isso, rejeita a sua personalidade como um
todo e anula-se psicologicamente.
O
facto de muitos de vocês já terem lidado com matrizes de luz, já terem
sido sacerdotes/sacerdotisas atlantes, já terem tido consciência de como
fazer vibrar o cristal muitas oitavas acima até ele se tornar uma
entidade emanadora de vida e de cura, experiências de governo,
experiências de responsabilidade de autonomia, de decisão, de verdade,
foram bem mais livres do que são agora, essa escala de cada um de vós
foi partida no final da Atlântida, ou foi remanejada, e hoje é como se
vocês sentissem, por um lado a baixa auto estima de saberem que são
muito mais luz mas não conseguem exprimi-la, e aquilo que conseguem
exprimir parece um fragmento tão insignificante daquilo que nós
realmente sentimos que somos, que isso produz auto rejeição.
Por
outro lado a perca de poder, de competência e de lucidez desde a
Atlântida até hoje, gera uma falta de auto confiança e crise de
autoridade, ou seja, os 144.000 são seres que têm todas as bases para
permanecer estáveis, firmes, de coração aberto sem impor o seu amor aos
outros. Isto é fundamental não andar atrás do outro tentando perfumá-lo
com o nosso amor porque pode ser que ele não goste daquele perfume ou
não esteja ainda pronto.
Então,
os 144.000 são os seres que têm a base para poder, em qualquer
circunstância, funcionar como pilares calmos, estruturados, amorosos,
silenciosos, sólidos perante qualquer evento, porque eles têm a sua
psique fortemente enraizada num programa de ascensão colectivo que é
infalível. É só o indivíduo estar atento à sua força maciva, ao seu amor
inapto, ao seu poder natural, é só ele ter esta majestade, este método e
observar a sua grande realidade interna e permitir que isso se possa
instalar à superfície.
A
baixa auto estima que tem a ver com a dificuldade de exprimir a luz que
nós somos, tu podes ir pondo isso de parte porque uma parte é da
responsabilidade da matriz de controle e a outra parte é
responsabilidade da Hierarquia. Que nós somos co-responsáveis com a
matriz de controlo, somos, e também somos co-responsáveis com a
Hierarquia porque, como mónadas, somos parte dela, mas é importante que
esta personalidade, com toda a sua beleza, formação e natureza perceba
que ela não é ninguém, ela pouco pode fazer para a ampliação da luz
excepto aspirar ao alto, desapegar-se daquilo que já não é para ela e
entregar-se àquilo que ela sabe que é Maior.
ASPIRAÇÃO – DESAPEGO – ENTREGA
Depois
há a fruição da luz que é a Alegria. Quando um ser pratica este
triângulo anula a personalidade e a energia da alma é tudo o que uma
pessoa procura desde que nasceu.
Esta
baixa auto estima está relacionada com a desconfiança que não
conseguimos exprimir essa luz porque para que ela se possa exprimir, tem
de haver sincronia com os 144.000.
A
falta de auto confiança e a crise de autoridade que as pessoas sentem
para assumir a sua tarefa está enraizado no facto de que temos a memória
da Atlântida onde tivemos muito maior poder, majestade, amplitude.
O
que os Irmãos dizem é: “Entrega o teu passado e avança. Ocupa-te menos
de ti e mais dos outros. Entrega o Carma à Hierarquia e recebe o Darma.
Entrega o Carma e o Darma à Hierarquia e recebe o Serviço. Entrega o
Carma, o Darma e o Serviço à Hierarquia e recebe a revelação final – o
Desígnio”.
Trata-se
de a pessoa desistir de resolver consigo, para si e por si o seu
problema e abrir-se profundamente, depois deixar a abertura actuar,
deixar a luz entrar. Nunca foi tão essencial o acto de abertura ao Alto.
Estar aberto àquilo que nós sabemos que é maior do que nós.
A mente não é chamada para aqui. Se o ego diz: “mas eu quero brincar mais um pouco” deixa-o falar!
Nem
que um indivíduo tenha que se atirar ao chão 15 vezes por dia até isto
ficar impresso no seu campo electromagnético. Se o ego se revoltar está
tudo bem, significa que o processo está avançado. Seria grave se ele não
se revoltasse, essa revolta é sagrada uma vez que isto não são assuntos
normais, uma vez que isto é a crise final do planeta. Isto é a situação
crucial em que muito se perde e muito se ganha, uma vez que isto é o
chamado à lucidez mundial. Se o indivíduo tiver que se deitar no chão 10
vezes por dia, deita! Ele faça o que quiser, mas é para o “OUTRO”
descer e este é para receber o “OUTRO” e se o indivíduo não souber como é
que se faz, que vá pelo físico, que se deite no chão de cabeça para
baixo até que fique impresso no campo magnético a luz da alma.
Ninguém
vai viver este processo e eu gostava de saber porquê. Porque eu estou a
falar e as pessoas estão a dormir! Eu necessito de uma vibração de
invasão do meu espaço: criativa, destrutiva, ambivalente. O
processo criativo implica polaridades e o emissor tem que sentir que as
pessoas não estão simplesmente com os ouvidos abertos. O cérebro,
coitado, tem de ficar a registar aquela onda sonora que o “outro” está
ali a falar. Mas eu já nem estou cá... aliás, essa é a tendência, é para
não estar cá, uma vez que o “homem” fala durante anos e não se cala,
ele vai continuar a falar durante anos e não se cala, e não há perigo,
em caso de dúvida vai-se até lá, porque ele está lá a falar
interminavelmente, e como o “homem” não se cala, isto é um dado
adquirido e, de repente, isto que deverá ser um processo de crescimento,
de lucidez e expansão, pode-se transformar numa coisa cristóide em vez
de crística e, de repente, estamos na missa outra vez.
Claro
que uma pessoa tem um certo pudor e não vem para aqui com um balde de
água atirar para cima de vocês, mas há alturas que é exactamente isso
que apetece, chegar aqui e, em vez de falar, pegar em dois baldes de
água e atirar um para a esquerda e outro para a direita e dá uma bela de
uma electrocussão com a água fria em Janeiro e vamos todos molhados e
chocados para casa a pensar o que é que deu na cabeça dele para nos
invadir desta maneira. Mas é que ele já não tem mais forma de comunicar
que...., pois..., um dia vai ter que ser com um balde de água!
E,
a partir de um certo momento estes servidores começam a entrar em
contacto com estes 24 portais e é a mónada que faz a ligação.
(...)
Estes
são 12 dos 24 portais que são os pontos de recepção que, à medida que
vão sendo activados pela Hierarquia e pelas nossas mónadas, a energia
crística do portal principal pode ser desperta.
As glândulas são passivas em relação à pineal, é esta que emana a emissão principal.
Vamos observar que centenas de pessoas vão ser levadas, sem saber, vão ter sonhos ou estar em ressonância com estas regiões.
Estes
12 portais são os portais menores (receptores), o portal que deverá
emanar a nota principal e que ilumina todos estes 24 pontos no País, o
local físico, é prematuro falar sobre ele.
Se
eu compreender que a falta de confiança e de auto estima tem a ver com o
facto de a luz que tu és não puder ser desperta sem que o contingente
que tu deves servir com essa luz tenha despertado também, nós ficamos
muito mais serenos em relação à dificuldade de conciliar a memória
cósmica que nós temos, que nós somos, com os factos psicológicos e
existenciais aqui em baixo. Conciliar a memória cósmica de que são
servidores nos planos profundos de ordens angélicas, de ordens de
Mestres cósmicos, de ordens galácticas.
O
facto de nós termos esta dificuldade bem profunda impressa em conciliar
esta realidade tridimensional, o aprender a conciliar isto não tem a
ver com o exercício de cair no chão sempre que for necessário, porque
entretanto já se esqueceu do seu ser maior, antes pelo contrário,
porque, cada vez que tu cais no chão, tu fazes uma perfuração na matriz
de controle, uma vez que a matriz de controle é morna, subliminar e
penetra nos 5 pontos dorsais da coluna vertebral (alta maior, medula
oblongata, entre as omoplatas...).
Eu
tenho que encontrar a minha forma de quebrar a matriz de controle,
depois ela volta, porque é endócrina, é neurológica, é a nível das
sinapses cerebrais, é no campo electromagnético onde os disparos
acontecem, então, o indivíduo tem de continuar – tarefa do Guerreiro.
A
tarefa do 1º Raio é a capacidade de persistir independentemente dos
obstáculos. Cada ser tem a sua forma de encontrar a corrente eléctrica
que ilumina o rosto, e é nesse estado que nós pudemos aproximar-nos do
campo etérico dos portais de Lis.
Os
portais lidam com éter e todos eles estão ligados com os padrões dos
descobrimentos no mundo inteiro e isso forma a matriz de Portugal que é
um dos instrumentos principais do Cristo.
Na
sua aproximação ao planeta, essa corrente viva irá ancorar em vários
pontos da Terra, mas a tarefa dos descobrimentos foi espalhar estas
sondas e no momento em que se der a activação do portal principal,
espalha-se pelos 24 portais menores e acende em todos os padrões a sua
vibração interna. Parece uma história de encantar!!
Quando
se trabalha a pedra há uma enorme quantidade de intenção criadora que
fica impressa. Trabalhar dias para fazer uma escultura esotérica como os
padrão dos descobrimentos, implica que uma intenção criadora firme
fique impressa na pedra, e esses escultores tinham por detrás a energia
da Hierarquia irradiando a vibração magnética que devia estar ali
presente e que faz com que o objecto, como um talismã, tenha a
capacidade de fazer arco com a sua fonte original que está em Tomar.
O
ponto externo de controle da matriz de Portugal tem muito a ver com
Dornes e Tomar. É ali que está a base que activa toda a matriz dos 24
portais menores mais os padrões dos descobrimentos no mundo inteiro, e o
ponto mais interno é LIS.
Temos
LIS/DORNES/TOMAR e, a partir daí, a sincronização com os 24 portais
menores e com toda a matriz portuguesa espalhada pelo mundo.
Esses
artefactos têm a capacidade de espalhar pelo planeta uma frequência
electromagnética que acelera profundamente a dissolução do controle
psicossomático, neurológico, sobre as sinapses e, portanto, a verdadeira
liberdade do Homem.
O
que pode acontecer é as pessoas nos próximos tempos serem levadas a
estes portais. Há alguns que não foram aqui colocados por ser demasiado
cedo. Eles estão ainda a ser percebidos pois a captação e percepção
destes portais é o trabalho de várias pessoas.
Se
eu for levado a uma destas zonas ou se a energia actuar, é muito
importante eu tomar consciência que eu estou aqui porque a minha mónada
está a usar os meus veículos, para, através do plano etérico, contribuir
para o despertar deste portal.
É
a pessoa chegar e ter consciência que foi ali levada pela mónada e não
vai acrescentar nada senão ficar quieto. A engenharia angélica já está a
tratar disto. Eu vim aqui porque a minha mónada precisa que os meus
corpos estejam aqui para acelerar o processo. Então, o indivíduo
senta-se e deixa o trabalho cósmico acontecer.
(...)
Uma
vez chamado, o indivíduo chega ali, entrega-se à mónada e fica quieto
rendendo-se completamente à energia da mónada. Existem mantras,
invocações, trabalhos activos que podem ser feitos, mas nada se compara
com o trabalho de chegar e render-se completamente à energia da mónada.
Estar despejado de qualquer intenção excepto a de ser a expressão viva
da LEI naquela zona, naquele momento, porque o portal é uma entidade que
exige um incrível detalhe vibracional para ser aberto.
O
resultado de um portal aberto é a irradiação de uma frequência que se
sobrepõe à matriz de controle, anula certas frequências cerebrais na
população da zona, interfere no pensamento, nos sentimentos, no sistema
nervoso e, portanto, na capacidade de iluminação da Humanidade.
Um
portal é um poro vivo entre duas dimensões. A activação de um portal
está ligada ao 5º Raio – Precisão Vibratória. O portal só faz a ligação
quando os que estão do lado de cá do portal têm exactamente a mesma
vibração do que está do lado de lá do portal. Isso rompe a última
membrana que separa as duas dimensões e o portal fica aberto espalhando a
sua energia de uma forma imensa.
Às
vezes nós vamos para uma zona dessas levando as nossas ideosincrasias
espirituais, só que eu posso chegar ali e vibrar a minha personalidade
espiritualizada e isso é um horror em comparação com o portal!!!
Esta
rede de 24 portais é o lado, por enquanto oculto, da acção da energia
crística que deverá descer em Portugal, porque cada um deste portais tem
uma ligação a pontos específicos na Terra.
Quando
um ser humano está vazio de si, ele primeiro tem que aprender que não
tem nada a perder porque não ganhou nada, porque nada é dele (8 nobres
verdades de Buda).
Quando
um ser humano está vazio de si o céu e a Terra tocam-se. Quando um ser
humano está vazio de si ele está preenchido por si, pela sua divindade
viva e aí nós podemos dizer que o céu e a Terra se tocam e a Terra é
curada.
O processo de aproximação a estes 24 portais dá-se no vazio, em nome do vazio para o vazio.
Tu
vais, nesse processo, na entrega de ti ao vazio, tu ligas o céu e a
Terra, o que equivale a dizer que contribuís-te para que esse portal se
torne uma entidade viva e não uma entidade adormecida.
Fonte:Site PortoGraal
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Transcrição de Alice Jorge
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