O QUE É OBSESSÃO?

• Evangelho – Cap. 28 - A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo;
• Livro dos Médiuns – Cap. 23 - A obsessão é o domínio que certos Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas;
• A Gênese – Cap. 14 - 45 - Chama-se obsessão a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo...
• Obras Póstumas – Parág. 7 - A obsessão consiste no domínio que os maus Espíritos assumem sobre certas pessoas com o objectivo de as escravizar e submeter à vontade delas, pelo prazer que experimentam em fazer o mal.
QUEM É O OBSESSOR? Aquele que importuna , persegue, atormenta. O obsessor é uma pessoa como nós, não é um monstro teratológico saída das trevas, não é diferente, que só vive de crueldades, nem um condenado sem remissão pela justiça divina. É alguém que talvez amamos outrora ou um ser desesperado pelas crueldades que recebeu de nós. O obsessor é o irmão, a quem os sofrimentos e desenganos desequilibraram, certamente com a nossa participação.
QUEM É O OBSIDIADO?
Aquele que é importunado , perseguido, atormentado. O obsidiado de hoje pode ser o algoz de ontem e que agora se apresenta como vítima. Ou então, é o comparsa de crimes, que o cúmplice não quer perder, tudo fazendo para cerceá-lo em sua trajectória.
QUANDO É OBSESSÃO
A influência espiritual só é qualificada como obsessão quando se observa uma perturbação constante. Se a influência verificada é apenas esporádica, ela não se caracterizará como uma obsessão. Uma pessoa, vez por outra, pode ter um pesadelo, entrar num estado de tristeza ou sentir qualquer dos sintomas citados, sem que esteja sendo vítima da obsessão. O que caracterizará a fenomenologia
obsessiva é a insistência desses estados mórbidos em incomodar a pessoa desajustada. Os sintomas relacionados abaixo se permanecerem constantes em uma pessoa podem ser indicadores de processos obsessivos:
Depressão, angústia e tristeza
- Pesadelos constantes
- Tendência ao vício
- Agressividade além do normal
- Abandono da vida social ou familiar
- Ruídos estranhos à própria volta
- Visão frequente de vultos
- Impressão de ouvir vozes
Allan Kardec na Q. 459 do LE aborda o assunto da interferência dos Espíritos em nossa vida. Os Espíritos influem em nossos pensamentos e atos?
R. Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto que de ordinário, são eles que vos dirigem. Acrescentamos: Mas eles somente nos influenciam ou nos dirigem quando consentimos.
R. Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto que de ordinário, são eles que vos dirigem. Acrescentamos: Mas eles somente nos influenciam ou nos dirigem quando consentimos.
CAUSA DE OBSESSÕES
A obsessão sempre decorre de uma imperfeição moral. Para eliminar as más influenciações é indispensável destruir a causa de atracão. O remédio mais eficaz contra as más influenciações espirituais é a vigilância constante contra as nossas imperfeições morais para que consigamos permanecer o mais equilibrado possível.


• Relativas ao passado: Vingança, Ódio, Revolta, Mágoas, Paixões, Heranças, Partilha Mal Distribuída, antipatias, etc.
• Mediunidade mal empregada. As obsessões de causas morais são aquelas provocadas pela má conduta do indivíduo na vida quotidiana. Vícios mundanos, como o cigarro, a bebida em excesso, o cultivo do orgulho, do egoísmo, da maledicência, da violência, da avareza, da sensualidade doentia e da luxúria, poderão ligar-nos a entidades espirituais infelizes que, mesmo desencarnadas, não se desapegaram dos prazeres materiais.
Esses Espíritos ligam-se aos "vivos" para satisfazerem seus desejos primitivos, tratando as pessoas como se fossem a extensão de seus
interesses no plano material As obsessões relativas ao passado são aquelas provenientes das suas experiências reencarnatórias, por ignorância ou livre arbítrio, uma entidade pode cometer faltas graves em prejuízo do próximo. Se a
desavença entre eles gerar ódio, o desentendimento poderá perdurar por encarnações a fio, despontando nos desafectos, brigas, desejos de vingança e perseguição.
A obsessão só se instala na mente do paciente quando o obsessor encontra fraquezas morais que possam ser exploradas. São pontos fracos que, naturalmente, todos nós temos, pela imperfeição que nos caracteriza. Deste modo, conclui-se que todos estamos sujeitos à obsessão. Os indivíduos enfraquecidos moralmente, com falhas de caráter, vícios etc, estarão mais sujeitos à obsessão.
O Espírito obsessor, conhecendo as fraquezas morais do enfermo, vai aos poucos obtendo acesso à sua área mental, chegando em alguns casos a dominá-lo. Se a obsessão se intensificar, e não for tratada espiritualmente em tempo hábil, ocorrerá um aumento de afinidade fluídica entre obsessor e obsedado, o que poderá acarretar no agravamento da enfermidade.
OBSESSÃO: PERIGO DA MEDIUNIDADE

Geralmente a obsessão começa sob a forma simples, usando os obsessores de vários artifícios para conseguirem o seu intento. Pode evoluir para a fascinação quando o médium acha que à assistido por Espíritos superiores, que na verdade não passam de mistificadores, que sabem explorar sua vaidade, lisonjeando suas faculdades e colocando-o como um "missionário"
com importante papel no mundo.
A evolução pode seguir seu curso normal chegando o médium ao estágio da subjugação quando o obsessor domina completamente, tanto sua inteligência quanto sua vontade. Pelo fato do médium possuir maior sensibilidade, o torna mais acessível à ação dos Espíritos do que as pessoas comuns; os Espíritos agem sobre o médium através dos pensamentos, envolvendo-o com os seus fluidos que o embaraçam. É um verdadeiro processo de enreda-mento fluídico.
A presença física do obsessor nem sempre é verificada, porém a sua ação é notada pelos resultados de sua influência sobre a mente do médium que lhe está sujeito. _ distância, por um fenómeno telepático, pode o obsessor acionar os mecanismos que deseja como um operador de rádio. É lógico que para isso acontecer, devem os dois, médiuns e obsessor, estar vinculados pelo passado ou por se encontrarem na mesma faixa vibratório, que os identifica.
A renovação espiritual do médium é factor preponderante na solução do problema.


COMO SE RECONHECE A OBSESSÃO

1ª - Persistência de um Espírito em se comunicar, bom ou mau grado, pela escrita, pela audição, pela tiptologia, etc., opondo-se a que outros Espíritos o façam;
2ª - Ilusão que, não obstante a inteligência do médium, o impede de reconhecer a falsidade e o ridículo das comunicações que recebe;
3ª - Crença na infa-bilidade e na identidade absoluta dos Espíritos que se comunicam e que, sob nomes respeitáveis e venerados, dizem coisas falsas ou absurdas;
4ª - Confiança do médium nos elogios que lhe dispensam os Espíritos que por ele se comunicam;
5ª - Disposição para se afastar das pessoas que podem emitir opiniões aproveitáveis;
5ª - Disposição para se afastar das pessoas que podem emitir opiniões aproveitáveis;
6ª - Tomar a mal a crítica das comunicações que recebe;
7ª - Necessidade incessante e inoportuna de escrever;
8ª - Constrangimento físico qualquer, dominando-lhe a vontade e forçando-o a agir ou falar a seu mau grado;
9ª - Rumores e desordens persistentes ao redor do médium, sendo ele de tudo a causa e o objeto.
(O Livro dos Médiuns - Cap. XXIII nº 243).

1ª - OBSESSÃO SIMPLES:
O Espírito inferior procura, através sua tenacidade, sua persistência, intrometer-se na vida do obsidiado, dando-lhe as mais estranhas sugestões que no mais das vezes contrariam a forma habitual de proceder e pensar da vítima. Esta, com um pouco de critério e auto-análise, facilmente identifica que está sob a influência de um Espírito inferior, e cuidando-se devidamente, comportando-se
cristão-mente, não lhe oferecerá campo mental favorável à sua acção. Procurando viver em clima de elevação, através de boas leituras, de preces, de convívio com
pessoas honestas e sérias, em ambientes em que se dedicam à prática do bem, estará pautando a sua vida de acordo com os ditames do Cristo, livrando-se da ação do obsessor.

3ª SUBJUGAÇÃO:

DESOBSESSÃO
COMBATE À OBSESSÃO
No que diz respeito ao problema das obsessões espirituais, o paciente é, também, o agente da própria cura. A participação do “enfermo” no seu tratamento, é condição básica para o êxito da sua recuperação... As imperfeições morais no obsidiado constituem, frequentemente, um obstáculo à sua libertação (Livro dos Médiuns, ítem 252)
DOUTRINAÇÃO DO ESPÍRITO OBSESSOR


Todos os fatos narrados nessas comunicações mediúnicas são de caráter íntimo e não deverão ser revelados nem para o paciente, nem para outros membros do centro espírita que não façam parte da equipe que cuida dessa tarefa. Pode-se dizer a uma pessoa que ela tem um problema espiritual e que será ajudada pela casa espírita, sem que se tenha de tratar de detalhes. Dizer a alguém que está perturbado, que ele foi um carrasco ou um suicida numa outra encarnação, só vai complicar sua situação mental e deixá-lo mais desequilibrado ainda.
Ressaltamos que as condições morais elevadas do doutrinador e dos médiuns que vão tratar das evocações e instrução de obsessores, são essenciais para o sucesso da tarefa libertadora nos procedimentos desobsessivos.
NEM SÓ O OBSESSOR PRECISA DE ESCLARECIMENTO
No processo desobsessivo , muitas vezes, a atenção se volta de modo muito intenso para os obsessores. A primeira providência, segundo se crê, é a de doutrinar os perseguidores invisíveis. Todo esforço poderá ser improdutivo se não cuidarmos com igual ou até mais atenção do obsidiado. Esclarecer o obsidiado é fazê-lo sentir o quanto é essencial a sua participação o tratamento.
MEIOS DE COMBATER À OBSESSÃO

Quando chegar na fase da subjugação primeiro precisa-se tratar o espírito obsessor leva-lo a arrepender-se do mal que está praticando. Assim que o obsidiado apresente as primeiras melhoras deve se iniciar o seu processo de desobsessão. Convertido o obsessor, o ex-obsidiado deve ser esclarecido quanto a necessidade de modificação dos seus padrões de vida, mormente no que diz respeito à vida moral, a fim de não cair em nova obsessão.
RECURSOS PARA COMBATER A OBSESSÃO

ATENDIMENTO FRATERNO

Um fluido mau não pode ser eliminado por outro igualmente mau, preciso se faz expelir um fluido mau com o auxílio de um fluido melhor (Livro dos Espíritos – Q. 479). Renovação de energias doentias por energias saudáveis, se dá através da prece, passe, irradiação e da água fluidificada.
CADA UM DEVE FAZER A SUA PARTE

CONSCIENTIZAÇÃO DA FAMÍLIA DO OBSIDIADO

RESTRIÇÕES DA FAMÍLIA

QUANDO A FAMÍLIA AJUDA
Quando o obsidiado e os familiares envolvidos compreendem a situação, e concorrem com suas vontades e preces, o trabalho se torna menos difícil. Por isso, sempre que possível a família deve receber orientações que esclarecem quanto à sua conduta e participação no tratamento do obsidiado.
PROFILAXIA DAS OBSESSÕES

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