A percepção da realidade que nos cerca dá-se de forma não integral, ou seja, dá-se de forma parcial. No entanto, a maioria de nós não faz ideia que seja assim. Percebemos e registramos apenas ínfima gama de informações de tudo que acontece ao nosso derredor, seja pela limitação actual de nossos sentidos principais ou mesmo daquele sentido que muitos chamam sensitividade. Nossos implementos de manifestação física dão-nos possibilidades diversas, mas impedem-nos de perceber, enxergar, ouvir, ver e sentir quase tudo que acontece próximo a nós. Há sérias fontes que já afirmaram que percebemos apenas 1/8 de tudo que está a nossa volta.
Quando conseguirmos a definitiva ascensão para a glória e felicidade em nossa orbe nosso corpo físico harmonizará consigo mesmo plenamente e com a natureza e suas Leis, que subordinadas ás Leis Universais e por igual consequência ás Leis Divinas. Para bem entenderem o que digo pensem na água que ao jorrar em um plano rústico se adapta ás sinuosidades e relevos deste plano material. E esta água ao contacto com um plano onde a primazia seja de simetria perfeita ao liquido que há-de movimentar-se sem quaisquer resistências ou embargos. Limitando-se assim apenas a percorrer seu caminho de forma plena.
Assim em igual é nosso palmilhar na vida, percorremos imensas veredas e paisagens, vivenciamos diversas experiências e concorremos a cada segundo para novas aprendizagens. Cujos méritos ou deméritos á frente das situações mais diversas qualificam-nos ou restringe-nos a novas paragens. Para as quais somente seguimos quando vencemos a etapa anterior. Qual o exemplo da água assim também é nossa trajetória, ora mais sinuosa ora mais corrente e uniforme. Como será depende unicamente de nós mesmos pelas decisões que tomemos. Somos aquilo que pensamos, comemos, respiramos, ouvimos, falamos... Mas muito mais aquilo que sentimos.
O sol irradiador de bênçãos em nossos cotidianos chama-se amor. Não importam os rótulos a que necessitemos estar mais diretamente ligados. O ensejo das forças magistrais do eterno chega-nos de diversas formas, de acordo com a nossa aceitação pela cultura de que façamos parte, experiências diversas, aspirações de vida, sentimento e convicções que tenhamos. Mas ainda assim há um ponto a considerar que diz respeito de como se efetua no dia a dia as religiosidades em nossa vida. Não falamos religiosidades apenas no sentido de religião mas muito mais que isto, fazemos referencia aos nossos hábitos de sentir, ver, alimentar, vestir, falar...
Tudo que façamos desta ou daquela maneira define nossas religiosidades pessoais que estarão sempre dependentes, partilhantes e participantes, mais ou menos ativas das religiosidades dos outros. Sejam pessoas mais próximas que estejam sempre do nosso lado, alguém que se veja na rua uma única vez, ou pessoas que residam em outras regiões do mundo.
A divindade é única, mas cada cultura, povo, religião ou individuo costuma chamá-la de acordo com o que aprendeu. Sejam quais nomes dermos, será sempre suprema inteligência, muitas vezes representada por diversos auxiliares que também recebem vários nomes a depender de como são vistos, entendidos e interpretados e mesmo como se apresentam diante de cada grupo maior ou menor e como este grupo os consegue entender pelo que já têm como verdade anterior que define sua parcialidade na consideração e entendimento. As verdades, no entanto são as mesmas, Deus jamais deixaria um ponto no globo sem o seu amparo de consolação e exemplificação.
Para atingirmos a realização daquilo que muitos acreditam serem façanhas na modificação interior de cada um, e muitos acreditam ser quase impossível será necessário antes de tudo que nos espiritualizemos e façamos reformas intimas. Abrigados sempre na sabedoria eterna, cujo recipiente principal é o bem empirizado nas rédeas de si pelos grandes ensinamentos que tantos mestres vêm trazendo à sequência de séculos e séculos a encorajar-nos à labuta da própria redenção, frente à nossa constante necessidade de mudar rumo ao melhor.
Concordando as mais das vezes com práticas que firam nossas concepções mais amadas não conseguiremos em hipótese alguma o paralelo com as forças maiores que vigem na orbe a nos resguarda a possibilidade de avanço sem tantos tropeços. Mas estas mesmas forças espirituais ou se preferirem astrais, que nos ajudam na caminhada, não interferem diretamente em nossas decisões. Pois caso contrário burlariam a Lei do Universo chamada Lei de livre-arbítrio ou de livre-decisão, e o que é de Lei segue as diretrizes Divinas.
Que possamos sempre, ir na busca da felicidade, à qual cada um entenda deva ser, caminhando sem cessar para que a luz nunca deixe de estar acesa na chama da esperança e zelo por nós mesmos e por aqueles a quem mais amamos.
Meus irmãos, muita luz em vossos caminhos!
Chel Anior
Canal: Luziel
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